Somente Jesus Cristo basta!
Alguém que, de fato, crê no Evangelho do Senhor Jesus Cristo, fé que é a única espiritualidade que verdadeiramente nos reconcilia com Deus e faz com que tenhamos comunhão real com Ele, e que é suficiente e eficaz em todos os seus efeitos por ser completa; não recorrerá a muletas complementares como se a fé cristã delas precisasse, como se pudesse ser aperfeiçoada, como se a perfeita mediação feita pelo Senhor Jesus Cristo entre Deus-Pai e nós fosse incompleta, imprecisa ou carecesse de ajuda.
As expressões religiosas que se utilizam de Jesus mas que recorrem a complementos que vão além da fé suficiente na pessoa e na obra do Senhor são perversões da verdade, são adulterações ofensivas a Deus.
A devoção de recorrer às supostas intercessões de Maria, a bem-aventurada mãe do Senhor, é um incremento estranho à verdadeira fé cristã, ainda que seja um costume antigo que é amplamente praticado e de várias formas. A longa persistência dos homens no erro não torna esse erro aceitável. A mentira continua sendo mentira mesmo quando é repetida muitas e muitas vezes por multidões que a tratam como se fosse verdade. Essas pessoas estão enganando a si mesmas.
Maria não ouve orações de ninguém e as devoções às suas múltiplas imagens constituem pecado de idolatria. Como verdadeira serva do Senhor, Maria jamais tomaria para si uma prerrogativa que é exclusiva do Senhor, ela não é intercessora e não é mediadora entre nós e Deus pois essas funções pertencem ao Senhor Jesus Cristo somente.
Semelhantemente, o crente em Jesus não acrescentará à sua fé no Evangelho, que é suficiente, a devoção aos santos, nem fará orações a eles, nem aos anjos, nem a quaisquer outras coisas, pessoas ou espíritos, sejam invisíveis ou visíveis, ainda que tenham aparência de piedade ou que tenham testemunho notadamente cristão repleto de virtudes. Há um único Mediador a ser invocado e no nome de quem oramos, Jesus, e nada, nem ninguém, pode ser objeto de devoções além da excelência, perfeição e completude do Senhor Jesus, o Deus-encarnado que ressuscitou dos mortos, triunfando da cruz e que agora está assentado à destra de Deus-Pai, de onde reina sobre toda a criação e intercede pelo seu povo eleito que foi comprado pelo seu precioso sangue derramando no Calvário.
Também os cristãos não recorrerão às consultas aos espíritos dos mortos, pois além de ser uma afronta a suficiência de Cristo também constitui em consulta aos demônios enganadores, uma vez que os espíritos dos mortos não podem se comunicar com o mundo dos vivos. Os cristãos não recorrerão aos misticismos nem às mediunidades e não se devotarão aos falsos deuses nem aos ídolos das outras religiões, como se fosse possível uma cooperação entre diferentes crenças, como se o engano religioso e espiritual fosse aceitável pelo Santíssimo Deus que não tolera idolatrias, nem sincretismos religiosos, nem politeísmos, e que não divide a sua glória com ninguém. Não se põe o Senhor Jesus em igualdade ou sinergia, seja em devoção, nem no reconhecimento da sua verdade, nem do seu poder ao lado de Maomé, ou Buda, ou Krishna, ou de quaisquer outros nomes que as falsas religiões tratam como lideres religiosos, profetas ou manifestações da verdade divina. A fé cristã é exclusivista e é excludente. Perante a verdade sublime do Senhor Jesus Cristo as outras proposições religiosas, todas elas, são falsificações idólatras e ineficazes para nos dar qualquer tipo de acesso a Deus e às suas misericórdias, e todas essas expressões de falsa religião mentem e aumentam culpas aos pecados dos seus praticantes, condenado-os também pelo pecado da idolatria, e de subverter a mentira em verdade, e dos misticismos, e de recorrentes rebeliões contra o único Deus verdadeiro que nos dá acesso a si mesmo unicamente através da fé no Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
Também aos crentes em Jesus é vedado recorrer aos antigos ritos religiosos do Antigo Testamento que estão presentes na religião judaica, pois esses ritos e a estrutura religiosa descritos e ensinados na Bíblia antes da vinda do Messias caducaram uma vez que todas essas coisas apontavam para o seu cumprimento, como sombras que foram dissipadas pela luz manifestada na encarnação do Deus-Homem, o Unigênito de Deus que cumpriu plenamente as Escrituras, os ritos da antiga religião e do antigo Templo que cumpriram o seu propósito de apontar para a vida e a obra do Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro oferecido no holocausto da cruz, cumpridor da Lei de forma perfeita e definitiva.
A Graça de Deus consiste no fato de que Ele se faz acessível pela fé no Evangelho do Senhor Jesus Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Por que, então, se perder nas crenças e nas práticas das falsas religiões quando a verdadeira nos é oferecida?
Creia no Senhor Jesus Cristo, somente nele, como prescreve a boa-nova do seu Evangelho, se arrependa dos pecados, incluindo o pecado dos enganos religiosos, abandone essas mentiras e siga ao Senhor Jesus, o único Mediador entre Deus e os homens e a única verdade pela qual somos salvos.