Líderes que pensam ser mediadores entre Deus e o povo.
Todo pastor ou clérigo que vê o seu ministério como um tipo de mediação entre Deus e o seu povo congregado está profanando o serviço sagrado de pregação e de ensino da Palavra de Deus.
O único e suficiente Mediador entre Deus e o seu povo é o Senhor Jesus Cristo, e essa mediação é plena. Assim, todo pastor é parte do povo, um igual dentre os demais crentes na irmandade da igreja, sendo distinto dos demais irmãos apenas no seu trabalho conforme o próprio Deus distribui seus dons, capacitando os crentes para os diversos serviços cristãos dentro e fora da igreja, sendo o pastor um discípulo capacitado para liderar na obediência ao Senhor, para formar outros discípulos e para cuidar dos enfraquecidos. Ele é como um irmão mais experiente, um ancião dentre irmãos mais novos na fraternidade cristã, um sábio ou professor estabelecido numa comunidade local para que todos aprendam as doutrinas da fé e prossigam nos caminhos do Senhor, crescendo juntos na Graça e no conhecimento de Deus e produzindo os frutos que o Senhor requer da sua Igreja, o Reino de Deus incipiente que o Senhor Jesus estabeleceu neste mundo.
Há pastores e colegiados de presbíteros que, como o Papa romano, pervertem o ministério pastoral ao considerarem a si mesmos como cabeças da igreja, agindo, presunçosamente, como que pudessem decidir o que Deus diz e requer do seu povo. Muitos fazem da igreja um projeto pessoal seu, reduzindo-a a uma empresa ou a um curral da sua propriedade. Mas Deus, como soberano Senhor que é, não pode ser manipulado pelos homens nem por suas presunções e preferências decadentes e jamais se submete às suas arrogâncias. Por isso esses tais são corruptores da fé e são inimigos de Cristo, o verdadeiro e único Rei e cabeça da Igreja, e esses falsos pastores que usurpam do que não pode lhes pertencer estão destinados ao severo juízo.
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"Enquanto essas autoridades forem submissas à Palavra de Deus"
Essa expressão condicional é um bálsamo libertador para as consciências fiéis dos crentes no Senhor, pois quando fazemos os nossos votos públicos para sermos recebidos como membros de uma igreja nós afirmamos que estamos assumindo compromissos perante Deus e perante o seu povo que incluem a submissão às autoridades eclesiásticas locais (aos oficiais da igreja - os pastores, presbíteros e diáconos) desde que essas autoridades sejam submissas a Deus na sua sujeição às Escrituras.
Ou seja, se essas autoridades não se submetem às Escrituras elas não são dignas de obediência e devem se arrepender das suas rebeliões.
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Fuja!
Uma igreja que relativiza as ordens e doutrinas bíblicas não é uma igreja fiel, pois é praticante de rebeliões e, portanto, não é uma igreja recomendável para aqueles que querem servir ao Senhor.
https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/10/igrejas-mas-x-boas.html
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Púlpitos X mesas
Os anos de experiência me levaram a uma inclinação: hoje eu troco, muito facilmente, um púlpito por uma mesa.
No púlpito um orador tem o monopólio do discurso de forma incontestável, e invariavelmente intromete seus gostos e vícios naquilo que se diz ser pregação da Palavra de Deus. Mas numa mesa ocorre a partilha da mesma Palavra de forma mais fraterna e sem nenhuma teatralidade.