31/03/2023

Uma questão de autoridade

 

Uma questão de autoridade

Se a verdade é o que de Deus procede, cabendo a nós nos submeter e amoldar aos seus preceitos, e não fazer o contrário disso na tentativa de submeter o que de Deus procede às nossas vontades, um exercício humano muito comum de prevaricação que caracteriza deturpação da verdade e a sua corrupção - uma celebração do pecado - sendo assim, nada nem ninguém (sejam assembléias, concílios, autoridades constituídas de qualquer tipo, nem a decisão do mundo inteiro - nada!) tem legitimação nem autoridade para estabelecer, seja por convenção, por divergências de ideias ou por arbitrariedade, modos novos de se servir a Deus que sejam diferentes daqueles modos que Ele próprio estabeleceu.

Assim, todo empreendimento distorcido da verdade, mesmo que tenha a adesão e os esforços de todo o mundo, jamais expressará a glória de Deus, porque é produto da rebelião humana e da baixa glória dos homens. E isso não passa de palha amontoada para a fornalha.

Dessa forma, um culto pervertido não é culto, um serviço ou método não ordenado não é aceitável - porque o mesmo Deus que ordena os fins também ordenou os meios. Não se alcança os fins ordenados por meios não ordenados.

30/03/2023

Sinal de alerta para a Inteligência Artificial

 

  


ChatGPT = SkyNet?

Se os grandes nomes mundiais das tecnologias estão preocupados com o desenvolvimento da Inteligência Artificial e a querem suspender para criar protocolos de segurança é porque existem riscos reais da coisa fugir do controle.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, costuma chamar a atenção da mídia com seus projetos que beiram a ficção científica, como a colonização de Marte. Por isso, o bilionário não pode ser tachado de inimigo do desenvolvimento científico e tecnológico, e sua adesão à carta aberta lançada hoje (29) pelo grupo Future of Life Institute ganha ainda mais peso.

O instituto sem fins lucrativos veio a público, nesta quarta-feira, pedir a suspensão imediata do desenvolvimento e treinamento de inteligências artificiais (IAs), cujas habilidades possam competir com as humanas em qualquer área.

Segundo o grupo, composto por empresários, acadêmicos e pesquisadores, entre outros, o desenvolvimento de IAs está “fora de controle” e pode pôr em risco a própria sobrevivência da humanidade.

ChatGPT: Até seus criadores admitem que é preciso supervisionar Inteligência Artificial

A carta aberta conclama laboratórios de IAs a pausarem seus trabalhos por, pelo menos, seis meses, para que se juntem a um grande esforço para estabelecer rigorosos protocolos de segurança, supervisão e rastreamento de IAs com habilidades quase humanas, como a nova versão do ChatGPT – o ChatGPT-4, criado pela startup OpenAI.

“Poderosos sistemas de IA deveriam ser desenvolvidos, somente se estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos serão administráveis. Esta confiança deve ser bem justificada e crescer com a magnitude dos efeitos potenciais de um sistema”, afirma o grupo.

Além de Musk, outros peso-pesados do mundo da tecnologia também aderiram ao apelo, como Steve Wozniak, cofundador da Apple. A carta-aberta permite a adesão de qualquer pessoal ao abaixo-assinado que a acompanha. Devido à grande demanda, porém, as assinaturas foram pausadas.

Veja a íntegra da carta subscrita por Musk, Wozniak e outros especialistas, pedindo a suspensão do desenvolvimento de Inteligências Artificiais (IAs).

Fonte:

https://www.moneytimes.com.br/chatgpt-e-vilao-veja-a-integra-da-carta-em-que-musk-wozniak-e-mais-de-1-mil-pedem-pausa-nas-pesquisas-de-ia/

 
 Transcrição da carta aberta:

“Sistemas de IA com inteligência competitiva com a humana pode trazer profundos riscos à sociedade e à humanidade, como mostrado por extensa pesquisa e reconhecido por importantes laboratórios de IA. Como se afirma no amplamente apoiado Asilomar AI Principles, uma IA avançada poderia representar uma profunda mudança na história da vida na Terra, e deveria ser planejada e gerida com os correspondentes cuidados e recurso. Infelizmente, este nível de planejamento e gestão não está ocorrendo, mesmo que tenhamos visto, nos últimos meses, ao laboratórios de IA presos a uma corrida fora de controle para desenvolver e empregar cérebros digitais ainda mais poderosos que ninguém – nem mesmo seus criadores – pode compreender, predizer ou controlar razoavelmente.

