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19/11/2024

A morte em decorrência do pecado e a vida como Graça recebida pela obra de Cristo.


Pregação feita no culto da Capelania Evangélica do Hospital São Paulo dia 16/11/2024 em Efésios 2: 1 a 5, sobre o tema da morte em decorrência do pecado e da vida decorrente da obra salvadora realizada pelo Senhor Jesus, a Graça de Deus que recebemos pela fé no Evangelho.

"Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)..."

(Efésios, 2: 1 - 5)

22/10/2024

Deus nos atribui grandiosíssimo valor


Nesta longa estrada da vida...

A Bíblia usa diversas figuras para descrever a vida: um sopro, erva do campo, um grão de areia...

Diante da grandiosidade de todo o universo e da infinitude do tempo nós somos muito pequenos e limitados, o nosso tempo por aqui nesta vida é ínfimo e as nossas realizações variam de grandeza e importância se compararmos o que as pessoas fazem entre si, mas sempre serão minúsculas se comparadas à grandeza do que Deus, o Criador e sustentador do universo, fez e faz. 

E é Deus, o soberano e Todo-Poderoso que é muitíssimo distinto de nós, tanto em grandeza como em poder, em infinitude e santidade, que apesar da nossa pequenez nos atribui grandiosíssimo valor na medida em que nos fez à sua imagem e semelhança e, mesmo com a nossa degeneração pelo pecado nos amou, mandando o seu Filho Santo e amado, Jesus, para vir ao mundo, fazendo de si mesmo um de nós em nossa humanidade para dar a sua própria vida pela nossa para redimir a muitos da condenação do pecado e nos elevarmos à digníssima e graciosa condição de sermos, também, filhos de Deus.

Não existe dignidade maior que algo tão efêmero possa receber quanto o amor de Deus que foi evidenciado na vida e na obra do Senhor Jesus Cristo em nos salvar da maldição do pecado e nos conceder a graça do perdão e da vida eterna como participantes da sua glória na presença do, agora, nosso Deus e Pai. 

Volte-se para o Senhor Jesus, Ele é a ressurreição e a vida, a nossa verdadeira esperança e refúgio salvador. É nele que encontramos o amor de Deus. Todos somos como crianças feridas e cansadas que são recebidas pelos seus braços.

"Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?"

Mateus, 6: 26

"Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas."

Mateus, 11: 28, 29


Veja também:

Quem ensinou aos pássaros?

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/12/quem-ensinou-aos-passaros-dependerem.html

18/10/2024

Jesus de esquerda? Não, Lula é um ignorante mentiroso!

 

Isso aí é tão lixo que é difícil comentar com alguma paciência. 

Já escrevi diversos textos sobre a completa incompatibilidade entre a fé cristã bíblica e o pensamento esquerdista. Tem dois links abaixo sobre isso.

Mas NÃO, Jesus não era nem esquerdista, nem progressista! Ainda que essas terminologias e as ideologias que compõem essas terminologias tenham sido elaboradas muitos séculos depois do tempo em que o Senhor Jesus viveu neste mundo (Karl Marx viveu no século XIX), Jesus não pregou nem praticou nada que sequer se parecesse com as ideologias políticas das esquerdas. Ele confrontava as invencionices das tradições dos homens, e não a velha Lei de Deus, que reafirmava.

O Senhor Jesus cumpriu toda a Lei e dentre as exigências divinas Ele reafirmou, por exemplo, o "não cobiçarás as coisas do teu próximo" e reafirmou as penas para quem rouba, mata, mente ou pratica idolatria. Ele ensinou sobre as autonomias nos tratados entre senhores e servos, sobre os diferentes pagamentos nas diferentes medidas e as diferentes distribuições dos talentos. Ele ensinou a sermos sempre fiéis, seja no muito ou no pouco e jamais ensinou sobre o nivelamento dessas posses. Ele não pregou sobre justiça social, mas sim sobre justiça (como aplicação da Lei) e sobre misericórdia (e as multiplicações de pães e peixes não eram sinais para a justiça social, mas sim para a misericórdia e para a providência) e Ele fez clara distinção entre o Reino de Deus e a sua justiça dos demais reinos, a partir do reino de Roma como também dos reis e autoridades dos reinos deste mundo. 

