31/12/2022

Feliz ano novo!

Ano-novo?

Nosso calendário é apenas uma convenção, uma forma que as civilizações encontraram para organizar o tempo e nessa forma de organização adequarmos os nossos costumes. É coisa útil, mas ineficaz para nos conferir o que nossos anseios desejam, seja por um novo tempo ou por uma vida realizada.

É a vida que é uma dádiva, única, e que deve ser vivida com responsabilidade, e existem parâmetros onde a vida precisa se basear. O tempo e suas convenções passam, assim como a breve, única e exclusiva vida que estamos a viver. Qual é seu sentido, significado e destino senão o encontro com o Criador, aquele que é superior à matéria, às coisas que sentimos ou realizamos e superior ao próprio tempo? Para Ele um dia é como mil anos, Ele é o princípio e o fim, tanto faz se ansiamos por um novo tempo se nesse novo ano nossa vida não se deleitar em sua Graça. À parte do Criador somos um sopro, uma folha pairando no vento, uma erva que nasce de manhã e que murcha no entardecer, apenas oscilamos e certamente pereceremos. Contudo, com nosso coração repleto da sua presença, a presença de Jesus Cristo por meio da fé, deixamos de ser criaturas volúveis vagando nos tempos para sermos apreciadores da Glória divina que muito mais do que envolver nossos sentidos, essa sua glória que é conosco compartilhada nos faz destinados à plenitude de vida, transbordantes da sua Graça e participantes de tesouros que nos dignificam na presença do poderoso e amoroso Deus.

Muito mais do que um Ano-novo bom, o que rogo a você é que o Senhor de tudo o que existe, incluindo o tempo, lhe toque com sua Graça e que em virtude disso você encontre um modo de viver e uma razão de vida que verdadeiramente te faça pleno, feliz e livre, de uma forma que transcende os anos e a própria existência nesse mundo. Que você seja agraciado pelo amor de Deus que existe em Jesus Cristo e se deleite nEle!

Feliz Ano-novo? Muito mais do que isso, seja feliz, pleno, livre! 

O caminho para isso? siga a Cristo e tenha fé nEle!


Pregadores incoerentes

 

Sinais de apostasia

Estou cada vez mais cético acerca da fidelidade ao Evangelho por parte de muitos dos seus pregadores quando vejo, entre outras incoerências, gente "confiável" por pertencer a tradições reformadas que juraram defender, enaltecendo as contribuições do "papa emérito" que morreu (defendendo uma seita herética); ou compartilhando mensagens de ano novo desejando "vida nova" em variadas expressões aos crentes já regenerados; ou abstraindo o nascimento histórico do Senhor Jesus em aplicações descabidas e subjetivas como o seu "nascimento no coração"; ou fazendo vistas grossas às conduções estapafúrdias de ritos como o batismo e a pública profissão de fé de novos crentes como se o zelo fosse detalhe descartável, mero capricho.

É fácil bater em pregadores que pervertem o Evangelho de formas grosseiras como as teologias da prosperidade, neopentecostal e liberal; mas os desvios da "nossa gente" também precisam ser corrigidos, não acobertados.


Culto de ano novo

Se o pregador deste dormindo tratar a virada de ano, mera convenção dos homens, como uma "virada de página", um "recomeço de vida" sob a bênção de Deus, e usar de um expediente místico para o próximo ano ser melhor, e ainda fizer promessas como se a virada de uma página do calendário significasse também virada na vida, saiba que você está diante de um mentiroso oportunista que não faz a menor ideia da embromação meramente teatral, mas ofensiva a Deus, que está fazendo.

A nossa aliança com Deus e as suas bênçãos sobre o seu povo não estão relacionadas com as convenções dos homens, das quais os nossos calendários com suas datas comemorativas fazem parte, e às quais o soberano Deus não se submete. A verdadeira aliança com todos os seus benefícios, promessas e responsabilidades é estabelecida entre nós e Deus pelo Evangelho, somente.

Quer ser abençoado por Deus?

Nunca são os ritos de ano novo que te proporcionarão isso, mas sim, e unicamente, uma vida constantemente devotada ao Senhor por meio do arrependimento de pecados e da fé no seu Evangelho, na vida e na obra do Senhor Jesus Cristo.

Siga ao Senhor Jesus!

Regeneração e Ressurreição

Diferença entre Regeneração e Ressurreição 

Regeneração é sinônimo de conversão, é o novo nascimento espiritual que todo crente verdadeiro recebe quando crê no Evangelho.