Os sistemas de IA contemporâneos estão, agora, se tornando competitivos com os humanos em tarefas em geral, e devemos nos perguntar: deveríamos permitir que máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e inverdades? Deveríamos automatizar todos os trabalhos, inclusive os mais gratificantes? Deveríamos desenvolver mentes não-humanas que poderiam, eventualmente, nos superar em número e em inteligência, nos tornando obsoletos e nos substituindo? Deveríamos nos arriscar a perder o controle de nossa civilização? Essas decisões não devem ser delegadas para líderes do setor de tecnologia não-eleitos. Poderosos sistemas de IA deveriam ser desenvolvidos, somente se estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos serão administráveis. Esta confiança deve ser bem justificada e crescer com a magnitude dos efeitos potenciais de um sistema. A recente declaração da OpenAI sobre a inteligência artificial em geral afirma que “em certo ponto, pode ser importante contar com revisão independente, antes de iniciar o treinamento de futuros sistemas, e para os esforços mais avançados para estabelecer um limite para a taxa de crescimento da computação utilizada para criar novos modelos.” Nós concordamos. E estamos neste ponto agora.

Portanto, conclamamos todos os laboratórios de IA a suspender imediatamente por, pelo menos, 6 meses, o treinamento de sistemas de IA mais poderosos que o GPT-4. Esta pausa deveria ser pública e verificável, e incluir todos os atores-chave. Se tal pausa não puder ser implementada rapidamente, os governos deveriam vir a campo e instituir uma moratória.

Os laboratórios de IA e especialistas independentes deveriam usar essa pauta para, em conjunto, desenvolver e implementar um leque de protocolos de segurança compartilhados para o design e o desenvolvimento de IAs avançadas, que sejam rigorosamente auditados e supervisionados por experts externos e independentes. Esses protocolos deveriam assegurar que os sistemas que aderirem a eles são seguros, acima de qualquer dúvida razoável. Isso não significa uma pausa no desenvolvimento de IAs em geral, mas simplesmente um passo atrás de uma perigosa corrida rumo a cada vez maiores e imprevisíveis “modelos caixas-pretas” com capacidades emergentes.

A pesquisa e o desenvolvimento de IA deveria ser reorientada para tornar os atuais e poderosos sistemas, que representam seu estado-da-arte, mais acurados, seguros, interpretáveis, transparentes, robustos, alinhados, confiáveis e leais.

Em paralelo, os desenvolvedores de IA devem trabalhar em conjunto com os formuladores de políticas públicas para acelerar dramaticamente o desenvolvimento de sistemas robustos de governança das IAs. Isso deveria, no mínimo, incluir: novas e capacitadas autoridades regulatórias dedicadas à IA; monitoramento e rastreamento de sistemas de IA altamente capazes e grandes pools de capacidade computacional; sistemas de proveniência e marca-d’água para auxiliar a distinguir o real do sintético e rastrear fissuras no modelo; um robusto ecossistema de auditoria e certificação; responsabilização por danos causados por IA; robustos fundos públicos para a pesquisa técnica de segurança de IA; e institutos bem financiados para lidar com as dramáticas disrupturas econômicas e políticas (especialmente à democracia) que a IA causará.

A humanidade pode gozar de um futuro florescente com a IA. Ao sermos bem-sucedidos em criar poderosos sistemas de IA, podemos agora usufruir de um “verão da IA”, no qual colhemos os frutos, projetamos os sistemas para o claro benefício de todos, e damos à sociedade uma chance de se adaptar. A sociedade já suspendeu outras tecnologias com efeitos potencialmente catastróficos. Podemos fazer o mesmo aqui. Vamos gozar de um longo verão da IA, e não corrermos despreparados para um outono decadente.”

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Publicações de Inteligência Artificial irritam!

Esse monte de imagens apenas aguçam gente sem nenhuma índole artística a se sentir o próprio Michelângelo (sem que tenham a ínfima fração do seu talento). O que mais tem é gente descobrindo ser um novo Van Gogh! (pobre Van Gogh, o que essa gente sabe sobre o que esse homem sentiu para fazer suas pinturas?) 

Tenho visto oportunistas vendendo cursos dessa nova tendência. E seus anúncios incluem "não precisa ter habilidade artística; nem Photoshop; nem altos investimentos; fica pronto em instantes..."

Eita coisa banal e imediatista!

O fastfood da criatividade.

Eis a exaltação da mediocridade e a glorificação do patife.

Essa tal de inteligência artificial é um insulto à verdadeira inteligência. Toda produção dessa onda tecnológica depende do que a inteligência humana já fez. É, portanto, um tipo sofisticado de pirataria oportunista que está encantando gente imediatista e rasa.

"Ah, mas essa é a nova tendência mundial, é tecnologia"...

E quem disse que tendências devem ser celebradas?

28/03/2023

Transgênero exerceu o seu ódio contra os cristãos.

Transgênero exerceu o seu ódio contra os cristãos.

https://www.nbcnews.com/news/us-news/nashville-christian-school-shooter-appears-former-student-police-chief-rcna76876

Ontem, "Audrey Hale", de 28 anos, um ex aluno de uma escola conservadora cristã em Nashville, EUA, retornou à escola onde estudou quando era criança e, motivado por ressentimento (ódio) atirou e matou 6 pessoas (3 crianças e 3 adultos) até ser impedido de prosseguir com sua chacina ao ser morto pela polícia.