A justiça e a redenção pelo Estado secular jamais foram expectativas do Senhor Jesus, mas sim de Judas, o traidor, que como zelote que era, ansiava por um Cristo guerreiro e revolucionário, coisas que o Senhor Jesus não foi, pois deixou claro que o seu Reino não era desse mundo, mas que já era chegado através do Evangelho e praticado de forma incipiente na Igreja, não no Estado nem nos reinos deste mundo.

Lula é um ignorante, é mal-intencionado, é um inimigo de Cristo e é mentiroso! Crente que lhe dá ouvidos é tolo, pois não discerne a voz do Senhor das vozes dos lobos.

Veja também:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/04/o-projeto-do-colapso-da-civilizacao.html

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/01/lideres-eclesiasticos-de-esquerda.html

19/09/2024

O amor de Deus e o inferno

 


O amor de Deus e o inferno

Ninguém jamais evidenciou tanto amor verdadeiro, de forma dedicada, qualitativa e quantitativa quanto o Senhor Jesus. 

Ele veio ao mundo por causa do amor de Deus-Pai pela sua criação para redimí-la das maldições do pecado, para nos reconciliar com Deus e nos livrar do inferno. 

E mesmo sendo Ele, a manifestação plena do amor de Deus sendo praticado e comprovado neste mundo, ninguém falou e ensinou tanto quanto o Senhor Jesus sobre a realidade do juízo de Deus sobre os réprobos - aqueles que desprezam a Graça do Evangelho e que resistem à sua ordem do arrependimento porque perseveram na vida de pecado em rebelião contra Deus ao persistirem como não convertidos. O pecado é tão grave perante Deus que o modo de vida em rebelião às suas leis faz de nós objetos da sua ira, da sua justiça, porque a Santidade de Deus e o pecado são irreconciliáveis e isso faz de nós inimigos, sendo o homem um blasfemo produtor de ídolos, um iníquo que se opõe à Lei e à santidade do Deus que é o criador e o sustentador de todas as coisas e que não tem essa humanidade por inocente. E por isso Deus exercerá o seu juízo santo, banindo todo iníquo da sua presença abençoadora, impondo sobre eles as duras e eternas consequências por terem amado e se devotado às suas rebeliões numa morte eterna, porém plenamente consciente e destituída de todo bem que de Deus procede, de toda Graça comum que está derramada no mundo - e isso é o inferno, um mal iminente que só pode ser mudado se o Messias de Deus assumir as condenações e pagar por elas em lugar dos culpados, substituindo-os em seus suplícios, e foi exatamente isso que o Senhor Jesus fez, ao morrer no lugar de muitos pecadores no holocausto da cruz. A morte do Senhor foi substitutiva, Ele morreu em nosso lugar para nos arrancar da maldição do pecado, nos outorgar perdão e atribuir a sua vida, a sua justiça e as suas glórias vindouras - e isso é o Evangelho!

Na Bíblia é Jesus Cristo quem mais ensina e alerta sobre a realidade do inferno - e nEle se prova que a exposição do amor de Deus à humanidade perdida neste mundo caído deve ser acompanhada da exposição da igualmente verdadeira realidade do juízo de Deus, porque o amor de Deus é Santo, e Deus é tanto amor quanto é justo, sendo o amor e a justiça dois atributos de Deus que não existem em separado.

A pregação da Graça de Deus, como expressão do seu amor, destituída das responsabilidades humanas diante da sua Lei e do Juízo é uma forma de se perverter a concepção, nas pessoas, do que é a Graça de Deus. Igrejas que não advertem sobre a gravidade dos pecados e da realidade do inferno não estão pregando o Evangelho direito. 

A exposição do amor de Deus começa na conscientização do pecado e do juízo vindouro: "arrependei-vos e crede no Evangelho!"


Veja também, o ódio à santidade de Deus:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/07/o-odio-santidade-de-deus.html


E se os mártires da igreja primitiva fossem adeptos do politicamente correto?

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2017/03/e-se-os-martires-da-igreja-primitiva.html

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Ed René Kivitz, mais uma vez vociferando contra Deus, contra sua Santidade e contra os seus justos e elevados desígnios. Eis um inimigo da fé, e de Cristo, e da sua igreja. Eis um profeta do anticristo, um vassalo de Satanás, o pai da mentira. Eis a voz do diabo sendo ouvida através de um filho seu. Sofismas são construções de falsa sabedoria, são armadilhas para arrastar incautos. Foi o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado e a manifestação máxima do amor de Deus Pai quem mais nos falou sobre a eternidade do inferno. 

