"
Ó Deus, dá ao rei os teus juízes, e a tua justiça ao filho do rei.
Julgue ele o teu povo com justiça, e os teus pobres com eqüidade."
(Salmos, 72: 1, 2)
Faz parte da missão da igreja lidar com as demandas do seu tempo no período da história em que ela está estabelecida. Somos o sal da terra, o elemento que impede o avanço da putrefação das carnes mortas no mundo, o agente por Deus constituído para resistir aos avanços das iniquidades e as celebrações e normatizações dos pecados; e a luz do mundo, a ação iluminadora que traz conhecimento de todas as coisas à luz da Verdade da Palavra de Deus, que faz conhecida a malignidade do mal e do pecado assim como faz conhecido o bem e o caminho da salvação e que norteia os homens nos parâmetros da verdade, do bem e da justiça no tempo e no momento da história em que o Soberano Deus e Senhor nos estabeleceu.
Desde o Antigo Testamento os profetas receberam de Deus os encargos sagrados de iluminarem suas épocas, denunciando pecados dos reis e do povo, apontando sempre para o caminho da retidão. Nunca, nenhum servo de Deus foi chamado às negligências e às omissões. Nunca nenhum servo de Deus foi ordenado para criar uma bolha, uma ideia falsa e superficial de segurança num reduto que ignora o mundo com suas demandas.
Felizmente temos algumas lideranças na IPB que se posicionam como vozes proféticas e que denunciam pecados e conclamam o povo de Deus à tomada de posicionamento e às orações biblicamente fiéis diante da progressão de iniquidades que a todos ameaçam a partir dos poderes.
Infelizmente grande parte das lideranças é omissa e muitos rangem os dentes quando essa omissão é contestada, e lideram seus rebanhos na permanência das omissões e da apatia de permanecer em cima do muro sem distinguir o que é certo do que é errado, o que é justo do que é injusto como se isso fosse saudável para a prática da fraternidade plural (leia-se fraternidade do erro) dentro dessas comunidades. Esses sequer oram.
A verdadeira igreja é luz do mundo e é sal da terra. Ela distingue o bem do mal, justiças de injustiças, e ela age!
Omissão nas demandas do nosso tempo é pecado. É deixar a podridão tomar conta sem que haja freios nem resistências. É investir na degeneração da própria igreja.
"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,"
(1 Timóteo, 2: 1 - 3)
"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus."
(Mateus, 5: 10)
Estamos juntos, caro irmão pastor Arival Casimiro.
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Um paradigma bíblico para os homens de Deus, os cristãos, são as ordens dadas por Deus a Josué. Homens devem ser fortes em suas convicções, devem ir à luta sob os desígnios de Deus.
Assim foi o nosso modelo maior, Jesus. Assim foram os profetas e os Apóstolos. Todos movidos pela fé (Rm. 1: 17; Hb. 10: 38).
"Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares."
(Josué, 1: 6 - 9)
Mas muitos preferem ser verdadeiros "pamonhas"...
E, para desviar a igreja das suas responsabilidades diante do mundo, por vezes se adotam cortinas de fumaça esdrúxulas e vexatórias para suplantar a necessária reflexão acerca das demandas do nosso tempo por... piadas (!!!), numa demonstração deplorável de decadência moral e de esvaziamento nos sensos de propósito e de missão da igreja.
Veja também: Concílios erram!