Não venham dizer que esse ato pode ser justificado pela pregação cristã de que a homossexualidade e suas variações como a transgenia são expressões de intolerância e de homo/transfobia e que isso pode ter levado ao colapso do oprimido dando vazão aos seus atos extremos... 

NÃO!

A pregação cristã que denuncia pecados visa a libertação e a salvação do pecador - de qualquer tipo. É, portanto, ato de amor, de manifestação da misericórdia de Deus. 

Mas quando o pecador se apega de tal forma ao seu pecado, fazendo dele o seu ídolo, e o defende, e reage à oferta da Graça de Deus com ódio, resistindo ao perdão e à restauração oferecidos, evidenciando atos de ressentimento e de violência como o que ocorreu neste colégio dos EUA, isso é retaliação à luz da Graça do Senhor, é ato puramente perverso.

Quanto às vítimas desse ódio contra o Senhor Jesus e contra a sua Palavra, que o Senhor conforte aos seus familiares e amigos. Lembremo-nos das suas instruções:

"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós." (Mateus 5: 10 - 12)


Rev. Chad Scruggs, ministro da PCA, perdeu sua filha ontem. Um transgênero chegou atirando em uma escola cristã conservadora, 6 pessoas morreram, inclusive a linda Hallie que já está com o Senhor.
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Assassinos nas escolas

A loucura de desprezar valores pétreos e absolutos de verdade, de justiça e de bem que têm seus fundamentos em Deus e na sua Lei tem produzido uma legião de desajustados, de pessoas que se esvaziam da sua humanidade para serem transformadas em bestas-feras que são dirigidas pelos seus instintos depravados, pelo seu desejo pelo pecado.

Essa loucura típica do nosso tempo produz anomalias cada vez mais comuns como os assassinos nas escolas de SP e dos EUA. Porque onde não há senso de Deus não haverá limites para o mal.

Não educar os nossos filhos em obediência à Lei de Deus, e debaixo da sua Graça, é entregá-los à rebelião e ao cultivo do mal.

A única cura sempre será o Evangelho.

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.

E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;

E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te."

(Deuteronômio 6: 4 - 7)

O trabalho do mestre nas igrejas.

 

O trabalho do mestre nas igrejas.

O Espírito Santo distribui dons na igreja de Cristo para equipar os crentes para as diversas áreas do ministério cristão na igreja e no mundo.

E dentre esses dons tem o do mestre, o professor, aquele que recebe de Deus um dom que não lhe é natural, mas advindo da regeneração pela conversão ao Senhor e que o capacita para compreender de forma mais aprofundada as coisas de Deus tendo por finalidade o ensino de tais coisas às outras pessoas, e mais especificamente o ensino aos crentes, visando o aprimoramento no serviço cristão, o crescimento na graça e no conhecimento, o fortalecimento da fé e a santificação.

Mas há mestres que parecem se envaidecer da sua proeminência e que parecem apreciar ter pessoas no seu derredor os admirando, bajulando. Alguns parecem fazer questão da celebração dos seus nomes e dos seus títulos. Tais mestres, bastante perceptíveis porque valorizam seus estatus destacados por palcos e holofotes, estão na beira de precipícios, porque toda altivez precede a ruína. Eles usam a igreja para construírem uma carreira de sucesso e exercitam suas ambições num campo nada apropriado e muito perigoso, isso porque o Senhor da igreja não divide a sua glória com ninguém.

Por isso, os mestres estão sujeitos aos mais severos juízos, e todos têm que lutar contra o monstro interior do ego e muitos acabam cultivando esse monstro em lugar de o matar.

O bom mestre é aquele que faz como João Batista, diminuindo-se a si mesmo para que Cristo apareça. Para o bom mestre, um servo fiel, os palcos com seus holofotes tentadores são plataformas de auto-humilhação em lugar da auto-afirmação, porque ele não quer anunciar a si mesmo, mas sim, e unicamente, ao Senhor. O que o mestre fiel faz é ensinar as doutrinas de Cristo e não a busca do seu próprio prestígio. E se no exercício do seu trabalho os seus ouvintes assimilarem as verdades de Deus, e derem ao Senhor a glória, e não se lembrarem do seu nome, nisso a sua missão será muito bem-sucedida.

27/03/2023

TIK TOK E OS DESAFIOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES


Minha participação no programa "Na sua opinião" 
Transmitido ao vivo em 22/ 03/ 2023

Bíblia inerrante

 Bíblia inerrante

Nós, cristãos reformados, afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, e portanto, toda a Escritura é inspirada e inerrante. A Bíblia é a autoridade suprema para a fé e para a vida. Nada nela é produto da vontade humana, mas sim de Deus - muito embora pessoas tenham sido usadas por Deus para escrever cada palavra.

