28/08/2025

Eu me calei - Martin Niemöller


Poema "Eu me calei" 

do pastor luterano alemão, Martin Niemöller - um lamento sobre o avanço do mal pelas omissões dos covardes.

Um texto originalmente pregado no contexto da omissão da igreja luterana alemã diante do crescimento do Nazismo nos anos 1930/40 e que é amplamente utilizado para responsabilizar os omissos e os covardes diante das opressões crescentes que são impetradas pelos tiranos contra seus críticos e contra grupos minoritários sem sofrerem resistência sob o argumento de que "não é conosco" ou "nada temos com isso". 

E é a igreja, como luz de Deus no mundo e portadora da Palavra de Deus para ser profeta na denúncia de pecados e nos apontamentos da justiça, a instituição mais necessária dentre todas as organizações humanas para confrontar tiranos e corruptores dos poderes humanos. Assim, portanto, a sua omissão, quando ocorre, é a mais grave dentre todas instituições.

É com a ausência da necessária resistência dos que deveriam resistir que o poder do opressor se consolida gradualmente e se impõe sobre todos os demais grupos que formam uma sociedade, incluindo a igreja - pois mostrou ser sal insípido e por isso será pisada, subjugada pelos homens (como predisse o seu Senhor).

Eis o texto de Niemöller e uma das suas muitas paráfrases ditas por um ator brasileiro (Abujamra, já falecido):

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu me calei; afinal de contas, eu não era comunista.

Quando eles prenderam os social-democratas, eu fiquei calado; eu não era social-democrata.

Quando eles levaram os sindicalistas, eu fiquei em silêncio; eu não era sindicalista.

Quando eles vieram por mim, não havia mais ninguém para protestar."



O texto acima, que tem muitas variações, é uma síntese e uma paráfrase de um sermão pregado por Niemöller, na Igreja Confessional de Frankfurt, em 6 de janeiro de 1946, e cuja tradução parcial é a seguinte:

"... então, as pessoas que foram colocadas nos campos eram comunistas. Quem se importava com elas? Nós sabíamos, estava estampado nos jornais. Quem levantou sua voz? A Igreja Confessional, talvez? Nós pensamos: comunistas, aqueles opositores da religião, aqueles inimigos dos cristãos - "eu deveria ser o guardião do meu irmão?".

Então eles se livraram dos doentes, os chamados incuráveis. Lembro-me de uma conversa que tive com uma pessoa que dizia ser cristã. Ela disse: 'Talvez seja certos, essas pessoas incuravelmente doentes apenas custam dinheiro para o Estado, são apenas um fardo para si mesmas e para as outras. Não é melhor para todos se elas forem tiradas do meio [da sociedade]? Só então a igreja como tal tomou conhecimento.

Então começamos a conversar, até que nossas vozes foram novamente silenciadas em público. Podemos dizer que não somos culpados/responsáveis?

A perseguição aos judeus, a forma como tratávamos os países ocupados, ou as coisas na Grécia, na Polônia, na Tchecoslováquia ou na Holanda, que foram escritas nos jornais. Acredito que nós, os cristãos da Igreja Confessional, temos todos os motivos para dizer: mea culpa, mea culpa! Podemos nos eximir com a desculpa de que teria me custado a cabeça se eu tivesse falado.

Preferimos ficar em silêncio. Certamente não estamos sem culpa/falha, e eu me pergunto repetidamente: o que teria acontecido, se, no ano de 1933 ou 1934 - podia ter havido alguma possibilidade -, 14.000 pastores protestantes e todas as comunidades protestantes na Alemanha tivessem defendido a verdade até a morte? Se tivéssemos dito, na época, que não é correto Hermann Göring simplesmente colocar 100.000 comunistas nos campos de concentração, a fim de deixá-los morrer. Posso imaginar que talvez 30.000 a 40.000 cristãos protestantes teriam tido suas cabeças cortadas, mas também posso imaginar que teríamos resgatado 30-40.000 milhões de pessoas, porque isso é o que nos está custando agora."




Pela lógica e similaridade no tema, nós podemos incluir aí frases como:

"Quando a tirania perseguiu os defensores das liberdades de pensamento e de expressão, eu me calei; afinal eu não era um deles.