Não haverá um único filho de Deus no inferno, mas certamente haverá um inferno para todos os que perseverarem em rebelião contra o único Deus Santo, Justíssimo e Todo-Poderoso. Ed René Kivitz está pagando para ver e suavizando o caminho da perdição para seus incautos ouvintes.

22/07/2024

Niilismo e ressurreição dos mortos


Niilismo e ressurreição dos mortos.

"Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos."

(1 Coríntios, 15: 32)

Se não houvesse ressurreição dos mortos, se o Senhor Jesus não tivesse ressuscitado, vencendo, assim, os poderes do pecado, e da morte, e do Diabo, e se nós mesmos não ressuscitarmos - os crentes para o triunfo do Senhor e os réprobos para receberem suas condenações no juízo vindouro -  então, sem ressurreição, tudo o que teríamos seria essa vida breve e efêmera e o melhor uso que nos sobraria para fazer com essa breve existência seria desfrutar ao máximo dos seus prazeres. 

Se não houvesse ressurreição, o niilismo seria a melhor forma de se viver (que desgraça!), o absoluto despropósito de existir que consiste apenas em satisfazer os desejos da carne. Sem a realidade da ressurreição o hedonismo seria o nossa regra moral e todos seríamos como porcos destinados ao abatedouro e que, enquanto o fim não vem, disputam entre si quem come mais, quem engorda mais, quem resiste mais...

Contudo a ressurreição é uma realidade e ela nos desperta do sono niilista para uma realidade muito maior. O Senhor Jesus Cristo já ressuscitou e agora vive e reina para sempre, e todos nós também ressuscitaremos, uns para as glórias da vida eterna e outros para a danação eterna no inferno. Os modos como lidamos com nossas culpas, com o arrependimento e com a fé no Senhor Jesus definem os nossos destinos eternos - tudo debaixo da soberana atuação do Deus Criador. Os salvos ressuscitarão para a vida eterna e os não salvos ressuscitarão para a condenação eterna. E porque a ressurreição é uma realidade nenhum de nós é indesculpável diante da oferta do Evangelho de conceder vida eterna nas glórias do Cordeiro de Deus àqueles que arrependidos dos seus pecados, crerem na sua Palavra - nada nos justifica dessa recusa.

*Leia todo o capítulo 15 de 1° Coríntios.

10/05/2024

Laodicéia


Laodicéia 

Esses nossos tempos são tão estranhos que já não basta o culto que deveria ser para a adoração a Deus ser transformado, em muitos casos, num entretenimento, num espetáculo de sentimentos e de emoções manipuladas que tem por objetivo servir às pessoas, à freguesia, com um produto terapêutico que as entorpeça e faça com que se sintam bem e encorajadas. Culto focado em Deus? Bobagem! O pragmatismo antropocêntrico gera frutos que enchem os olhos e - por que não? - também aos bolsos.

Tem sido reduzido a "preciosismo", ou "hipocrisia dos fariseus" e até "ridículo" valorizar o ordenamento bíblico, tratando como "legalismo" até mesmo as instruções sagradas do Novo Testamento. Pra quê atentar para os pormenores dos ensinos dos Apóstolos, como desdobramento e aplicação prática da obra do Senhor Jesus Cristo, se as tortuosas interferências e inovações dos homens parecem ser mais eficientes para que se alcancem os resultados que desejamos? "Fluidez" é a nova norma, não os velhos e pétreos fundamentos. Gostamos mais de psicologia e do marketing do que de doutrina. Por que adotar a disciplina bíblica se podemos fazer as pessoas se sentirem acolhidas de outras formas mais inclusivas?

Agora, em certos contextos, já não se pode mais falar para as pessoas que elas devem se arrepender dos seus pecados, pois deve-se simplesmente falar para elas sobre esperanças e consolações sem que se seja invasivo, nem que se corra o risco de ser ofensivo - ainda mais nesses tempos em que as pessoas se sentem ofendidas muito facilmente. Falem de Jesus sob medida para cada demanda, desmembrem-no ou criem uma caricatura, mas não falem de arrependimento de pecados nem da necessidade de conversão à fé exclusiva no Senhor conforme os rigorosos parâmetros bíblicos - porque esquecem-se que a porta é apertada o caminho que conduz à vida eterna é estreito.