Deus, em sua Soberania, revelou a si mesmo e também a sua vontade através dos registros escritos por homens que por Ele foram inspirados ao longo de aproximadamente 1800 anos, e que compõem a coleção dos 66 livros em diversos estilos e contextos que formam a Biblia, do jeito como a temos hoje, e que é plenamente acessível para a maioria das pessoas.

O grande tema que permeia toda a Bíblia é a história da redenção, que tem como pano de fundo a história de Israel para nela manifestar o Redentor, o Messias, o Senhor Jesus Cristo, aquele que veio ao mundo, e que é homem e é Deus, para salvar a todos aqueles que crerem nele das maldições do pecado que condenou a todos à separação de Deus e à justiça vindoura.

O mesmo Deus que inspirou a Bíblia também sustenta a sua eficácia, fazendo com que a sua Palavra se cumpra em todos os detalhes tanto no cumprimento dos seus planos para a história desde o seu início até o seu fim, como também faz a aplicação da sua Palavra na redenção e na santificação dos crentes e, também, aplica a sua Palavra - a Lei - na justa condenação dos que perseverarem inconvertidos. 

Mesmo com as diversas traduções em diversas línguas, o sentido, a veracidade, a aplicação e o poder das Escrituras como Palavra de Deus sempre refletirão a sua natureza inerrante e perfeita até que tudo o que foi dito por Deus, e que a nós foi revelado conforme está escrito na Bíblia, se cumpra.

23/03/2023

Minha oração recorrente pelas autoridades brasileiras


Minha oração recorrente pelas autoridades brasileiras:

Que Deus dê força e graça aos justos que estão revestidos de autoridade, e que esses tenham bom êxito e proeminência, e que Deus os ilumine e abençoe.

Quanto aos perversos que estão no poder, que são muitos, que sejam por Deus, que tudo pode, transformados, levados ao arrependimento dos seus graves pecados, e que assim o Senhor transforme o mal em bem.

Mas se o Senhor não quiser fazer isso, que Ele os quebre, os destitua dos poderes ou que os destrua.

Mas se o Senhor, que tudo pode, não quiser fazer isso, que Ele dê força e graça para os seus servos, para a sua igreja perseverar fiel ao Senhor, mesmo em desvantagens diante de autoridades perversas que são dignas do mais severo juízo, mas que por enquanto são toleradas por Deus para o cumprimento dos seus desígnios.

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Parece que não há justiça neste mundo...

Chamar protestos feitos por brasileiros contestadores das fraudes no último processo eleitoral para a presidência deste país de "atos antidemocráticos feitos por terroristas", prender os manifestantes de forma arbitrária e covarde e impedir investigação por CPI recorrendo ao velho expediente da compra de parlamentares e de ameaça a quem não se sujeitar; e depois impor sigilo aos fatos, tornando impossível investigar os atos de 08 de janeiro... isso é coisa de quem tem culpa, de quem se receia de investigações, de quem teme a justiça, de quem armou uma armadilha para os manifestantes em Brasília para criar uma narrativa visando enfraquecer toda e qualquer organização de manifestantes contrários ao atual desgoverno, de quem quer que a injustiça seja estabelecida.

Mas, graças a Deus, um dia o Senhor exercerá a sua Justiça e ela será perfeita, implacável. Nesse dia gente como o Lula e seus asseclas, toda a corja de injustos, de cínicos, de corruptos e corruptores, se perseverarem inconvertidos na atual iniquidade, todos serão esmagados pela pesada mão condenadora de Deus e receberão o peso da sua ira. E, ainda que gritem por misericórdia, ela já terá cessado.

Agora é o tempo da misericórdia, mas esse tempo cessará no dia do Juízo, quando Cristo voltar. Arrependam-se!

20/03/2023

Zoeira é pecado?

 


Zoeira é pecado?


Nem sempre.

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."
(Salmos 1:1)

"Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará."
(1 Reis 18:27)

No caso do Salmo 1 nós vemos a descrição de alguém cuja conduta é aprovada por Deus. Tal pessoa não faz parte da "roda dos escarnecedores", ou seja, ele não faz parte dos ajuntamentos que praticam o escárnio, a zombaria de outrem. Aqui a zombaria é produto de uma fraternidade, uma roda de pessoas, e pode ser, portanto, um exercício covarde e um instrumento de auto legitimação ou de louvor próprio diante da ridicularização do outro, provavelmente tratado com desvantagem num ato covarde. Aí, a zoeira é sim um pecado.

