A invasão de músicas antropocêntricas (que têm por
finalidade engradecer o gênero humano) e sentimentais no repertório do que
deveriam ser louvores a Deus nos cultos cristãos está muito relacionada à
estúpida dicotomia que muitos evangélicos fazem entre músicas "de
Deus" e "músicas do mundo".
Ao cometerem o erro de banirem de
suas vidas as músicas "seculares" que tem por função o entretenimento
e o prazer (não há nada de errado no prazer desde que não seja corrompido pelo
pecado) esses evangélicos trazem para dentro de suas espiritualidades e para
dentro de seus cultos as suas carências recreativas através de um arsenal de
músicas que não louvam a Deus por não estarem centradas na sua vontade, mas,
pelo contrário, estão baseadas na vontade humana para estimular, de uma forma
bastante corrupta, sentimentos de prazer e de emoções durante o culto - um
momento totalmente impróprio para se buscar o prazer.
Confunde-se então,
pecaminosamente, a experiência emocional induzida por canções extravagantes,
letras que dizem coisas diferentes dos ensinamentos bíblicos, melodias
hipnóticas, sussurros, gritos e gemições - que às vezes levam as pessoas ao
entorpecimento dos sentidos e da razão (ou mesmo da histeria coletiva) - com o
"mover" do Espírito de Deus. Dessa forma o culto que deveria ser um
serviço devocional para Deus acaba sendo subvertido em um culto voltado para o
próprio homem e, portanto, transforma-se numa prática antropocêntrica e
idólatra - um pecado.
"Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus
que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
que é o vosso culto racional.
E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12: 1, 2)
Veja este vídeo no YouTube:
E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12: 1, 2)
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