Para quê pregar e ensinar textos bíblicos com todo o cuidado doutrinário, única fonte legítima de produção de fé, se podemos encher o recinto com música, com contação de testemunhos e com aconselhamentos da psicologia e de outras áreas pragmáticas? Para reforçar seus "pequenos desvios" nas constantes pitadas de fermento na massa, pastores que juraram lealdade aos fundamentos antigos agora se empenham para desqualificar até mesmo a teologia confessional. E na escassez de um pão ázimo eficiente para nutrir a fé dos crentes, dão a eles o pão fermentado dos entretenimentos. O que seria do culto se não tivéssemos algum grupo de louvor que nos agite nos shows gospels dominicais? Ouvir e cantar músicas motivacionais como se "deus" fosse um mordomo que me serve e que está ansioso para me "abraçar" como se fosse alguém carente e sempre querendo me abençoar como se eu fosse o centro do mundo é a preferência da maioria, e é isso que chamam de culto, ou melhor, de "nossos encontros". Comunhão é o que você "sente" nesse lugar, não a prática disciplinada e transformadora dos meios de Graça que foram ordenados por Deus para a prática quotidiana. Ouvir e compartilhar histórias de sucesso e de vitória e receber algumas instruções da psicologia ou do marketing empresarial atende aos anseios da maioria das pessoas. Bíblia? Só se for uma leitura bem rapidinha. Isso cansa e abordagens bajuladoras têm um efeito mais eficaz para que as pessoas se sintam acolhidas e amadas. Sermão expositivo? Não, pois nele não cabem as criatividades dos pregadores antenados e nós queremos novidades, queremos uma igreja contemporânea e relevante segundo os anseios do multiatarefado homem moderno!

E quanto aos pregadores? Ficou comum e recorrente muitos pastores transformarem a pregação e o ensino da Palavra de Deus num entretenimento impactante, num produto vendável e até mesmo num pretexto para a venda de viagens de turismo ao exterior, especialmente às terras bíblicas - lugares jamais visitados pelos pastores e teólogos fiéis ao Senhor que viveram antes da atual geração e a quem muitos se referem no bordão "somos como anões nos ombros de gigantes". Mercadejar a Palavra de Deus, uma prática execrada pelos Apóstolos, tornou-se comum nesses nossos tempos e bobo é quem não tira desse tipo de trabalho algum benefício mundano e não faz disso um comércio ou, no mínimo, recolha suas comissões. Afinal "uma mão lava a outra".

Tempos estranhos em que homens maus e indignos são alçados aos poderes como reflexo de uma sociedade decadente e muitas igrejas optam por viverem em bolhas onde ignoram esses fatos e sequer oram pelas autoridades e não se empenham na evangelização como a Bíblia manda. Igrejas inteiras que se resumem a entretenimento supostamente espiritual e praticam instrução rasa, panorâmica, superficial e terapêutica que não amadurece suas membresias, enquanto se omitem e se fecham na irrelevância diante das questões do seu tempo, e não se mobilizam em orações e ações nem quando ocorre alguma calamidade. Sal insípido, luz escondida e acovardada debaixo de um alqueire, ramo seco e infrutífero da videira prestes a ser quebrado pelo Senhor. Teu nome é Laodicéia, vai ver quem bate à tua porta, é alguém que está do lado de fora, não dentro das tuas reuniões de fraternidade em que vocês costumam se agradar do que são, quando, na verdade, deveriam estar com o rosto em terra em lamentos e em pranto. Se não te arrepender, o teu futuro será ruína.

*Laodicéia 

Significa: "aquela que é justa com sua comunidade" e foi uma cidade a sudoeste da atual Turquia e que atualmente está resumida a escombros. Nela existiu uma igreja no período apostólico, há muito tempo extinta, uma das sete igrejas da Ásia a quem o Apóstolo João destinou sua mensagem do Apocalipse.

A antiga igreja de Laodicéia é um "tipo" para um estereótipo de igreja atemporal que está em pleno funcionamento, mas que tem substituído a fidelidade ao Senhor pelo apreço de si mesma a ponto de o Senhor Jesus ter ânsias de vômito devido à sua mornidão e estar do seu lado de fora, não dentro, aconselhando-a a que se purifique - Apocalipse 3: 14 a 22.

11/04/2024

Meu Senhor Jesus me basta!

 


Meu Senhor Jesus me basta!