Ressurreição é a vitória sobre a morte física. Ocorreu quando o Senhor Jesus Cristo venceu a morte e seu corpo físico voltou a viver depois de ter morrido na cruz (para pagar pelos nossos pecados) e também ocorrerá com todas as pessoas na ocasião em que o Senhor ressuscitado e em glória voltar nos ares para impor o seu juízo a este mundo; sendo primeiro a ressurreição dos crentes que encontrarão o Senhor nos ares seguida pela ressurreição de todos os incrédulos para serem pelo Senhor julgados.

___________________#_____________________

Não existe "vida nova" a quem já foi regenerado uma única e definitiva vez pelo Evangelho.

Nova vida existe uma vez só, e o ensino bíblico correto é o de que a vida antes da fé no Senhor Jesus é caracterizada por morte espiritual, pois antes da conversão todos estávamos em trevas espirituais, mortos em nossos pecados e separados de Deus.

E então vem a pregação do Evangelho, e somente aqueles que crêem na vida e nos atos do Senhor Jesus recebem a Graça de Deus da salvação. Na verdade a capacidade de ter fé já é uma evidência de que Deus já salvou a pessoa que crê, pois a fé é um dom que Ele nos dá junto com a sua Graça salvadora. E isso é um renascimento, é a vida nova, a regeneração realizada pelo poder do Evangelho que muda o coração e a consciência de todos os que crêem, que são os convertidos ao Senhor.

Somente esses vivificados pelo poder do Senhor Jesus através da atuação do Espírito Santo têm acesso a Deus, seja pela oração ou pelo louvor. Os incrédulos permanecem separados dEle. Somente os convertidos adoram a Deus de verdade, somente os crentes verdadeiros prestam culto verdadeiro a Deus.

E não existem novas vidas, novas regenerações, novas salvações a quem já foi agraciado por Deus pela conversão ao Senhor uma única, suficiente e definitiva vez. Ensinar novidades de vida a quem já foi salvo é cuspir na cruz de Cristo.

Por isso é descabido ao crentes cantar por novas vivificações, uma realidade já consumada, como se isso fosse adoração. E esse é o mesmo motivo de não ser possível aos não convertidos adorarem a Deus e cantarem sobre realidades que eles desconhecem.

É dever de todo crente e de toda igreja serem fiéis ao ensino bíblico correto. Vidas retas perante o Senhor e cultos a Ele aceitáveis e agradáveis dependem disso.

28/12/2022

Como funciona a secularização de uma igreja?

Como funciona a secularização de uma igreja?

Sabemos que uma igreja verdadeira é regida pela Palavra de Deus em obediência ao seu Senhor e Rei Jesus enquanto milita neste mundo, mas não de forma subserviente a ele. Igreja é um luzeiro no mundo que está em trevas, é o corpo de Cristo, o Reino de Deus plantado, de forma incipiente, no mundo para anunciar nele a verdade do Deus auto-revelado no Senhor Jesus Cristo.

Mas muitas igrejas se deixam influenciar pelo mundo que elas deveriam influenciar e iluminar, e passam a adotar, ainda que em graus diferentes, os valores do mundo, sua moral e a sua cosmovisão.

Assim a verdade da Palavra de Deus tende a ser gradualmente relativizada, pecados vão perdendo a sua gravidade e valores estranhos aos ensinados pela Bíblia vão sendo incorporados pelos crentes. Isso é apostasia, é desviar-se do caminho do Senhor, é mundanizar-se.

Os fatos bíblicos passam a ser vistos como meras ilustrações. Por exemplo, o nascimento virginal do Senhor, um fato, passa a ser reinterpretado como "nascimento nos nossos corações", uma subjetividade herética, e a ressurreição do Senhor Jesus passa a servir como incentivo à "ressurreição de sonhos", de empreendimentos e outras aplicações que nada têm a ver com a doutrina bíblica sobre o fato da ressurreição do Senhor e nossa.

Pecados passam a ser tratados com complacência, não com exortações ao arrependimento. Se um pregador prega asneiras e distorções, não se deve corrigí-lo, pois isso seria uma "grosseria deseducada", mas deve-se aceitar as tolices ditas como que vindas do Senhor. Se um casal se divorciou, não se vê tanto problema em se celebrar novos casamentos com outras pessoas, talvez porque Deus se esqueça da sua Lei Santa e imutável e se sujeite às deliberações dos homens, porque, talvez, os concílios sejam soberanos e devam ser sempre acatados como inerrantes. Seguindo essa mesma lógica, não se deve falar que aborto é pecado, que é assassinato de bebês, porque dentre a comunidade pode haver quem já o tenha praticado, e para não ferir os sentimentos dessas pessoas, também não se toca mais nesse assunto delicado, assim como não tocaremos em outros assuntos delicados e polêmicos como dizer que homossexualismo é pecado, ou corrupção, ou mentir. Se dentre a comunidade existem aqueles que votam em políticos que defendem pautas notadamente anticristãs, faz-se a opção de banir as discussões sobre assuntos com potencial polêmico, como o da política, para não ferir o sentimento nem a consciência de quem persevera no engano. Isso porque, segundo essa ética, errado está quem discute assuntos "delicados" e expõe as pessoas a constrangimentos desnecessários, não quem peca porque não foi advertido, instruído nem repreendido.

