26/01/2025

A tentação de Jesus

 


Pregação feita no culto da Capelania Evangélica do Hospital São Paulo dia 18 de janeiro de 2025 baseada no texto de Lucas 4, versos 1 a 13, sobre a tentação do Senhor Jesus pelo Diabo enquanto esteve por 40 dias no deserto.

Preguei esse mesmo texto em duas ocasiões diferentes nesse mesmo dia, de manhã no hospital e de tarde numa atividade missionária.

Nesse dia me despedi dessas duas atividades com as quais contribuí como voluntário nos últimos três anos.

As mensagens estão apenas em áudio.


Texto:

"1. Jesus, pois, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão; e era levado pelo Espírito no deserto,

2. durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. E naqueles dias não comeu coisa alguma; e terminados eles, teve fome.

3. Disse-lhe então o Diabo: Se tu és Filho de Deus, manda a esta pedra que se torne em pão.

4. Jesus, porém, lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem.

5. Então o Diabo, levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo.

6. E disse-lhe: Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser;

7. se tu, me adorares, será toda tua.

8. Respondeu-lhe Jesus: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

9. Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

10. porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem;

11. e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

12. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor teu Deus.

13. Assim, tendo o Diabo acabado toda sorte de tentação, retirou-se dele até ocasião oportuna."

(Lucas, 4)

Igreja insípida

 


Igreja insípida

Há quase 2 anos eu recebi um telefonema de um dos líderes da igreja onde eu servia (obviamente esse líder era emissário que representava o conselho de líderes locais) para me "proibir" de usar os meios de comunicação da comunidade para promover o necessário debate político como desdobramento da cosmovisão cristã.

Aquele emissário, cheio de arrogância num tom de quem manda, disse que esse tipo de assunto "causa problemas que precisam ser evitados com quem pensa diferente", como se o apoio às transgressões que fazem parte da ideologia esquerdista devesse ser respeitado como expressão legítima de pensamento no seio da igreja. A ordem dada era a da omissão diante de opressores, era de ficar em cima do muro diante das questões do nosso tempo, era a de se fazer a impossível e descabida dicotomia entre a fé espiritual e a prática cristã consciente e influente nas demandas da vida, incluindo a sociedade e a política - e esse tipo de posicionamento pela covardia explica, em grande parte, a progressão e multiplicação das iniquidades no nosso tempo, pois, como é sabido, o mal se multiplica com a omissão dos bons.

Eu ri daquele emissário, um riso nervoso de quem não estava acreditando naquela ordem patética, e afirmei que errado não era quem propunha o debate, mas sim quem o proibia. E eu não podia me submeter àquele posicionamento errático, estúpido e desalinhado com o pensamento cristão reformado que foi tomado por aquela liderança que, para angariar numerosa audiência, optou por evitar tocar em assuntos tidos erroneamente como delicados. Em casos assim, o respeito aos posicionamentos das pessoas se impôs às exigências do Senhor da igreja.

E é assim, fazendo a escolha por caminhos cada vez mais largos e flexibilizados numa abordagem constante de graça barata e cada vez mais esvaziada dos rigores doutrinários do Evangelho que fazem com que os crentes tenham consciência da gravidade e da abrangência da missão dos cristãos, que cada vez mais igrejas inteiras estão se transformando em sal insípido e em luzeiros escondidos debaixo de um alqueire - irrelevantes, mornos, apáticos e dignos de serem pisoteados pelos homens.

E eu lamento profundamente por isso. Isso me deprime, corrói, abate, assombra. Mas eu tenho que prosseguir.

Esses últimos anos foram de grande sofrimento para mim, principalmente por causa da minha atribulada relação com a igreja, especialmente com a comunidade onde me dediquei a colaborar. Mas o crescente progressismo mundano praticado e a descaracterização acelerada com a identidade reformada vista não apenas na cosmovisão, mas principalmente na degeneração do culto e no zelo doutrinário me obrigam a concluir que essa convivência não é mais possível pois eu não posso endossar a metástase acelerada numa comunidade de fé e na instituição local de forma patrocinada. Os caras estão investindo na doença, não na cura. E esses erros não são praticados e impostos apenas pelas lideranças que estão se perdendo, mas também pelas próprias membresias, as comunidades que as endossam, acatam e celebram.