É impossível pregar a verdade da Palavra de Deus fielmente se não for no poder do Espírito Santo. O poder do Espírito Santo não é um complemento da pregação fiel, é causa dela e já está presente nela. Sem Ele essa pregação não ocorreria e as nossas atuações estariam limitadas ao poder humano e decadente da carne.

Aliás, o poder do Espírito Santo se comprova, justamente, em que se pregue e viva fielmente a Palavra de Deus, que Ele mesmo inspirou e da qual é o verdadeiro mestre, para que se viva e anuncie a Graça do Senhor Jesus Cristo, o poder do Evangelho. É um milagre compreender a Palavra de Deus em meio a tantos que a distorcem, em meio a tantas mentiras disseminadas pelo mundo. É impossível crer verdadeiramente no Senhor Jesus Cristo senão pela atuação do Espírito Santo no nosso convencimento do juízo, do pecado e da justiça e seria impossível a palavra de Deus produzir em nós a fé necessária se o Espírito Santo não nos iluminasse para compreendermos a verdade que de Deus procede.

A glória do Espírito Santo reside na nossa compreensão de quem é o Senhor Jesus Cristo. Ele é como um holofote que jamais apontou para si mesmo, mas para o Unigênito de Deus e Senhor dos senhores, o Deus encarnado que se fez um de nós para nos salvar com a sua morte substitutiva na cruz. Aquele era o meu lugar, mas o meu inferno foi sofrido pelo meu Salvador para que minhas dívidas fossem pagas, e agora justificado pela fé no Cordeiro de Deus que tirou meus pecados eu fui salvo e adotado pelo Deus-Pai como mais um filho dentre todo o povo que foi comprado pelo sangue de Cristo para vivermos na eternidade desfrutando das glórias do nosso Salvador - agora o Primogênito dentre muitos irmãos!

Portanto, os que anseiam por atuações do Espírito Santo que vão além dessas suas atuações que são eficazes e constantes, os que assim anseiam querem, na verdade, é um misticismo idólatra carnal e pecaminoso porque para Eles a Graça de Deus e o poder do Evangelho não lhes bastam. Eles querem extravagâncias para si mesmos onde deve existir apenas a glória do Cordeiro de Deus.

Porém, para os que foram verdadeiramente iluminados pelo Espírito Santo para reconhecerem ao Senhor Jesus e se submeterem a Ele, essa maravilhosa Graça lhes basta, porque é coisa sublime e incomparável ter sido salvo pelo Senhor Jesus para viver em sua presença para a sua glória e ter verdadeira comunhão com Deus através do Verbo que se faz verdadeiramente conhecido pelas Escrituras.

E todas as coisas boas que podemos experimentar nesta vida não se comparam com as glórias superiores que estão reservadas aos crentes no Senhor Jesus na vida vindoura, quando finalmente veremos o nosso Senhor face a face e desfrutarmos da plenitude do seu triunfo.

27/02/2024

A religião do esqueleto adornado

 


O problema do desvio religioso praticado pelos fariseus nos tempos de Jesus era que tudo parecia normal, a religião estava mantida e em pleno funcionamento, os fariseus e os demais mestres da Lei liam e ensinavam as Escrituras, as supostas adorações a Deus eram praticadas, nos sábados o templo e as sinagogas eram frequentados, eles oravam, eles eram rigorosos com questões litúrgicas, rigorosos com suas vestes, com a alimentação, com as aparências religiosas, com o zelo perante o público, eles pagavam os dízimos, eram moralmente respeitáveis e perante a sociedade exerciam reconhecida autoridade moral e religiosa.

Olhando assim, que mal havia numa religião tradicional cujos líderes se empenhavam tanto para mantê-la praticada e sendo bem-vista? Pra que criticar o que está funcionando bem? Por que o Senhor Jesus implicava tanto com eles, chamando-os publicamente de hipócritas (de falsos) e de sepulcros caiados, admiráveis no que pode ser visto, mas mortos por dentro, apodrecidos, cheios de rapina (maus interesses)?