E, para não ter problemas com a consciência de ninguém, e para que ninguém pense em sair da igreja, o ensino bíblico fiel dá lugar a curiosidades, distrações e distorções, nada de "radicalismos" nem "extremismos". Nas escolas bíblicas adota-se material do mundo corporativo, do marketing e de outras bobagens e mantém-se apenas o rótulo de ensino bíblico, apesar do seu evidente esvaziamento. E isso não é problema, o importante é a "comunhão"...

Costuma-se fazer assim: nivela-se as coisas num padrão cada vez mais baixo e raso para não ferir aqueles irmãos que absorveram o mundanismo como formador das suas convicções e práticas, e assim a igreja aprende a conviver com pecados diversos como se fossem inócuos e oferecem ao Senhor cultos cada vez mais profanados.

Essa é uma igreja que está morrendo.

20/12/2022

Os judeus que rejeitam ao Senhor Jesus reconhecerão o falso-messias


Olha que interessante!

Os próprios judeus da vertente que não reconheceu ao Senhor Jesus Cristo como sendo o seu verdadeiro Messias ("Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." - João 1: 11) afirmam que:

1) eles não esperam o Anticristo (ou antimessias), uma "invenção" cristã;

2) não reconhecem Jesus, o verdadeiro Messias, como tal;

3) eles reconhecerão o Anticristo como sendo o Messias, por quem ainda aguardam porque rejeitaram ao Senhor.

Somada à expectativa da manifestação do Messias judeu (o falso, porque o verdadeiro já veio e eles o negaram) os muçulmanos também aguardam a volta de Issa (a releitura islâmica de Jesus, um anátema) e os budistas aguardam uma nova encarnação do Buda.

O "homem da iniquidade" que em breve se manifestará reunirá em si grande autoridade, poder e reconhecimento. Muitos verão nele as expectativas religiosas de suas crenças. O mundo verá nele um gênio unificador, um proponente de soluções eficazes para a economia e para a paz mundial. Internet, ONU e todas as integrações mundiais trabalham para isso. O período do Anticristo será um tempo de grande prosperidade global sob novos valores que tornam pecados como costumes a serem celebrados e onde a fé genuinamente cristã será o principal inimigo. Na incapacidade de banirem ao Senhor todas as forças deste mundo perseguição a igreja de Cristo, que somente sairá vitoriosa quando o verdadeiro Senhor Jesus Cristo retornar nos ares para impor o seu Juízo final a este mundo.

_________________#__________________

Texto original postado em:

https://www.facebook.com/100064750866367/posts/pfbid0aAv26FQnLR2p16ZQqSdcqcvAsgXpHhkKHaYBWJzBbqMCYWwGWaHkbpJCnaQN6tXzl/?mibextid=Nif5oz

Alguns cristãos no YouTube e também em sites da internet, links abaixo, têm criado vídeos e notícias afirmando que há um judeu em Israel que pode ser o anticristo. O anticristo, ou o antimessias, se preferir, é um mito cristão particularmente amado pelos evangélicos. Não há profecias na Bíblia hebraica de que um falso Mashiach surgirá e será aceito pelo povo judeu. O conceito do anticristo foi criado pelos cristãos para, na verdade, ser contra o verdadeiro Mashiach. Estranho... Na verdade, a Bíblia Hebraica e nossos sábios deixam claro que se um homem falha em cumprir até mesmo uma das verdadeiras profecias messiânicas, então ele é um falso Mashiach. Em outras palavras, não há como os judeus serem seduzidos e enganados por um suposto anticristo. Na maneira judaica de pensar, Jesus seria considerado um anticristo, já que ele não era o Mashiach e, no entanto, muitas pessoas oraram para ele e por meio dele, o que vai contra os ensinamentos da Bíblia Hebraica. A crença em Jesus impediu muitos de conhecer D'us e também atrasou a chegada do verdadeiro Mashiach. A pessoa mencionada nesses vídeos cristãos do YouTube existe. Ele se chama Yanuka. O nome Yanuka vem do texto místico judaico chamado Zohar em referência a uma criança com conhecimento prodigioso da Torá. Rabino Shlomo Yehuda Be'eri é seu verdadeiro nome, ele se tornou um estudioso da Torá conhecido por dar maravilhosos shiurs (lições) da Bíblia hebraica mesmo quando adolescente. Ele está agora na casa dos 30 anos, então não é mais uma criança ou um adolescente. Encontrei vários artigos sobre ele e fornecerei alguns links se você quiser ler sobre ele por si mesmo. Nenhum dos artigos mencionou sua linhagem, então é improvável que ele seja da tribo de Yehudah e descendente dos reis Davi e Shlomo. Esses são os requisitos básicos do verdadeiro Mashiach, que também deve cumprir todas as profecias messiânicas, incluindo a paz mundial, o conhecimento global de D'us e o retorno de todo o povo judeu à terra de Israel.