Quando a tirania prendeu manifestantes tratando-os maldosamente como se fossem terroristas, eu me calei; afinal eu não era um deles.

Quando as forças opressoras do governo corrupto suprimiu os direitos e a liberdade dos seus opositores, eu me calei; afinal eu não era um deles.

Quando as ameaças iníquas de um poder político ímpio ainda podia ser debatida e resistida, eu me calei; afinal o problema não era meu.

Quando juízes corruptores da justiça impuseram injustiças, liberando bandidos e punindo os críticos do regime ideológico, eu me calei; afinal eu preferi me abster de problemas.

Quando as forças de uma ideologia marxista potencializaram a supressão de direitos e de propriedades, eu me calei; pois minha bolha parecia ser segura.

Quando a tirania se impôs sobre mim, eu não tinha mais como resistir, e fui arrastado com as consequências de um mal que não tentei evitar."


21/08/2025

Faço coro ao Silas Malafaia: Alexandre de Moraes deve ser impeachmado e preso!

 



O censor, Alexandre de Moraes, determinou outra sandice que mais uma vez escancara sua maligna megalomania: a apreensão do passaporte, do celular e a proibição de Silas Malafaia de exercer seu livre direito a falar o que quiser com quem quiser.

Oras, ridículo, patético, inadmissível e esse tipo de arbitrariedade deve sim ser resistida e combatida!

Obviamente eu não endosso os posicionamentos equivocados de Malafaia acerca da fé cristã - e seus erros devem ser tratados no contexto certo. Contudo o posicionamento político deste cidadão brasileiro traz a lume e faz corar de vergonha a frouxidão de incontáveis líderes, especialmente os cristãos devido aos seus deveres como profetas e como luzeiros do mundo, mas que muitos são negligentes, covardes, verdadeiros bundas-moles indignos de serem levados a sério. Tagarelas de púlpitos que não passam de homens-bananas que alimentam o joio, os progressistas e relativistas com suas mornidões que fedem a cafagestagem e apostasia!

Nessa militância, Malafaia tem o meu apoio, pois há anos militamos, cada qual no seu campo, no dever e no direito dos brasileiros de se posicionarem contra a corruPTada e na busca por uma sociedade mais ética e justa.

#AlexandredeMoraes deve ser impeachmado e preso, assim como #Lula e boa parte da corja política que está ocupando os poderes do nosso decadente país.

#ForaLula
#ForaLulaeSuaQuadrilha
#ForaAlexandreDeMoraes
#STFVergonhaMundial
#ApoioMalafaia









Registros da festa de aniversário da esposa de 
Gilmar Mendes 

Estranho como oponentes são convertidos em apoiadores...




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Truculência absurda, desumana e inadmissível! 

É Alexandre de Moraes quem deveria ser submetido a semelhante humilhação publica. 




O advogado Lucas Brasileiro, preso por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para comparecer ao velório da avó, Joanice.

Apesar da liberação judicial, a presença foi marcada por forte aparato policial. O advogado chegou algemado e escoltado por um expressivo número de agentes de segurança.

Em vídeos registrados no local, é possível observar Lucas isolado por cordões de policiais, mantido à distância da família e dos demais presentes.

Mesmo autorizado a comparecer ao velório da avó, Joanice, o advogado Lucas Brasileiro, preso por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, foi impedido de abraçar a própria mãe durante o sepultamento.

Em vídeos registrados no local, é possível ver o momento em que ela, aos prantos, implora para abraçá-lo, mas é informada por agentes que nenhum contato seria permitido. Chorando muito, ela gritava que o amava e dizia que ele vai conseguir sair do que chamou de injustiça, atribuída ao ministro Alexandre de Moraes, alem dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela condenação.

A autorização para comparecimento ao velório foi concedida pelo judiciário, mas foi marcada por um forte aparato de segurança. Lucas chegou algemado e foi escoltado por diversos policiais. Durante toda a permanência no local, foi obrigado a estar sob isolamento por cordões de agentes, mantido à distância da família e dos demais presentes.
(Fonte: Conexão Política)