A ressurreição dos mortos.
"...E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que 'morreram' em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (1 Coríntios 15: 17-19)
"...se como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos." (1 Coríntios 15: 32)
Sem a ressurreição do Senhor nenhuma fé, mesmo no restante das Escrituras, e nenhuma moral, mesmo a cristã, tem valor.
Nem mesmo o "amor" desvinculado do fato de o Senhor ter ressuscitado dos mortos e da necessária esperança dos cristãos pela nossa ressurreição tem importância.
No ensino do Apóstolo Paulo, e portanto de Cristo (do próprio Deus), sem a ressurreição a vida fica reduzida à coisa efêmera. Sem a expectativa pela eternidade a existência fica reduzida ao tempo que temos agora e isso não vale nem mesmo o esforço para se praticar o bem.
Paulo chega a dizer que se não houvesse ressurreição seria melhor aproveitarmos essa vida nos entregando a todos os deleites que pudéssemos aproveitar enquanto vivermos. Ele ensina que se não houvesse ressurreição a dedicação dos cristãos faria deles as mais infelizes de todas as pessoas. O hedonismo, e suas implicações egoístas de uma existência sem destino eterno, e portanto sem sentido, seria justificável, e até mesmo recomendável, caso não existisse a ressurreição dos mortos.
O niilismo seria uma filosofia acertada, se não existisse ressurreição dos mortos.
O problema é que a ressurreição dos mortos é um fato, o Senhor Jesus ressuscitou ao terceiro dia e todos nós, sem excessão, também ressuscitaremos para recebermos o nosso destino eterno.
Baseado em quê você tem vivido e dedicado a tua tão efêmera e passageira vida?
Os que crêem no Senhor Jesus ressuscitarão para a vida eterna no reino de Deus. Mas os incrédulos ressuscitarão para a condenação eterna do banimento de Deus, o INFERNO.
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Quando Nietzsche ressuscitar e comparecer perante o Senhor Jesus Cristo, também ressuscitado, mas agora em glória e manifestado como soberano Senhor e Juiz de todos os homens, então o filósofo constatará, humilhado, que DEUS ESTÁ VIVO. Mas para Nietzsche será tarde demais...
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Muitos cristãos têm uma espiritualidade e testemunhos apáticos porque para incontáveis deles a fé não tem sido fortalecida pelas doutrinas que são seus fundamentos, como a doutrina e a espectativa pela ressurreição. Mas, em contraste, dos púlpitos tem-se dado constante alimento destinado a bebês em abordagens meramente confortantes para os dilemas da vida, formando nessas igrejas um tipo de fé bastante imediatista e apenas aplicada às dificuldades e lutas do tempo presente, ignorando verdades centrais nas Escrituras como o fato de a fé cristã ser necessariamente escatológica.
Hoje poucos cristãos anseiam pela volta do Senhor e têm pouca coragem para praticarem a fé em testemunho contundente porque não são verdadeiramente apegados à esperança da ressurreição que nos aguarda junto das glórias do porvir e, por isso, a possibilidades de morte os desespera.