Sinta-se livre para compartilhar este post, mas é protegido por direitos autorais. Se você compartilhar, por favor, dê créditos à autora, Sophiee Saguy. Obrigada!

https://mishpacha.com/perfect-harmony-6/ 

https://www.israeltoday.co.il/read/christians-anoint-young-rabbi-as-false-messiah

Extraído da página Judaism is not Christianity minus Jesus - Sophiee Saguy

Traduzido por Ricardo Barros 

Imagem: Rabino Shlomo Yehuda Be'eri (Yanuka) - Pinterest.com

18/12/2022

A progressão do espírito do Anticristo e a edificação de Babilônia.

 

A progressão do espírito do Anticristo e a edificação de Babilônia.

Uma grande conspiração está em curso, numa fraternidade das organizações. Mídias, governos, empresas de entretenimento e a produção acadêmica ideologizada estão se alinhando numa mesma direção e numa mesma causa, a da multiplicação das iniquidades, o estabelecimento de um novo tipo de ética que perverte noções de justiça e de verdade num sistema em que o Evangelho é o inimigo. 

Essa fraternidade crescente trabalha para a formação de uma aldeia global unificada que é governada por um sistema anticristão. 

Tudo conspira para a cauterização das consciências das pessoas, para infundir-lhes novos cânones, novos princípios norteadores, novos deuses e novas utopias de redenção. As sociedades estão sendo lobotomizadas no atacado, como rebanhos estupificados e totalmente mergulhadas no pecado, para acatarem, entorpecidas, os absurdos de um poder que está sendo construído e que será imposto.

A resistência não é a política, é a perseverança até o fim em fidelidade ao Senhor do Evangelho, pois será o Senhor Jesus, e não nós, quem vencerá o Dragão e o seu anticristo.

A história caminha para o maior dos embates: todas as forças dos ímpios unidas, operadas por Satanás, contra o Senhor através da opressão à sua Igreja.

E essa história caminha para o seu fim, quando o Senhor Jesus Cristo, ressuscitado, retornar a este mundo em poder e glória para tomar para si o seu povo, destruir toda ação de Satanás com o sopro de sua boca, julgar a todos os inconversos e estabelecer novos céus e nova Terra.

14/12/2022

O trabalho dos jovens de uma igreja.

 

O trabalho dos jovens de uma igreja.

Normalmente, numa comunidade cristã, os jovens e adolescentes são uma parte da igreja bastante ativa e interessada no serviço cristão nas suas variadas atuações.

Fazer parte de um grupo com o qual se identificam é uma necessidade dos jovens e adolescentes, e isso faz parte do desenvolvimento, do amadurecimento de qualquer pessoa. Somos seres inerentemente sociais e a passagem da infância para a fase adulta implica, também, no desapego gradual da dependência dos pais e uma emancipação também gradual onde os jovens são cada vez mais dados às suas próprias iniciativas, feitos e realizações.

Eles gostam (na verdade necessitam) de se reunir, de fortalecer vínculos de comunhão e de amizades dentro da igreja, e isso como alternativa saudável que os protege das opções de amizade e de lazer no mundo - porque os jovens não crentes também têm essas necessidades,  mas seus contextos são sempre temerários por serem altamente propícios a muitos tipos de pecados que estão presentes em armadilhas típicas da mocidade, e são especialmente perigosos nesses nossos tempos de relativizações, de estímulos às promiscuidades sexuais, de muita facilidade no acesso ao álcool e outros entorpecentes e de romantização de pecados, da violência e do crime.

O trabalho e a comunhão entre jovens crentes também costuma estimular práticas e virtudes cristãs que promovem a edificação desses jovens, como a prática da oração entre eles, da leitura e do estudo bíblicos a eles direcionada (e por eles dirigida), do despertamento de dons e de vocações entre os próprios jovens, das práticas de cultos por eles dirigidos, de evangelismos, de aproximação e experimentação das ações missionárias e, evidentemente, de namoros cristãos, santos, visando casamentos.