O problema é que o Senhor Jesus é o Deus que é servido pela verdadeira religião. Ele é o Deus-encarnado, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, o Mediador entre os homens e seu Deus e Pai. Ele é o motivo pelo qual a religião dos hebreus foi estabelecida (e também a igreja). Nele foram representados por séculos as figuras do animal a ser oferecido em sacrifício para a expiação de pecados, o sacerdote que nos representa perante Deus e o tabernáculo onde Deus habita junto do povo. Todas essas coisas apontavam para Ele. Ele, Jesus, o Messias que foi prometido, foi rejeitado pelos operadores da religião do seu tempo porque os mestres da Lei da época preferiram a instituição religiosa e suas aparências negando-lhe o seu propósito central, o Deus que é servido pelos homens e que é reconhecido no seu Cristo. Os religiosos preferiram as glórias do mundo e fizeram o que puderam para suplantar a glória do Deus que se revelou. Liderar uma instituição religiosa pode ser uma forma tentadora de se exercer poder sobre multidões e uma vez que se tomou gosto pelo poder, render-se ao Senhor da Glória é um desafio à soberba e às cobiças cultivadas. 

Tamanha foi a deturpação da religião que a sua liderança excluiu o verdadeiro e único Deus dela, sobrando aos religiosos daquele tempo apenas um esqueleto destituído de vida e de sentido, mas adornado com muita pompa e circunstancia. Os religiosos dos tempos em que o Senhor Jesus andou por este mundo preferiram as suas próprias glórias perante os homens e mataram o Senhor deles, e nosso, na cruz dos malditos - obviamente essa morte foi pre-ordenada por Deus Pai, que entregou o seu Unigênito nas mãos de pecadores para sofrer as nossas injustiças a fim de cumprir os decretos divinos para a salvação dos seus eleitos.

Vemos, então, que a religião dos fariseus e dos demais mestres da Lei nos tempos do Senhor Jesus era praticada focando nas demandas dos homens e, para isso, o Messias foi rejeitado. Contudo a verdadeira religião deve estar focada em Deus e deve ser fiel e devotada a Ele, sendo as demandas entre pessoas não a causa, mas uma consequência da devoção fiel e do amor primário a Deus por meio de Cristo. Quando a religião passa a ter o seu cerne em questões humanas ela já se desviou do seu propósito teocêntrico-cristocêntrico, e seus operadores, mestres e líderes, tornam-se semelhantes àqueles fariseus que deturpam a religião e que passam a ser os maiores adversários do Senhor Jesus naqueles tempos e também nestes nossos tempos. 

Atualmente é muito fácil de se ver organizações religiosas supostamente cristãs que, para servirem aos gostos das suas freguesias, relativizam a fidelidade às ordens do Senhor Jesus, negligenciam as gravidades do pecado, desprezam doutrinas, oferecem uma versão de graça barata, otimista, sorridente, socialmente aceitável, humanista e antropocêntrica em que o senhorio de Cristo é esvaziado (coisa que Ele não permite) para caberem as preferências das pessoas numa impossível mistura das exigências de homens unidas às exigências de Deus. Exigências inegociáveis como a de negarmos a nós mesmos (morte do ego, conversão) para, então, tomarmos a nossa própria cruz (assumirmos a fé cristã publicamente de forma servil e submissa ao Senhor) e seguirmos ao Senhor Jesus Cristo deram lugar a abordagens positivas de "melhorar a si mesmo". Senhorio absoluto de Cristo? Que nada! Não gostamos de radicalismos... nós pregamos sinergia (disfarçada), pregamos o que as pessoas devem fazer para serem melhores e Jesus foi reduzido a mero ajudador. Para a maioria dessa grande massa de "cristãos" Jesus é apenas um coleguinha mais forte que pode ser acionado para nos garantir paz, tranquilidade e prosperidade e pensa-se que cultos terapêuticos focados no "eu" (minhas necessidades, meu louvor, meu sentimento, minhas expectativas) são verdadeiros cultos, quando na verdade são profanações do culto, e pensam que momentos de imersão sentimental são uma carga de energia positiva para os capacitar para o enfrentamento da semana que se inicia, agora, sob a bênção de Deus - isso porque o que a maior parte dos fariseus modernos prega (vende) é a religião do sentir-se bem e da busca de um viver feliz neste mundo, e todo o aparato das instituições religiosas fazem com que as massas de incautos sejam convencidas de que essa gambiarra resultante de um pouco de palavra de Deus adocicada e misturada com muitos punhados de preferências dos homens seja uma prática de fé que esteja a serviço de Deus e que seja do seu agrado, e que aderir ao clube religioso seja o mesmo que servir a Deus e ser salvo. Mas o problema é que isso não é o Evangelho, é uma perversão dele, é um pão que deixou de ser ázimo por estar comprometido pelo fermento dos fariseus, é acatar as mentiras do diabo e subverter a palavra de Deus.