Em contrapartida nós vemos Elias zombando de forma bastante engajada, mas solitária, dos esforços dos 450 profetas do falso deus Baal de provocarem a sua manifestação diante do embate incitado por Elias, num duelo de forças entre o Deus de Israel, em desafio contra o deus cananita que era servido por esses 450 profetas e por quem os israelitas estavam dividindo a sua devoção. Durante a cerimônia de invocação a Baal, Elias zomba desse falso deus e de todos os seus profetas, porque sabe que Baal é uma fraude, mero ídolo, um deus falso que certamente não se manifestaria naquele duelo de deuses. A "zoeira" aqui, praticada por Elias, não é pecado (um caso raro nas Escrituras), mas é parte da retórica do profeta, porque quem sabe, ao ridicularizar o falso deus cananita, o resultado não seria o desejável reconhecimento por parte de ao menos alguns dos profetas de Baal, de que ao insistir nesse desafio de deuses eles estavam cometendo uma estupidez digna de arrependimento e, principalmente, faria com que os israelitas abandonassem o culto a Baal e, arrependidos dessa idolatria, se voltassem à devoção ao único Deus verdadeiro.

Eu gosto muito dessa atitude do profeta Elias, um arquétipo do João Batista, aquele que antecedeu e preparou o caminho do Senhor Jesus.

Mas, desde 1940 vigora uma Lei que proíbe o vilipêndio ao culto religioso no Brasil. Desde então, se o profeta Elias tivesse feito o seu desafio seguido de escárnio por aqui, ou se alguém imitasse essa sua prática, ter-se-ia cometido crime:

Artigo 208 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.


10/03/2023

Teologia do trabalho

 


Teologia do trabalho 

"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." (Gênesis 3:19)

"Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem." (Salmos 128:2)

O assistencialismo, como ativismo ideológico amplamente praticado e estimulado em nosso tempo, tem destruído certas noções de certo e de errado que deveriam estar presentes na vida em sociedade. Esse assistencialismo tem motivado e sustentado uma epidemia de maus costumes em gente que, cada vez mais, acredita ter direito às provisões para a vida, ao alimento e à moradia sem que sejam cooperadores com o bem da sociedade através das contribuições do seu trabalho.

Hoje de manhã eu me senti compelido a confrontar um homem de aparência saudável, gordo e ainda jovem, que estava assentado à porta da padaria pedindo que lhe comprasse algo para comer. A princípio lhe respondi "não" ao pedido, mas ao sair da padaria eu fui falar com ele. E o confrontei dizendo que já o tinha visto diversas vezes naquele lugar, sempre pedindo coisas, e que esse comportamento é indigno a um homem e, portanto, ele deveria se levantar dali, deixar a autopiedade e ir à luta atrás de um trabalho e de refazer a sua vida com dignidade. Obviamente o homem não gostou do que ouviu, ele engrossou comigo, a voz choramingante deu lugar à fala grossa de um homem ofendido, e eu reafirmei minha posição dizendo: "ou você pára com essa autopiedade ou se entregue a ela e morra".

O Apóstolo Paulo nos ordena, como desdobramento prático da Lei de Deus sob o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, e sob a inspiração do próprio Deus como norma reguladora da vida, que é do nosso trabalho que deve vir o nosso sustento. E mais, se alguém se recusa a trabalhar, essa pessoa deve ser notada, posta à parte e torna-se indigna de comer.

Radical, não é mesmo?

Não, não é radicalismo. É a decência e é justiça. É deixar claro que é digno ao homem trabalhar. A vadiagem, a mendicância, a dependência de assistencialismo corrompem o homem e não somente a pessoa que se sujeita a essa indignidade autodestrutiva da auto-comiseração, mas corrompe também a sociedade no seu entorno, que passa a sustentar um verdadeiro parasita através de ideias distorcidas de compaixão e de piedade.

Esse conceito distorcido de piedade, de compaixão e de misericórdia têm feito parte de muitos ativismos sociais e de ativismos tidos como "cristãos" como se fossem expressões das suas missões (nesse quesito, destaca-se o caso do ativista Júlio Lancelotti, um pároco famoso da Mooca que faz sucesso junto às políticas de esquerda por confundir, deliberadamente, misericórdia cristã com irresponsabilidade). Grande erro! Nunca as verdadeiras missões cristãs serão opostas ao claro ensinamento bíblico. Por esses motivos fica evidente que ativismos supostamente cristãos que acolhem a vadiagem e situações absurdas como a multidão de viciados na Cracolândia pelas missões que sustentam esses viciados têm servido apenas como meios de sustentar e manter a situação como está. Um "craqueiro" não tem porque sair do inferno em que está enquanto for a ele dado tudo o que ele precisa - comida, banho, cobertor, abrigo - para simplesmente continuar na situação deplorável onde está, e com a garantia de gozar de manutenção e subsistência por parte de "almas caridosas" que pensam estar lhes fazendo um bem, quando, na verdade, estão lhes fazendo mal ao lhes dar plenas condições de ficarem na situação degradante indefinidamente, acabando por promoverem, também, o estabelecimento de um "Estado paralelo" nos micro-universos do crime e dos seus redutos.

É óbvio que há situações em que as verdadeiras misericórdia, caridade e compaixão requerem que se dê alimento, provisões e cuidado aos desvalidos. Mas isso é diferente de se criar um sistema de dependência das caridades e de fomento à vadiagem. A caridade é uma emergência aos necessitados, não um meio de subsistência a ser estabelecido.