Mas e quando numa igreja não existe um trabalho consistente feito aos jovens e pelos jovens? E quando o trabalho se resume a encontros esporádicos e superficiais onde se joga tabuleiro e come pizza em lugar de se praticar orações, leitura e estudo bíblico, envolvimento com ações genuinamente cristãs e engajamento numa comunhão verdadeira visando o estreitamento dos laços de amizade? 

Bem, nesses casos teremos jovens numa igreja sem identificação com o grupo local, coisa que necessitam. Teremos jovens apáticos, perdidos a respeito de uma causa que lhes confira legitimidade e identidade e que se sentirão cada vez mais atraídos pelo gramado mais verde do vizinho, seja esse vizinho uma outra igreja onde exista trabalho com os jovens ou, pior, o mundo com seus atrativos, baladas, experimentações e tantos perigos.

Formar e manter um trabalho voltado aos jovens de uma igreja é uma necessidade, não um capricho departamental. É dessa fraternidade que esses jovens formarão vínculos fortes, dela terão despertadas as suas vocações, provavelmente é daí que encontrarão seu cônjuge e é nessa rica experiência dos anos da mocidade atuando dentro de uma igreja sob a supervisão e proteção dos seus pais e pastores (mas à uma certa distância) que esses jovens se fortalecerão para assumir a igreja em todas as suas demandas da próxima geração.

Sem um trabalho consistente voltado aos jovens de uma igreja, além de se estar cometendo o pecado da omissão, também comete-se o da irresponsabilidade de se estar investindo na falência da igreja da próxima geração.

13/12/2022

Nem tudo o que se faz nas igrejas é devoção ao Senhor

Muito do que se faz nas igrejas não é por verdadeira devoção a Deus, nem pelo seu Reino, nem em obediência à sua vontade ou para cumprimento da missão cristã.

Muita coisa que se faz nas igrejas é para servir ao subproduto da instituição, é para entretenimento dos adeptos da religião, é para que os bodes se sintam bem com o que são, pois praticam uma expressão religiosa apática e irrelevante mas que lhes dá a sensação de que foram salvos e que agradam a Deus apesar das suas vidas serem vazias dele, mas cheias de tradições religiosas e de um cristianismo meramente cultural que substitui o que deveria ser a verdadeira fé. São muitos os que aprenderam a viver o mal disfarce de cordeiros, coisa que não são e que não querem ser. Suas reuniões dominicais servem muito mais para manter uma estrutura religiosa apenas sentimental e auto-indulgente e não para o verdadeiro serviço a Deus.

A religião abarca duas coisas muito distintas: a religião do homem como instituição mundana e a igreja de Cristo, essa sim o ajuntando dos santos que foram redimidos pelo Senhor e que estão congregados para fazerem o que as demais pessoas não podem fazer, pois somente os regenerados podem adorar, louvar, prestar culto e orar diante do Todo-Poderoso simplesmente porque os não regenerados, os ímpios - e dentre eles está o joio - esses perseveram mortos espiritualmente e estão a serviço dos seus delitos e pecados, dos quais continuam escravos e perseveram em abismal separação de Deus, que não os ouve, não reconhece suas orações, suas canções e seus supostos cultos.

Um problema da nossa época é que a religião virou um negócio que inclui os não regenerados, e o show passou a contemplar esse público também. Então a busca pela excelência perante o Senhor tem sido afrouxada para situar a igreja num meio-termo, meio espiritual e meio mundana, como se esse cambalacho fosse possível e como se essa deformidade fosse aceitável pelo Santo Deus.

Assim, pratica-se cada vez mais um tipo de cristianismo focado em números, não na fidelidade ao Senhor, e os regenerados tem sido mal nutridos para que os crentes mundanos sejam alimentados com papinha de bebê de forma permanente, porque o alimento mais sólido que os realmente convertidos requerem costuma provocar vômitos nos carnais. E para manter a média que mantém a freguesia por perto, tem-se optado pela confortável administração de igrejas pouco comprometidas com o avanço do Reino, igrejas que se parecem cada vez mais com clubes para o bem estar dos seus sócios.

Assim, grande parte dos cânticos que são entoados nos cultos jamais deveriam ser confundidos com louvores de adoração ao Senhor. Muitas dessas canções são apenas expressões terapêuticas de autoconforto emocional. São lixo carregadas de expressões religiosas mal empregadas, distorcidas. Muitas das pregações sequer são bíblicas, muitas delas são distorções para servir à vontade humana e suas aspirações, não as de Deus. Muitas estão a serviço de um cristianismo meramente cultural e moral, não com as ordens do Senhor. Pecados? Sobre esse tema central usamos palavras de eufemismo e as orações de arrependimento são apenas subjetivas, feitas apenas em pensamento durante poucos segundos, imediatamente interrompidas pela retomada do "louvor", aquele show agitado de palco que às vezes pode ser confundido com uma micareta. 

