Uma questão de autoridade
Se a verdade é o que de Deus procede, cabendo a nós nos submeter e amoldar aos seus preceitos, e não fazer o contrário disso na tentativa de submeter o que de Deus procede às nossas vontades, um exercício humano muito comum de prevaricação que caracteriza deturpação da verdade e a sua corrupção - uma celebração do pecado - sendo assim, nada nem ninguém (sejam assembléias, concílios, autoridades constituídas de qualquer tipo, nem a decisão do mundo inteiro - nada!) tem legitimação nem autoridade para estabelecer, seja por convenção, por divergências de ideias ou por arbitrariedade, modos novos de se servir a Deus que sejam diferentes daqueles modos que Ele próprio estabeleceu.
Assim, todo empreendimento distorcido da verdade, mesmo que tenha a adesão e os esforços de todo o mundo, jamais expressará a glória de Deus, porque é produto da rebelião humana e da baixa glória dos homens. E isso não passa de palha amontoada para a fornalha.
Dessa forma, um culto pervertido não é culto, um serviço ou método não ordenado não é aceitável - porque o mesmo Deus que ordena os fins também ordenou os meios. Não se alcança os fins ordenados por meios não ordenados.