25/04/2023

O amor de Deus e o inferno

 

O amor de Deus e o inferno

Ninguém jamais evidenciou tanto amor verdadeiro, de forma dedicada, qualitativa e quantitativa quanto o Senhor Jesus. 

Ele veio ao mundo por causa do amor de Deus-Pai pela sua criação para redimí-la das maldições do pecado, para nos reconciliar com Deus e nos livrar do inferno. Foi por amor ao Pai e pelos seus eleitos dentre toda a humanidade que o Senhor Jesus humilhou-se a si mesmo, verdadeiro Deus fazendo de si mesmo verdadeiro homem para ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que nos livra das justas condenações do pecado. Ele amou suas ovelhas como um bom pastor, aquelas pessoas a quem o Pai lhe deu, a quem o Pai lhe trouxe, e Ele deu a sua vida por elas para, assim, morrer no lugar delas. Ele as acolheu, tratou, cuidou delas, as protegeu e as santificou. Ele ensinou o que é o amor de Deus e como se cumpre os mandamentos de amar a Deus e de amar ao próximo como a si mesmo. Como Messias, o Cristo, o enviado de Deus ao mundo, Jesus foi obediente ao Pai e o amou até o fim, mantendo-se fiel ao seu primeiro amor até a sua morte na cruz como pagamento pelos pecados do seu povo. NEle homens e mulheres pecadores, de todos os lugares, são perdoados, purificados e santificados. São salvos da ira Santa e justa de Deus que em breve será imposta à criação corrompida pelo mal do pecado e em lugar das condenações eternas que lhes seriam justas, os salvos recebem as bênçãos pertencentes ao seu Salvador, incluindo as glórias de toda a eternidade como filhos adotados por Deus-Pai - isso porque o nosso Salvador deu a sua vida por nós, mas ressuscitou, triunfando da morte, do pecado e de todo o inferno e esse também é o destino de todo aquele que nEle crê.

E mesmo sendo Ele, a manifestação plena do amor de Deus sendo praticado e comprovado neste mundo, ninguém falou e ensinou tanto quanto o Senhor Jesus sobre a realidade do juízo de Deus sobre os réprobos - aqueles que desprezam a Graça do Evangelho e que resistem à sua ordem do arrependimento porque perseveram na vida de pecado em rebelião contra Deus ao persistirem como não convertidos. O pecado é tão grave perante Deus que o modo de vida em rebelião às suas leis faz de nós objetos da sua ira, da sua justiça, porque a Santidade de Deus e o pecado são irreconciliáveis e isso faz de nós inimigos, sendo o homem um blasfemo produtor de ídolos, um iníquo que se opõe à Lei e à santidade do Deus que é o criador e o sustentador de todas as coisas e que não tem essa humanidade por inocente. E por isso Deus exercerá o seu juízo santo, banindo todo iníquo da sua presença abençoadora, impondo sobre eles as duras e eternas consequências por terem amado e se devotado às suas rebeliões numa morte eterna, porém plenamente consciente e destituída de todo bem que de Deus procede, de toda Graça comum que está derramada no mundo - e isso é o inferno, um mal iminente que só pode ser mudado se o Messias de Deus assumir as condenações e pagar por elas em lugar dos culpados, substituindo-os em seus suplícios, e foi exatamente isso que o Senhor Jesus fez, ao morrer no lugar de muitos pecadores no holocausto da cruz. A morte do Senhor foi substitutiva, Ele morreu em nosso lugar para nos arrancar da maldição do pecado, nos outorgar perdão e atribuir a sua vida, a sua justiça e as suas glórias vindouras - e isso é o Evangelho!

Na Bíblia é Jesus Cristo quem mais ensina e alerta sobre a realidade do inferno - e nEle se prova que a exposição do amor de Deus à humanidade perdida neste mundo caído deve ser acompanhada da exposição da igualmente verdadeira realidade do juízo de Deus, porque o amor de Deus é Santo, e Deus é tanto amor quanto é justo, sendo o amor e a justiça dois atributos de Deus que não existem em separado.

A pregação da Graça de Deus, como expressão do seu amor, destituída das responsabilidades humanas diante da sua Lei e do Juízo é uma forma de se perverter a concepção, nas pessoas, do que é a Graça de Deus. Igrejas que não advertem sobre a gravidade dos pecados e da realidade do inferno não estão pregando o Evangelho direito. 

A exposição do amor de Deus começa na conscientização do pecado e do juízo vindouro: "arrependei-vos e crede no Evangelho!"


Veja também, o ódio à santidade de Deus:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/07/o-odio-santidade-de-deus.html


E se os mártires da igreja primitiva fossem adeptos do politicamente correto?

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2017/03/e-se-os-martires-da-igreja-primitiva.html