21/01/2023

A morte? Ah, a morte!

 

A morte? Ah, a morte!

Tá logo ali, à espreita, que pode ser daqui 30 minutos ou em 50 anos de distância. A inevitável certeza pode vir numa doença como um câncer, ou num coração que infarta, pode vir num acidente de trânsito, ou num assalto violento, ou num raio que o parta. E que significativa diferença isso faz? Uma hora ou outra ela nos surpreenderá. Mas será que você está preparado para o seu abraço, para o seu bote, para a sua rasteira fatal?

Não é a morte que você deve temer, mas o que existe depois dela. A morte é um tipo de portal, uma passagem para a tua realidade eterna e definitiva diante da qual 3, 40 ou 100 anos desta vida representam uma fração ínfima de tempo. Por enquanto você está muito entretido com tudo isso que vê, que sente e te preocupa. Mas o depois, o porvir, e isso é uma certeza, o que será de você?

Bem, a certeza que tenho não foi adquirida pela minha experiência. Nunca estive do outro lado, ainda não fui tomado pelos braços da morte. Mas uma força quase que inexplicável me convenceu acerca do que existe do lado de lá, e esse é o poder do Evangelho, isso porque alguém desceu da eternidade para nos fazer conhecer o que existe além desse nosso lado da existência. E esse milagre, imanente, foi a encarnação do Criador na pessoa do Senhor Jesus. Nele vemos Deus encarnado e perfeitamente revelado. Nele vemos a plenitude e compreendemos tanto a nossa ínfima existência quanto a eternidade. E Ele morreu em lugar do seu povo para redimí-lo, para transportar os crentes para o Reino do seu maravilhoso amor. Então esse mesmo Jesus que já conhecia a eternidade e nos ensinou acerca do além, também experimentou a morte ao carregar sobre si os pecados do seu povo, morte que ainda desconheço, para ser, Ele mesmo, testemunha e mestre sobre o que eu desconhecia mas que agora conheço por fé.

Agora a morte não é mais um desafio a ser temido, um mistério, mas é um inimigo já vencido pela ressurreição do meu Senhor e que também será vencido por todos os salvos pela graça de Deus por meio da fé. Isso porque nada, nem mesmo a morte, poderá separar os crentes do amor de Deus que nos foi dado pelo seu filho Jesus, porque com a morte todos os salvos estarão na presença indescritível do Todo-Poderoso Deus desfrutando do seu amor eternamente e todos nós também ressuscitaremos na ocasião do "Dia do Senhor", o dia em que o Senhor Jesus voltar a este mundo em poder e glória para impor o fim à presente era e inaugurar novos céus e nova Terra, agora sem a corrupção do pecado. Nós também ressuscitaremos, à semelhança do nosso Senhor Jesus, e assim também venceremos a morte.

Isso te parece loucura? Não para mim! Não é a solução para a morte que me espanta, mas sim o fato de Deus ter se despido da sua glória na eternidade para se fazer gente no menino da manjedoura e que foi destinado ao holocausto da cruz porque trouxe ao mundo caído e em trevas a iluminação do Deus encarnado que se fez presente e conosco. Conhecer a Deus na face do seu Unigênito resolveu o problema da existência e do destino de todos os que o reconhecem.

Ah, e os não crentes, como são a maioria das pessoas?

Esses devem aproveitar ao máximo essa vida efêmera, porque isso aqui é o mais próximo do paraíso que poderão desfrutar ao mesmo tempo em que para os salvos isso aqui é o mais próximo do inferno que experimentarão. Aos ímpios que desprezam a oferta do Evangelho é recomendável que comam, que bebam e se entreguem aos seus prazeres deste mundo porque isso é tudo o que podem conhecer como expressão de "felicidade" e, depois disso, tudo que lhes sobrará será apenas choro e ranger de dentes num lago de fogo e enxofre eterno, o banimento eterno de Deus. 

Mas há uma opção melhor para vocês que é muito mais excelente, e eu dou graças a Deus por isso: arrependam-se e creiam no Evangelho para poderem desfrutar das bençãos reservadas aos crentes no Senhor. Seja um desses crentes, convertam-se ao Senhor Jesus, o senhor da vida (que é a própria vida) e que venceu a morte de forma definitiva!