Onde vemos na Bíblia alguma ordem para fazermos cantatas de Natal? Mas essas programações costumam "coroar" as atividades do ano das igrejas, que se mobilizam para esses grandes eventos (antes de todos saírem de férias) enquanto, ao longo do ano, faz-se pouco caso de ordens claras como as da santificação e dedicação pessoais, da evangelização, do discipulado, da expansão do Reino, das ações de misericórdia, etc. Mas como cantatas são coisas que qualquer um pode participar, incluindo os não regenerados com seus filhos que quase nunca estão na igreja, então enfatiza-se eventos como esse, mero entretenimento, mas acrescido com a falsa ideia de que o Senhor foi por esse tipo de espetáculo servido.

Tamanha é a deficiência do que se ensina, prega e faz é que, apesar de cerca de 30% da população brasileira ser "evangélica" o poder de influência dessa multidão em nosso país tem sido irrelevante e muito comumente vistos apenas em escândalos e em misticismos que jamais deveriam estar relacionados com as práticas cristãs. O povo evangélico tem sido inapto frente à progressão da iniquidade, haja vista que não tem tido discernimento para rechaçar os maus ensinos, nem os maus líderes, seja dentro das igrejas ou no campo político - porque crente que vota em proponente de pautas anticristãs é coisa paradoxal, é cretino!

A burrice quanto às doutrinas do Senhor é um erro, é pecado! É erro não conhecer as Escrituras e, relacionado a isso, desconhecer a dimensão do poder de Deus, desconhecer a sua vontade. E esse pecado, injustificável, está produzindo seus muitos frutos vistos em muitos tipos erráticos de cristianismo que estão sendo amplamente praticados e difundidos neste país - e não somente nele.

11/12/2022

Jesus não nasce no coração de ninguém!


É dever dos cristãos, os que são verdadeiramente crentes que professam a fé da Bíblia, a verdadeira autoridade acerca das verdades de Deus, que creiam, que professem e ensinem SOMENTE o que a Bíblia diz sobre quem Deus é, e isso inclui quem é o Senhor Jesus e a sua obra.

Esse dever é ainda mais rigoroso aos pregadores, aos ministros da Palavra, aos pastores que foram devidamente treinados e que receberam a autoridade de pregar e de ensinar o que a Escritura diz, essa sim, Palavra de Deus e expressão da verdade digna de fé.

A Bíblia ensina que o Senhor Jesus nasceu num momento histórico, em Belém, na Judéia, nos tempos do reinado de Herodes, quando Israel estava subjugada pelo império Romano. Os primeiros capítulos dos Evangelhos de Mateus e de Lucas descrevem bem como foi o nascimento do Senhor, um fato histórico que foi profetizado no Antigo Testamento. O Senhor Jesus nasceu de fato uma única vez, uma pessoa real, a encarnação do Filho. NEle Deus se fez verdadeiramente homem para ser o Cordeiro de Deus destinado à cruz do Calvário e, depois de morrer pelos pecados do povo eleito de Deus, Ele ressuscitou, triunfando da morte e agora está assentado ao lado do Pai, na glória, de onde exerce o seu senhorio sobre toda a criação e intercede pelo seu povo, aguardando o grande Dia do Senhor, o grande evento do seu retorno para impor o fim da era presente, instaurar o Juízo e iniciar novos céus e nova terra junto do seu povo, as pessoas que creram, os seus redimidos.

Nosso dever, como Igreja do Senhor, é pregar ESSAS VERDADES, sem acréscimos, sem distorções, sem subjetividades. 

Mas, infelizmente há quem pregue distorções de fatos históricos e bíblicos a pretexto de tornar a mensagem do Evangelho mais "receptível" aos ouvintes. Esses MENTEM! Seu erro consiste em impor sua arrogância travestida de falsa humildade de que podem "aperfeiçoar" o que já é perfeito. Nada podemos fazer para "melhorar" o Evangelho uma vez que ele é obra de Deus e não de homens, expressando então os elevados desígnios de Deus e, por isso, o Evangelho é perfeito como é, pois é o "poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1: 16)