Todo homem tem condições dadas por Deus para ser útil, para trabalhar (e são incontáveis as possibilidades de trabalho - e isso não é a mesma coisa que emprego) e ao fazer de si mesmo um inútil dependente de benesses, esse homem destrói a si mesmo investindo na construção de um ser parasitário, uma ofensa injustificável à dignidade humana, uma dignidade intrínseca e indelével de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus.

Portanto, se queremos fazer algum bem aos vadios que se entregaram às misérias da mendicância, devemos dar a eles não alimentos e cobertores que prolongam e fazem subsistir as decadências a que se entregaram, mas devemos dar a eles o tratamento necessário para que se levantem do fundo do poço e reassumam suas vidas com dignidade, trabalhando responsavelmente e obtendo as justas provisões para a vida como frutos obtidos pelo seu próprio trabalho.

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.

Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,

Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.

Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.

Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.

Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs.

A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.

E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.

Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão." 

(2 Tessalonicenses 3: 6-15)

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Praça da Sé, 27/02/2023 17h40.

Deplorável, ameaçadora e tomada pela indústria da miséria, da vadiagem e dos vícios.

As grandes praças do centro de São Paulo foram transformadas em depósitos de homens e de mulheres que abandonaram a civilidade apoiados por péssimas políticas públicas que tornaram esse tipo de anomalia um mal crescente.

Atualmente sou avesso às missões urbanas que financiam a sub-humanidade dos que se entregaram aos vícios, à violência e à destruição de si mesmos.

Por que essa gente sairia da degradação se há quem lhes ofereça comida, cobertor, local para dormir e tomar banho que os faz acomodados?

Esse tipo de missão urbana favorece e torna mais confortável toda essa situação, e os que lucram com essa gente empilhada como lixo nos espaços públicos agradecem pela inusitada parceria.

É o Estado que precisa tomar medidas.

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Registro de 07/08/ 2023 dos usuários de drogas agindo com violência contra os policiais


Sobre a Cracolândia - texto de maio/ 2022

Há alguns anos eu tive um importante aprendizado sobre como exercer compaixão e misericórdia pelas pessoas degradadas da Cracolândia.

Movido pelo ímpeto cristão da misericórdia, certa vez me juntei a uma das missões cristãs que atuam no centro de SP, na região da Cracolândia, e que trabalham com esse público. Essa foi uma das mais amargas experiências que tive na vida.

Começamos com uma reunião de instrução e com orações na sede de uma das missões, na Rua Guaianases, e de lá seguimos para nos juntar ao "fluxo", o movimento noturno da massa dos viciados. Mas, como a nossa equipe estava devidamente identificada com coletes das missões, havia certa garantia de respeito, ninguém mexeria conosco porque todos ali sabem que somos das missões e ali estamos para ajudar, para servir.

A nossa missão era espalhar a notícia de que a sopa estava sendo servida, e aquelas pessoas já sabiam que essa era a senha de que além da sopa também lhes eram oferecidos o banho e a possibilidade de ter um lugar para acolhida, para aconselhamentos e orações, e também a possibilidade de encaminhamento às clínicas de recuperação - muito embora todas aquelas missões já soubessem que essa opção era muitíssimo remota. Os índices de sucesso, de gente recuperada, eram baixíssimos. Mas o nosso trabalho de fé e de serviço era semelhante a uma pescaria que não podia se pautar em números de sucessos.

Foram algumas horas perambulando pelo fluxo, e em certo momento ocorreu a pior experiência que tive na vida. Paramos diante de um depósito que parecia ser um ferro velho onde tinha um cortiço deplorável e nos foi dada autorização para adentrarmos - e me chamou muito a atenção a necessidade de autorização, deixando evidente que o local de aparência caótica era, na verdade um fluxo organizado que tem chefes reconhecidos que decidem as coisas. 

Entramos, então, num cômodo degradado onde tinha um casal de viciados e no meio havia um colchão de casal imundo e revirado, e por detrás dele surgiram duas meninas pequenas, imundas e seminuas que aparentavam ter 5, 7 anos, vestidas apenas com calcinhas. Vê-las ali fez rodar um filme de terror na minha mente, o que aquelas meninas estariam fazendo ali? O que era feito com elas? Seriam moedas de troca naquele cenário de absoluta degeneração? E o terror se agravou quando a mulher, ao ver o grupo de missionários, puxou o cântico "És a nossa Estrela da manhã" (sim, grande parte daqueles viciados é composta por desviados do Evangelho...), começando ali, naquele lugar devastado, um momento de "louvor" e de comoção. Alguns do nosso grupo se emocionaram, mas aquilo me causou nojo, uma indignação como poucas vezes pude experimentar na vida, somado a um senso de completa impotência e de fracasso porque aquelas meninas, embora muito próximas das nossas mãos estavam muito distantes do nosso socorro. Como podem louvar a Deus ali e a situação continuar a mesma principalmente para aquelas crianças? Aquele não era um contexto de alegria, mas sim de profunda consternação. Eu vi minha filha refletida naquelas meninas que tive que deixar para trás, largadas naquele inferno, enquanto eu estava tomado por vergonha e um senso de absoluta derrota como parte de uma liga de missionários impotentes, sem se darem conta de que foram humilhados por causa do entorpecimento de acharem que ali houve louvor a Deus e de que Ele foi servido. 

