A Palavra de Deus é a uma necessidade em tempos de tranquilidade, felicidade e prosperidade tanto quanto é uma necessidade em tempos de inquietação, de tristeza e de escassez. Em tempos de dor essa necessidade fica mais evidente, mas a Palavra de Deus é sempre necessária assim como o alimento diário nos é necessário sempre.
É por meio da Palavra de Deus que encontramos o fundamento da nossa existência e em Jesus ficamos firmes, como quem constrói a sua habitação sobre uma rocha inabalável. O Senhor Jesus é o Verbo de Deus em quem todos os seus decretos se cumprem, e para os crentes a ordem é de salvação. A Palavra de Deus é a direção, a força e o alimento que mais precisamos.
Por isso, pregar a Palavra de Deus em tempo oportuno ou não, sempre é uma necessidade, sempre será como manter a luz acesa para que todos os ouvintes saibam que existe um porto seguro, um caminho, uma esperança real que, ainda que muitos desprezem, continuará lá, inabalável e plenamente acessível àqueles que tiverem fé.
Pode ser que parte desses ouvintes que desprezam a Palavra de Deus acusem o pregador de ser pedante, afinal é uma pessoa comum falando sobre coisas elevadas - como as pode saber? Saiba, o pregador não fala de si, mas fala também para si das coisas elevadas que não lhe pertencem, mas que são recebidas pela Graça de Deus e compartilhadas com seus ouvintes assim como o Maná que alimentou o povo na peregrinação do deserto e como o pão que o Senhor partiu na ceia. Sempre é Deus quem alimenta, conduz e cuida dos seus e Ele nos faz saber desse cuidado pela sua Palavra pregada e crida.
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A maioria dos religiosos está absolutamente vazia de Deus. E é exatamente por isso que dependem tanto dos artifícios das religiões, é para se entreterem e disfarçarem os seus cultivados vazios e encontrarem alguma paz e segurança no faz-de-conta.
É por isso que a falsa religião depende de ídolos, que os devotos precisam de estátuas, que os sacerdotes precisam de adornos, que os entretenidores precisam de palcos - as cenografias e atuações são eficientes placebos.
Tire a artificialidade do espetáculo e não sobrará nada.