Eu creio nas Escrituras, creio no Senhor da Igreja e creio na igreja. Não consinto com qualquer ideia de "desigrejados", mas também não creio que a igreja dominada por homens mal-intencionados, por políticos eclesiásticos, a instituição humana que de corrompe pelos jogos de interesses mesquinhos seja a igreja real e ideal. Esses líderes que são políticos, profissionais e comerciantes da fé e que manipulam suas comunidades conforme determinam seus interesses são lobos infiltrados que devem ser resistidos na expectativa de que se arrependam ou sejam repelidos e expulsos.

A Igreja tem um Rei e Ele é o Soberano Senhor Jesus, não o conluio dos homens. A igreja fiel não é o que se vê na superfície, pois ela é formada somente pelos santos e perseverantes fiéis do seu Redentor e Senhor.

O caminho é estreito e difícil, mas é o único caminho possível.


Veja, também:

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https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/10/igrejas-mas-x-boas.html

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https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/11/referenciais-errados.html

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https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/04/falsos-profetas-e-pastores-fieis.html

23/01/2025

O Destino Manifesto dos EUA


Donald Trump e o Destino Manifesto 

A ideologia do "Destino Manifesto" gostamos ou não, marcou a consolidação dos EUA como nação líder do mundo, aquela que crê ter a vocação divina para ditar um caminho global e assim, na sua proeminência, todo o mundo seja beneficiado. 


A nação da liberdade e da oportunidade que jamais teve uma colônia de fato, mas que considera a si mesma como "América", minimizando todos os outros países das Américas do Norte, Central e do Sul a coadjuvantes, meros acessórios que orbitam em torno dos seus interesses; e que usa de imposições da sua política, cultura e economia para ter amplos domínios sobre toda a Terra, e assim, termos alguma harmonia - como de fato o atual mundo globalizado tem. 


Na prática, se existe alguma harmonia no mundo é porque o dono do tabuleiro impõe as regras do jogo e só pode brincar quem acatar as regras do chefe. Em sendo assim o jogo flui "harmoniosamente".


Todos somos, de alguma forma, impactados e condicionados a aderir à locomotiva norte-americana: o dólar é a moeda da economia mundial - e todos gostaríamos de ganhar em dólares - quem não iria ficar contente num bom emprego em Nova Iorque, na Califórnia ou em Washington? Muitos brasileiros sonham e lutam pelo paraíso na Flórida - até o esquerdista-verborrágico tupiniquim Wagner Moura se mudou para o império americano para batalhar por algum espaço em Hollywood, e isso porque o socialismo soa bem nos discursos idealistas de uns fumadores de cannabis, mas na prática ninguém é bobo de desprezar uma oportunidade verdadeiramente capitalista).


E o inglês é a língua mundial (e não é por causa da Inglaterra). 


E a cultura estado-unidense é a dominante - outro exemplo: o sonho da Fernandinha Torres, tal como o da sua festejada mãe, não é ganhar o Globo de Ouro, muito menos o Otelo, mas sim um Oscar - e não apenas na sub-categoria de "filme estrangeiro", um subprêmio outorgado a todo o resto que não é feito naquele país. E quem não ama a Disney? E, além do cinema, tem toda a cultura americana com sua música através do pop, do rock, do blues, do jazz (astros do rock britânico, por exemplo, se mudaram no atacado para os EUA para terem sucesso mundial através de um "show business" que realmente importa - e a esquerdista Anitta também entendeu o pragmatismo que o malvadão capitalismo oferece).


O "Destino Manifesto" nos impôs a forma como os estado-unidenses vivenciam a sua religião, mesmo que, na verdade, seja praticada em tipos diversos de cristianismos, em formas plurais de religião que são praticados lá, assim como no resto do mundo, mas que nos é "imposta" numa síntese pragmática que não corresponde fielmente às fontes primárias (me refiro ao cristianismo), mas que, tem evidentes efeitos nas noções morais que estão mundialmente consolidadas - muito embora temos sofrido um dos vários efeitos da glorificação de uma nação em detrimento das outras: um preletor ou escritor norte-americano, por exemplo, sempre será incomparavelmente mais festejado do que qualquer similar que teve a "sorte" de nascer por aqui - no Brasil sofre-se a síndrome do "vira-latas" pois sempre tendemos a ver os norte-americanos e tudo o que procede do hemisfério norte como superiores a tudo o que existe nas nossas bandas, e isso é resultado de um massivo condicionamento cultural que nos menospreza e inferioriza - e essa inferiorização é aplicada em todas as áreas, nós nunca veremos uma banda famosa de rock norte-americana abrir algum show para uma banda famosa brasileira.