Deus jamais se submete aos homens. Deus se fez homem em Jesus para provar sua incorruptibilidade. Nós é que devemos nos submeter a Ele. E nisso não existe possibilidade de acordo.


Enquanto isso, em oposição aos novos e disfarçados modelos de "Evangelho" da prosperidade...


16/02/2024

A necessidade do novo nascimento.

Exposição bíblica do texto do Evangelho de João, capítulo 3, versos 1 a 8 sobre o encontro de Nicodemos com o Senhor Jesus em que o Senhor fala da necessidade de um novo nascimento.


A gravação dessa explanação bíblica foi feita com meu celular, é apenas áudio, em reunião de oração (Koinos) na Igreja Presbiteriana da Mooca.


Texto: 

1. Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.

2. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.

3. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

4. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

5. Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

6. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

7. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.

8. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

(João, 3: 1 a 8)

07/02/2024

Lista de pregações que fiz e que estão disponíveis no YouTube

Lista de pregações que fiz que estão disponíveis no YouTube.

Acesse no link: https://youtube.com/playlist?list=PLiYo9ILRQsYtn4FOSdO3JsdIhSK8b4E98&si=ZmQLH9Kc5ouJPYWq


 
O atentado de Eúde contra o rei Eglom
Juízes 3: 12 a 31 


A fuga de Davi
1 Samuel, 21 e 22


O adultério de Davi com Bate Seba
2 Samuel 11: 1 a 27


Absalão conspira contra Davi
2 Samuel 15: 1 a 18


Davi instrui a Salomão e morre
1 Reis 2: 1 a 12


A profecia de Aías contra Jeroboão
1 Reis 14: 1 a 20


Elias e a providência de Deus
1 Reis 17


Eliseu faz flutuar um machado
2 Reis 6: 1 a 7


Jesus o pão da vida
João 6: 22 a 71


O reinado de Jeoacaz
2 Reis 13: 1 a 9


Um menino nos nasceu
Isaías 9: 1 a 7


Em tudo dai graças  (apenas áudio)
1 Tessalonicenses 5: 18
Pregação feita em festa de Ação de Graças



A oração sacerdotal de Jesus (apenas áudio)
João 17
Pregação feita na Igreja Batista Reformada



O Evangelho sendo proclamado 700 anos antes de Jesus vir ao mundo
Isaías 55  (apenas áudio)
Equipe de visitas com missionário Francisco



O vale dos ossos secos (apenas áudio)
Ezequiel 37
Equipe de visitas com missionário Francisco



Castelo Forte é o nosso Deus.


Veja também - lista de pregações feitas na Capelania Evangélica do Hospital São Paulo:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/03/pregacoes-no-culto-da-capelania.html


Pregações feitas na Congregação de Guararema:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/03/pregacoes-na-igreja-presbiteriana.html


18/11/2023

A obra do Senhor Jesus Cristo


Pregação feita no culto da Capelania Evangélica do Hospital São Paulo no dia 18 de novembro de 2023 baseada no texto do Evangelho de João, partes dos capítulos 2 e 3, em que o Senhor Jesus expulsa os vendilhões do templo de Jerusalém, demonstra não confiar nas multidões dos seus seguidores, fala para Nicodemus da necessidade de um novo nascimento para que as pessoas possam entrar no Reino de Deus e mostra o que Deus fez, como ato do seu amor, para que as pessoas pudessem ser reconciliadas com Deus, serem salvas.

Trecho do momento de louvores durante o culto da Capelania.

07/08/2023

O Evangelho


Deus se faz conhecer através da mensagem proclamada da vida e da obra do Senhor Jesus Cristo.

O Evangelho não é apenas racional. Ele é um conhecimento racional e comunicável racionalmente (doutrina) mas é, também, místico, pois os seus efeitos não estão limitados ao intelecto de quem o comunica ou recebe.

"O Evangelho é o poder de Deus para a salvação do que crê" - Romanos 1: 16.

E como se manifesta esse poder?

De duas formas, 1) na história e 2) nos seus efeitos.