Dentre as muitas formas de distorção do Evangelho, um labor tipicamente satânico (todas as vezes em que vemos Satanás, o pai da mentira, descrito na Bíblia, ele está pervertendo a palavra de Deus e às vezes ele o faz sutilmente a fim de adulterar as convicções e as práticas na fé em Deus, pois o tentador nos incita a pecar e pecado é sempre rebelião contra a Palavra de Deus - e isso inclui adulterá-la), uma dessas formas é a de se "ensinar" que "Jesus nasce no coração das pessoas" - mas esse ensino não tem base nas Escrituras, é mentiroso pois Jesus nasceu apenas uma vez num fato histórico e essa ideia de que ele nasce nos corações é uma subjetividade abstrata inaceitável à verdadeira fé, é uma mentira que deforma a ideia que se tem acerca da verdade do Senhor e uma concepção errônea do Evangelho. Por isso esse tipo de pregação é HERESIA e, apesar da falsa humildade é um ANÁTEMA (Gálatas 1: 8) por ser um tipo de "evangelho" corruptor do verdadeiro.

Quando recebemos o Evangelho do Senhor com fé no coração, não é o Senhor que está "nascendo também no coração além de ter nascido na manjedoura em Belém", nós o estamos recebendo como Senhor e Salvador da nossa vida e somos nós que estamos sendo regenerados pela conversão, obra soberana do Espírito Santo, ao recebermos um novo coração de carne, apto para crer e para servir a Deus em troca do velho coração de pedra que estava morto pelo pecado.

O nosso dever é o de pregar a verdade, não abstrações que a corrompem. O Senhor é verdade e é vivo independentemente de as pessoas crerem, Ele simplesmente "é" e os nossos deveres são de fidelidade perante Ele ainda que essa fidelidade nos coloque contra todo resto do mundo.

O ministério da mentira, da iniquidade que se multiplica, tem agido sordidamente e muitas vezes com cara de cordeiro, e por isso às vezes temos dificuldade de fazer resistência às setas inflamadas de Satanás porque seus agentes nos parecem amigáveis. Mas como a prioridade é a fidelidade ao Senhor é o nosso dever, também "não compactuar com as obras infrutíferas das trevas, mas condená-las." (Efésios 5: 11), refutando a todo tipo de engano com reafirmações da VERDADE.

"sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso" - Romanos 3: 4

07/12/2022

O verdadeiro conhecimento de Deus é um mistério revelado apenas aos seus eleitos

 O conhecimento de Deus é um mistério revelado aos seus eleitos.

O conhecimento, de fato, das verdades de Deus não é recebido apenas pela assimilação comum dos diversos conhecimentos que nos estão disponíveis.

Acerca de qualquer coisa, qualquer pessoa pode obter seu conhecimento pela explicação feita por outra pessoa, como uma aula, ou pelo estudo, pela leitura, mas o conhecimento eficaz das coisas de Deus não pode ser obtido assim. Esse conhecimento é uma exceção à regra sobre tudo o que se pode conhecer.

Ainda que tenhamos ao nosso dispor fontes estabelecidas pelo próprio Deus para conhecê-lo - a Bíblia, a pregação da Palavra, muita literatura teológica, estudos e pregações de internet, o testemunho dos crentes e a própria criação - nem mesmo a soma de todos esses recursos pode fazer com que alguém realmente conheça a Deus e assimile as suas verdades se Ele mesmo não fizer uso desses instrumentos para revelar-se, para fazer a si mesmo conhecido ao receptor das verdades bíblicas rompendo as barreiras da cegueira espiritual, da cauterização da consciência e da dureza do coração pelo pecado que são males comuns em todas as pessoas - até que sejam transformados pelo poder do próprio Deus.

Existe uma barreira comum a todas as pessoas para conhecermos a Deus pelos instrumentos comuns: espiritualmente estamos mortos em nossos delitos e pecados e não podemos reagir a estímulos espirituais feitos uns pelos outros, e a isso inclui-se o conhecimento das coisas de Deus que é dado de pessoas para pessoas, a não ser que o próprio Deus aja revertendo a impossibilidade humana de receber o que dEle procede, operando o milagre da regeneração em quem estava morto para somente então poder reagir positivamente a Ele. O ato de Deus nos dar vida mediante a pregação do Evangelho (salvação) é que nos habilita a conhecê-lo verdadeiramente.

Então, o verdadeiro conhecimento de Deus não é obtido pelo mero exercício intelectual nem da nossa comunicação humana, mas é ato dEle mesmo fazer uso desses instrumentos para revelar a si mesmo no espírito da pessoa, quando essa pessoa compreende, assimila, quem é o Deus que se revela na pessoa do Senhor Jesus Cristo e esse entendimento só pode ser realizado por obra soberana e sobrenatural do Espírito Santo no coração e na consciência de nem todas as pessoas que ouvem a pregação do Evangelho.