As empresas e tecnologias americanas, já a tempos, são as líderes propulsoras do progresso e da tecnologia (o fordismo, a internet com suas redes sociais, etc etc etc) - até mesmo gênios criativos e empreendedores como o tubarão-predador sul-africano Elon Musk se rendem como bajuladores do "Destino Manifesto" como se pertencessem ao clube, porque sabem que seus sucessos só acontecerão se tiverem os aliados certos, e é porque são ambiciosos que estão atrás dos seus sonhos de progresso que esses corredores se sujeitam às regras da nação que tem força para ditar as regras do jogo, porque se não for por elas, as chances de se ter algum êxito são mínimas.


Formar uma nação com o sentimento presunçoso de ser a líder do mundo, a maior potência mundial, o atual império dominante, a maior economia e força bélica, o país que dá as cartas e dita as regras aos demais, aquele que decide por sanções a desafetos e concede benesses aos aliados que se submetem e que o bajulam, a Nação que impera no atual sistema mundano e que impõe seus gostos, suas utopias, seus acertos e seus erros a todos os demais países do mundo são características de um país e sociedade que perseverou em certos ideais e valores que desde a sua fundação foram bem definidos e é isso que nos falta como Nação: termos uma identidade formada a partir de fundamentos que são compartilhados pela maioria do povo, e que nos fazem olhar para uma mesma direção, tendo o meu próximo como um aliado.


Para nós, que não temos um fundamento comum definido, mas que patinamos em mensalões, petrolões, e no terceiro desgoverno de um descondenado, e que temos uma alta corte do judiciário que é um escândalo mundial, e uma classe política degradante, e que o povo saqueia cargas de caminhões acidentados, um povo formado por um tipo de educação coletiva que nos mantém numa predominante e massiva inutilidade racional, e que, adequadamente, sofremos a "síndrome do vira-latas"... Sendo assim, como viver sob as sombras de um país que ousa decidir as regras do jogo pode nos soar ofensiva arrogância? Alguém tem que por ordem na bagunça e é natural que esse tirano priorize a arrumação da sua própria casa. Nós ainda temos muita lição de casa por fazer, e ainda não saímos do "bê-à-bá". Se considerarmos que no jogo do tabuleiro do mundo nós somos um país subdesenvolvido de terceiro mundo, o povo exótico da floresta que faz carnaval no hemisfério sul, um quase "café-com-leite" que sob o atual desgoverno é um "anão diplomático", uma "figura non grata", chega a soar patético querer dar um tapa na mesa do trator Donald Trump para impor nossas ideias como se falássemos em pé de igualdade com ele.

08/01/2025

Censura e o rompante de consciência a favor da liberdade de expressão do dono do Facebook


CENSURA.



Eu perdi a conta das vezes que fui censurado no feicibuqui na época (até anteontem) em que o Marquinhos Zuquinembergue rezava conforme requer a seita esquerdista-globalista-Lgbetista-woke.

Já faz tempo que minhas redes sociais têm uma tarja de alerta laranja, mais grave do que a amarela, apenas a um passo da vermelha.

Certamente isso restringiu minhas comunicações e o meu trabalho, que atualmente é muito influenciado pelos modos como os algoritmos tornam as coisas aceitáveis ou não.

Eles tentaram a todos custo inventar narrativas. O Descondenado é adepto desse discurso, fazendo com que mentiras, crimes e corrupções sejam reinterpretados como se fossem verdades e virtudes. Tanto é que no nosso país nós temos a infelicidade de ter um ocupante da presidência da República que é um criminoso condenado, mas que foi beneficiado pela invenção de uma narrativa que foi sustentada pelo consórcio formado por grandes empresas de mídia, por uma Suprema Corte corrupta e por políticos que são apenas facções criminosas que se estabeleceram no poder. É só por isso que temos essa vergonha de termos Lula no poder com seus comparsas, isso devido ao corporativismo elitista corrupto somado a um povo que se vende e se ilude facilmente.

