Recentemente eu tive muitas divergências com muitos costumes adotados nas igrejas da nossa época e uma delas foi por causa da banalização de se fazer imagens do Senhor Jesus.
Já escrevi muitos textos sobre esse costume que se tornou natural, mas que nunca deixará de ser pecado, um pecado que é especialmente praticado nas datas da páscoa e do natal, como se isso fosse aceitável pelo Senhor e como se essas datas fossem o ápice do calendário cristão - NÃO SÃO, pois o ápice da vida cristã é cada culto dominical feito pela congregação dos crentes que adoram a Deus na beleza da sua Sanidade manifestada na singeleza da fidelidade Escriturística e a Páscoa cristã é celebrada toda vez em que os crentes participam da santa ceia do Senhor. Ou seja, espiritualizar datas como se fossem especiais na vida cristã implica em, necessariamente, diminuir a importância dos cultos comuns e diminui a importância da ceia do Senhor. O mal em atribuir valor descabido a coisas impróprias resulta na desvalorização das legítimas.
Veja exemplos:
https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/03/nao-faca-imagens-de-cristo.html
https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/08/the-chosen-nao-e-uma-boa-ideia.html
Em tempos passados as igrejas brasileiras se mobilizaram, se uniram e fizeram abaixo-assinado contra a instalação da estátua do (falso) cristo-redentor (letras miúdas por se tratar de um ídolo que perverte as assimilações acerca do Cristo verdadeiro) no RJ porque os crentes sabiam que aquilo era ofensivo e proibido por Deus.
Mas a fraternidade dos pecadores foi teimosa e instalou a tal estátua que está até hoje no topo do morro do Corcovado. E com ela ostentando suas ofensas à Lei de Deus por tantas décadas num famoso cartão postal os crentes acabaram se acostumando e anestesiados já não percebem mais o quão perverso e inaceitável é quebrar a Lei de Deus. E por estarem acostumados a tantos estímulos de pecados, hoje os crentes das mesmas igrejas que protestaram consentem com o que seus antecessores reprovavam, e só se faz isso porque estamos em grande decadência moral e espiritual.
Ou seja, a maioria dos crentes tem feito o oposto do que nos foi ordenado: enquanto o Apóstolo Paulo nos ensina a não tomarmos a forma do mundo, mas pelo contrário, nos transformarmos pela renovação da nossa mente em conformidade com a Palavra de Deus (Romanos 12, Êxodo. 20) o que muitos têm feito é absorver os costumes culturais decadentes estabelecidos e importarem esses costumes para a fé e para a espiritualidade cristãs como se fossem aceitáveis, como se não fossem mais pecados e como se tivéssemos alguma legitimidade para dizer "não é bem assim" para a clareza da Lei de Deus.
Dessa forma, o que antes era evidentemente pecado e reprovável, mas que se tornou socialmente aceitável, tem atenuado as noções da verdade e da vontade de Deus revelada nas consciências a ponto de contaminar e deformar as práticas dos crentes que, ao contrário dos nossos antecessores (e só para usar um exemplo) fazem imagens do Senhor Jesus e as usam abundantemente em cultos, cantatas, encenações, camisetas, materiais de estudo, adesivos etc como se isso não tivesse nenhum problema. Mas o problema é que Deus e a sua Lei são santos, imutáveis e eternos, e o Senhor é blasfemado nas imagens que homens pecadores que expressam e se deleitam em suas idolatrias fazem dEle. Com isso profanam-se os cultos, corrompe-se a fé e ofende-se ao Senhor.
Fazer imagens do Senhor Jesus é pecado! Ele é Deus-encarnado e não se pode separar o fazer imagens representativas ou didáticas do homem sem que se faça do Deus verdadeiro que Ele é. A ordem divina é NÃO FAÇA e quem as faz acumula juízo sobre si, pois pratica algo que Deus proibiu no segundo mandamento para, supostamente, serví-lo numa contradição evidente de prática de rebelião a pretexto de estar se praticando a fé. Isso não é expressão de fé genuína, é afrontar ao Senhor, um pecado que requer arrependimento!