Isso explica, por exemplo, por que há tantos estudiosos, eruditos até, que mesmo sendo estudiosos da Palavra de Deus e da fé cristã jamais foram verdadeiramente convertidos a Cristo e que por isso perseveram céticos acerca de doutrinas fundamentais da fé, como a doutrina da obra vicária de Cristo. Porque a verdadeira assimilação das verdades de Deus é parte da conversão, é obra de Deus, é milagre restrito aos seus eleitos.

06/12/2022

A humanidade jamais acabará com o seu mundo. Apenas Deus, o Criador, tem poder para fazer isso.

Grandes equívocos são formados pela falta da cosmovisão bíblica. 

Deus é o criador de todas as coisas, mas não somente isso, pois Ele é o sustentador de todas as coisas criadas e é o único atribuidor do verdadeiro propósito de todas elas, incluindo o fim de tudo o que Ele fez e faz.

Ou seja, os homens não têm poder para destruir a criação. Nós não destruíremos o "nosso" planeta nem com poluições, nem com superpopulação, nem com hipotéticas guerras nucleares. Nós podemos danificar partes, alterar cenários, extinguir espécies, matar milhões de pessoas, desmatar, mas não podemos acabar com o todo.

O pecado humano afetou, irremediavelmente, toda a criação, o nosso "mundo", e condenou tudo o que entendemos por universo ao fim iminente. Então é pertinente à nossa natureza caída fazermos mal inclusive ao nosso ambiente, ao nosso mundo. Mas o fim desse mundo será realizado por Deus apenas, no seu juízo, não pela humanidade simplesmente porque nós jamais teremos poder outorgado por Deus para isso.

Mas a nossa incapacidade de destruir completamente não nos exime das responsabilidades de cuidar, de administrar responsavelmente o mundo que Deus nos deu, pois somos seus mordomos, e notadamente maus mordomos.

Mas o fim iminente, realizado por Deus e a seu tempo, dará lugar a novos céus e a uma nova Terra. Uma nova realidade livre de todos os efeitos corruptores do pecado.

Então as narrativas eco-redentivas são, apenas, expressões novas do velho paganismo. São expressões de idolatria, são pecados porque tiram do homem a perspectiva verdadeira, induzindo-os a crerem em coisas que jamais deveriam crer, no lugar de terem fé no Deus criador que é auto-revelado na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

04/12/2022

Jesus não nasceu nem nascerá no coração de ninguém

O Cordeiro de Deus 

Jesus não nasceu e nunca nascerá no coração de ninguém. Seu nascimento ocorreu num único momento da história, em Belém da Judéia, em Israel, na plenitude dos tempos, e o seu nascimento tinha um propósito muito bem definido por Deus: sua morte na cruz.

O Senhor Jesus Cristo é a encarnação da Segunda Pessoa da Trindade. NEle Deus se fez homem, o maior milagre em toda a história, para que por meio da sua perfeita humanidade, sem pecado, fosse feita a redenção dos pecados do seu povo. 

O Senhor Jesus Cristo, ao oferecer a si mesmo como Cordeiro Santo de Deus para ser sacrificado para a remissão dos pecados do seu povo, viveu em perfeita obediência ao Pai até a morte, e morte na cruz. 

Por mãos de impiedosos foi condenado, sem pecado, para uma morte horrenda. Mas nos seus sofrimentos eram os nossos pecados que estavam sendo pagos diante do Pai. Nossas quebras da Lei de Deus e suas justas penas foram atribuídas ao Senhor inocente ao passo que a sua justiça foi atribuída ao seu povo, aos que crêem no Evangelho. Somente por isso os crentes têm perdão de pecados e também são beneficiados com os méritos do Senhor, fazendo com que Deus nos seja propício, concedendo-nos perdão de pecados, filiação e vida eterna. 

Mas a cruz não foi o fim, pois o Senhor venceu a morte e o pecado ressuscitando dentre os mortos, sendo então o primeiro dentre tantos que como Ele ressuscitarão para a vida eterna.

Não existe Natal sem o Evangelho. Não existe a possibilidade de se beneficiar da bondade e dos encantos da manjedoura à parte da cruz. Sem a conversão ao Evangelho todas as afinidades com o "espírito do Natal" são apenas provas de o quanto há perversidade nos corações de quem simpatiza com parte da verdade de Deus mas que na verdade despreza o todo dessa verdade, desprezando ao próprio Deus que se revela no Evangelho.

A verdadeira mensagem de Natal, portanto, é "CONVERTAM-SE ao SENHOR" enquanto podem, e não é um modelo efêmero de sentimentos motivados por comércios.