Então a minha perspectiva mudou radicalmente. Não estávamos ajudando, estávamos apenas dando melhores condições para aquelas pessoas continuarem naquela mesma situação de autodestruição, mas agora com comodidades como terem onde jantar, tomar banho, aliviar suas consciências e continuarem se drogando e comercializando os seus corpos e os corpos de suas filhas, mas com um verniz muito superficial de dignidade. Em outras palavras, estávamos ajudando aquelas pessoas a permanecerem ali, se destruindo. Pra quê voltar para casa e buscarem se recompor se eles têm comida e higiene garantida para ficarem ali? Por isso, hoje, eu penso que a caridade pode ser muito mal empregada e ao invés de fazer bem ela pode acabar fazendo o mal. Não dá para administrar a degeneração com complacência, o melhor bem que se pode fazer a alguém que está no fundo do poço é arrancá-lo dali, ainda que seja necessário o uso de força para isso, e nunca manter a situação oferecendo confortos que fazem com que a pessoa se acomode na desgraça de si mesma.



Vídeo feito na cracolândia em 09/02/2024

Carnaval...

É mole?

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#CRACOLÂNDIA  (texto de maio de 2017)

Eu conheci a cracolândia de perto em julho de 2011. Foi uma das experiências mais terríveis da minha vida.

Na ocasião eu participei de uma ação junto às missões evangélicas que atuam na região. Naquela noite, em grupos, os missionários, e eu entre eles, percorremos os quarteirões da região ocupada pela cracolândia para anunciar a uma multidão de pessoas completamente destruídas que a sopa estava sendo servida nas instalações de uma das missões. O trabalho dessas missões já era conhecido por aquelas pessoas, sua caridade era a fonte de alimento e de um pouco de dignidade humana e por isso podíamos andar livremente entre aquela massa de vultos humanos sem ameaças. Eles respeitavam o trabalho dos crentes das missões da região, que, de acordo com as regras, consistia em orar pelas pessoas sem se intrometerem ou interferirem nos "negócios locais" e oferecer alimento, banho e roupas para os necessitados e usar essas caridades como meios para atraí-los para ouvir o Evangelho, a palavra de esperança para um recomeço de vida, que inclui enviar interessados para clínicas de recuperação. Os missionários sabiam que o trabalho era árduo, que poucas pessoas eram alcançadas, entre 100 acolhidos talvez apenas 2 ou 3 seriam restaurados, mas o trabalho tinha que perseverar, afinal quem ganha uma vida ganha o mundo inteiro.

Mas estar no meio da cracolândia presenciando a movimentação de centenas de trapos humanos que perambulavam feito zumbis se drogando diante dos nossos olhos em meio a muito lixo, gente apodrecida aos montes, homens, mulheres, jovens, crianças e velhos completamente desumanizados se rastejando e alucinados, fazendo qualquer coisa para ter a droga e assim permanecer sob o seu efeito me atormentou profundamente. Meu sentimento de impotência e de indignação se agravaram quando adentramos numa construção em ruínas com muitos "moradores" e, lá dentro, num dos cômodos imundos, fedorento, colchão de espuma descoberto, todo sujo e revirado, um casal e suas duas filhinhas de uns 4, 6 anos, seminuas, passou a puxar alguns cânticos, louvores cristãos desses que cantamos nas igrejas. A alegria daquela família com a nossa visita provocou um começo de comoção entre o nosso grupo e aquela mulher e o seu marido oraram conosco, naquele estado, com suas filhinhas (que faziam eu pensar nos meus filhos) e terminada a oração os deixamos ali, seguimos nossa caminhada, ainda tínhamos trabalho pela frente mas eu estava absolutamente transtornado, tomado por terror e por desespero... Como pode um casal entoar cânticos ao Todo-Poderoso naquele estado e a situação deplorável ser continuada? Eu não conseguia olhar para aquelas meninas, verdadeiras vítimas, enquanto, enojado, ouvia os missionários confraternizando com o terror. Os meus pensamentos eram ocupados por imaginações terríveis, considerando o ambiente o que será que era feito com aquelas menininhas? Seriam parte do comércio? O terror e não a esperança tomaram conta de mim e a caminhada, dali para frente, virou uma perturbação insuportável, pois conheci a degradação humana num estágio ultrajante que também expôs tanto a impotência como a hipocrisia inclusive de quem, como eu, tentava fazer algum bem.