A manifestação histórica é o Evangelho quando ocorreu, e por Evangelho entende-se o fato mais importante em toda a história: a vinda do Messias, a encarnação do Filho de Deus, um ato sublime e milagroso, pois o Senhor, mesmo sendo Deus, o Criador revestido de glória e de majestade, esvaziou-se de si mesmo e fez de si um verdadeiro homem, tendo nascido de uma jovem virgem para ensinar às pessoas as verdades sobre Deus e sobre elas mesmas, e para resolver um problema que nós não podíamos resolver, o mal do pecado que a todos aprisiona com suas sentenças de morte, tendo o Senhor Jesus servido como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, dos seus eleitos, ao oferecer-se em sacrifício de si mesmo no holocausto da cruz para pagar com os seus sofrimentos e com a sua morte pelos nossos pecados numa morte substitutiva, quando tomou sobre si as culpas dos nossos pecados e nos atribuiu a sua perfeita justiça. Por isso somos perdoados por Deus, justificados pela fé e regenerados para uma vida santificada e eterna com o Senhor. E, depois de ter morrido, o Senhor Jesus, o Santo de Deus, ressuscitou dos mortos vencendo a morte, e o pecado, e o inferno e reassumiu a Majestade ao lado do Pai de onde reina sobre todas as coisas e intercede pelos seus. E essa ressurreição para as glórias de uma vida eterna com o Senhor também acontecerá com os verdadeiros crentes, enquanto que os incrédulos, os que têm o Evangelho como loucura indigna de fé, esses receberão as justas condenações por perseverarem nos seus pecados - muito embora a pregação do Evangelho persistentemente os conclame ao arrependimento de pecados e à fé, sendo oferecidas a todos as misericórdias de Deus e a Graça da sua salvação.

Deus manifesta o seu poder pela sua palavra. Ele deu ordens e todas as coisas vieram a existir simplesmente porque Ele assim o disse. Deus é o criador e sustentador de todas as coisas através do poder da sua palavra. Ele nos deu a sua Lei e nos guia pela instrução da sua palavra. E foi pela palavra que a salvação foi anunciada na promessa do Messias. E então a Palavra se cumpriu, o Senhor Jesus Cristo já veio, a palavra de Deus, o Verbo, encarnou-se. O Evangelho é, então, a mesma palavra que tem em si o poder de criar todas as coisas existentes, mas essa palavra com todo o seu poder é a pessoa do Senhor Jesus que esteve entre nós. NEle vemos e conhecemos a Deus, nEle somos alcançados pelo seu poder de nos refazer em novas criaturas para o seu louvor. 

Este é o poder do Evangelho na sua manifestação histórica, pois nada pode ser mais sublime e poderoso do que a encarnação do próprio Deus Todo-Poderoso, na pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Criador dos céus e da Terra, para agir na história e salvar pecadores. O ato mais poderoso de Deus em toda a história foi a vida e a obra do Senhor Jesus neste mundo.

E a segunda manifestação do poder do Evangelho é na sua proclamação. A mensagem do Evangelho tem em si mesma o poder sobrenatural de Deus. Não se trata de mero conhecimento comunicado numa atividade apenas racional. Ninguém é iluminado pela luz apenas com as descrições do que é uma luz. Ninguém mata a sua sede com descrições da água. Ninguém tem a fome saciada com explicações sobre a comida. Alguém só é iluminado quando é exposto ao poder da luz, alguém só tem sua sede ou fome saciados quando bebe ou come. Assim é o poder do Evangelho pregado: nós anunciamos a boa-nova de que Cristo veio e o que Ele fez, mas essa mensagem é carregada do poder de Deus de outorgar mesmo ao pior dos ouvintes, ao pior dos pecadores, os efeitos da obra do Senhor. Acatar como verdade uma história tão incomum e crer de todo o coração em alguém que esteve neste mundo há 2 mil anos, e por causa dessas verdades ter o seu interior e consciência mudados, resultando numa nova disposição de vida em devoção obediente ao Senhor - eis o poder do Evangelho se manifestando em seus efeitos naquele que crê! E tais efeitos não são apenas um resultado do intelecto, mas é místico, um poder sobrenatural e transcendente do próprio Deus comunicando Graça, concedendo fé, perdoando pecados, santificando e salvando a quem Ele ama, um amor sublime evidenciado na eficácia do Evangelho em redimir pecadores para fazer deles filhos do próprio Deus através dos atos do Senhor Jesus Cristo.


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