Outra prova da estupidez coletiva que é tomada como verdade: A celebração demoníaca da causa Lgbt e o crescente movimento das mudanças de sexo, e em crianças, e a campanha de assassinato de bebês em gestação! Pouca coisa pode ser mais irracional do que essas práticas satânicas, mas hoje em dia é quase um crime se opor a essas perversidades. Muitas crianças estão sendo perversamente ensinadas, psicologicamente danificadas, fisicamente castradas, mutiladas, irremediavelmente destruídas e verdadeiramente assassinadas por causa de uma loucura que é celebrada como se fosse virtude e progresso.

Outra prova do poder da massificação controlada: a pandemia de Covid. De fato houve um surto mundial da doença, mas e os inúteis controles sociais que o estenderam por anos? E as vacinas feitas a toque de caixa com efeitos colaterais diversos? O mundo foi um grande laboratório, um experimento social que enriqueceu a muitos e o Marquinhos Zuquinembergue, que agora mudou de abordagem porque um presidente norteamericano conservador e impositivo está chegando, tem parte nisso junto de todos os "senhores" das massas deste mundo tenebroso. Mas todos eles estarão no banco dos réus do Senhor Jesus no Dia do Juízo, e nesse grande dia todos eles prantearão.

Ah, em meio a essas coisas eu fui censurado na minha igreja também! Coisa triste quando se deveria trabalhar pela Verdade e Justiça, mas em lugar disso faz-se a patética opção por políticas internas e pela frouxidão e infantilização da fé focada nas aparências do que é apresentado no palco. Tem muitos grupos de cristãos que infelizmente lutam para deixar a luz de Cristo escondida num alqueire e para fazer insípida a sua existência, tornando-se, então, irrelevantes - e eu lamento por tão triste decadência e desperdício.

Em outras palavras, comunidades cristãs que se esvaziaram da verdade ao se omitem das causas do seu tempo e que buscam construir uma relação amigável com o mundo, trabalham, ainda que indiretamente, para a promoção das pautas anticristãs do sistema mundano. Nisso elas dão provas da sua crescente apostasia.


Marquinhos Zuquinembergue segue as tendências, ele anda na moda!

Quando eram os progressistas que estavam no poder e impunham suas ideologias esquerdistas pró Lgbtização, e a nefasta agenda Woke, e censuravam, cancelavam e demonizavam quem não se submetia e questionava suas imbecilidades, nesse contexto Marquinhos dava uma de "Migué", mas o fato é que os algoritmos das suas redes sociais cerceavam quem não era adepto da seita vigente.

Sim, a caça às bruxas era praticada.

Mas AGORA que um presidente turrão de direita reassumirá o poder nos EUA, e que por "COINCIDÊNCIA" diversas empresas estão abandonando a seita Lgbetista-woke, e que está em ascensão um movimento de reafirmação de valores tradicionais (como são os defendidos por um tal Bolsonaro), aí, "coincidentemente" ocorre um rompante de consciência no Marquinhos (agora de cachinhos) em defesa da liberdade de expressão. Ele cedeu e deu a mão à palmatória para seu colega Elon Musk - mas não pense que foi por bondade, são apenas negócios.

Que coisa, não?

Isso é ou não é uma confissão de que nos últimos anos houve forte manipulação ideológica na internet? 

Sempre foi óbvio.

E que o Xandão vá comer feno numa jaula!
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A hipocrisia das grandes corporações.

Há poucos dias o dono do Facebook fez um comunicado expondo as manipulações do sistema ao mesmo tempo em que um crescente número de grandes corporações estão abandonando a agenda Woke com toda a sua ideologia Lgbtista-abortista-esquerdista que durante os últimos anos patrocinaram e impuseram, emporcalhando inúmeras consciências com insanidades e destruindo milhões de jovens sugestionáveis com novos cânones que, agora, estão, paulatinamente renegando.

Não, isso não é um rompante de consciência e não é arrependimento, é apenas a constatação de que "quem lacra não lucra" somada ao MEDO do fato de que o rolo compressor capitalista-direitista, Donald Trump, reassumirá a presidência dos EUA com muito mais força do que no primeiro mandato, e que fará forte oposição às políticas progressistas.

E porque empresas existem para ganhar dinheiro num mundo que tem a "Mamom" como "deus", a ideologia Woke está sendo retirada de cena porque não combina mais com as "direitizes" reacionárias que estão se consolidando.