Diante da constatação de impotência perante a monstruosidade que vi, eu entendi que mais do que caridade aquela gente necessitava de ações do poder público, aquela situação tinha que ser enfrentada. A cracolândia era um tipo monstruoso de Estado paralelo, com suas leis próprias e o vício de desumanizados era um motor que alimentava um sistema, uma bola de neve, um câncer social sustentado por diversos crimes que aconteciam livremente sob uma caridade constantemente humilhada pela impotência e que se transformou em participante nos negócios. A caridade não tinha como ser suficiente para lidar com o problema dali, o resgate da dignidade humana teria que incluir quem tem força, dada por Deus, para fazer com que o câncer seja extirpado. As pessoas que se entregaram a esse modo deplorável de vida abriram mão da sua consciência, do seu juízo e de qualquer possibilidade de auto-gestão para entregarem-se ao contínuo efeito das drogas e à autodestruição. Acreditar que o oferecimento de algum acolhimento seja suficiente para recobrar a dignidade de quem é capaz de prostituir suas próprias filhas em troco de pedras de crack, mesmo a despeito de esses pais terem consciência da mais maravilhosa das verdades, é muito mais do que ingenuidade, é uma conivência maléfica e uma estupidez perversa que não deve ser admitida.

Sim, a cracolândia precisa ser enfrentada, desmontada. Seus articuladores devem ser penalizados. Não existe uma comunidade local na cracolândia e quem defende qualquer ideia semelhante a essa mentira é um idiota mal-intencionado, é defensor de um absurdo perverso e é um pervertido também. A intervenção à força é uma necessidade humanitária nesse caso e as verdadeiras missões cristãs que antes atuavam nas sombras agora terão que trabalhar junto ao governo e a outras organizações humanitárias e de saúde para tentarem reestabelecer a humanidade das pessoas que se entregaram a esse modo miserável e degradante de vida num trabalho que continuará árduo e necessário.

08/03/2023

Pregações na Igreja Presbiteriana Filadélfia de Guararema

 


Pregação em 05/03/2023
Colossenses 1, versos 3 a 23
"A igreja local é obra de Deus em curso"


Pregação em 03/07/2022 

Lucas 24, versos 13 a 34" 

Os 2 discípulos no caminho de Emaús" 

https://youtu.be/Vpc_rHo24sQ


Obs. As mensagens estão apenas em áudio.



 




Quaresma e Páscoa cristã

 Quaresma, os 40 dias de preparação para a Páscoa 

A "quaresma", um período de "preparação" de 40 dias para a Páscoa NÃO É um período ensinado no Novo Testamento à igreja genuinamente cristã. É ato religioso que faz parte de diversas tradições mas que não corresponde à verdadeira doutrina cristã.

A nossa Páscoa é celebrada na Ceia, um sacramento ordenado pelo Senhor que substituiu o velho costume da Páscoa judaica, um evento anual que celebrava a "passagem" do anjo da morte dos primogênitos egípcios (a 10° praga do Egito) mas que livrou os primogênitos hebreus porque os umbrais das suas portas estavam tingidos com sangue de cordeiros, prefigurando o holocausto definitivo feito pelo Cordeiro de Deus, o Senhor Jesus, que ofereceu-se em sacrifício na cruz para salvar o seu povo. 

Na ceia, então, o Senhor fez do cálice com vinho e do pão da comunhão os verdadeiros símbolos do seu sangue e do seu corpo oferecidos na cruz, e essa ordenança deve ser praticada pelos cristãos em comunhão como forma de substituição e de cumprimento da antiga Páscoa, e como anúncio da volta do Senhor, um memorial litúrgico que deve ser praticado até que Ele venha.

Celebrar a páscoa como data "especial" no calendário cristão é incorporar ritos estranhos à verdadeira fé, é incrementar elementos judaicos já caducados e combatidos na epístola de Paulo aos Gálatas e é atentar contra e diminuir a importância da verdadeira páscoa, a simplicidade sublime da Ceia do Senhor.

Tal consagração, uma vez que é estranha ao ensino neotestanentário, é totalmente nula em todos os seus efeitos e pode ser, ao contrário do intencionado, um costume ofensivo ao Senhor.

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A páscoa vem aí!

Ela é celebrada em todas as vezes que é praticada a ordenança feita pelo Senhor Jesus, o sacramento da partilha do pão e do cálice pela igreja reunida na simplicidade bíblica da ceia do Senhor.

Celebramos a ressurreição do Senhor todas as vezes em que a igreja se reúne para a adoração congregacional a Deus nos domingos, o dia do Senhor - não numa data caducada que o mundo absorveu em sua cultura caída.

O resto, como as celebrações de datas caducadas, é fermento no pão, é acréscimo indevido no culto a Deus e na prática cristã, é inventar adereços desnecessários e tentar impor complementos no que já é perfeito. 

Nós podemos nos enganar com as bobagens que inventamos, mas o problema é que Deus, o Senhor, não se submete a nós e não aceita ofertas prejudicadas pelos nossos enganos.