O mundo está em ebulição.
Os ideais de um mundo globalizado são apenas superficiais, são tratados frágeis que não se mantém diante das primeiras provações. São como votos e contratos feitos com segundas intenções porque sempre se faz distinção entre grupos de pessoas, e por isso essas fraternidades são essencialmente hipócritas.
As diferenças culturais entre os povos e as suas identidades são muitos profundas para serem pacificadas e unificadas num curto espaço de tempo. A história humana é marcada pelo embate entre as civilizações em que o outro, o diferente, sempre foi visto como um inimigo a ser vencido.
O homem é o lobo do homem e lobos não podem ser domesticados, e eles são traiçoeiros e estrategistas.
Pode ser que a utopia de uma aldeia global que tem persistido por algumas décadas esteja condenada. Os ideais de paz de um mundo globalizado são artificiais e frágeis.
Jamais haverá paz verdadeira no mundo dos homens, e essa maldição perdura desde a Torre de Babel, quando a fraternidade dos homens julgou-se demasiadamente elevada e digna de tomar o lugar de Deus. Esse é, em essência, o mal da humanidade, nosso problema fundamental não é de uns com os outros, isso é um subproduto do problema nosso central que é com o Deus que é Criador e Senhor de todas as coisas. Uma vez que o mal do pecado forjou em nós um mal intolerável, o de querer ser como Deus e de tomar o seu lugar, nós, então, nos tornamos inimigos dEle e estamos em guerra contra Ele, e isso fez com que nos tornássemos inimigos uns dos outros também.
Haverá um período na história em que parecerá que a paz mundial será estabelecida - e de certa forma isso tem sido cíclico. Mas será por um brevíssimo tempo e será pelas ações do anticristo. E essa farsa durará pouco porque o mal do pecado será o instável e frágil fundamento de um edifício que ruirá, trazendo à tona os frutos de toda malignidade desse tipo de empreendimento.
A nossa única e verdadeira pacificação está na obra consumada que o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, realizou na cruz. Nela o Deus-homem assumiu nossas culpas para nos fazer aceitáveis diante do seu Deus e Pai. É somente por meio da fé no seu Evangelho que nós somos reconciliados com Deus e, por consequência, somos também reconciliados uns com os outros, somos unidos numa mesma fé e feitos verdadeiros irmãos pela redenção feita por Cristo. Resolvido o nosso problema fundamental com Deus também ocorre a pacificação entre os eleitos de Deus que estão entre todos os povos e, assim, todos os povos, através das pessoas que foram salvas dentre eles, são unidos sob o poder do senhorio do Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Mas, à parte da verdadeira e duradoura fraternidade, que é a igreja de todos os tempos e lugares e que preconiza o Reino de Deus que será eterno, a fraca fraternidade que os homens caídos tentam construir na atual globalização já mostra sinais do seu infeliz desmoronamento.
As alianças dos países socialistas, o projeto de expansão chinês, o enfraquecimento da cultura ocidental, o pós-cristianismo dos países europeus e a ascenção do islamismo em seu lugar nos dão indícios de um cenário mundial em movimento e caminhando para mudanças profundas.
As políticas progressistas da agenda Woke estão provocando reações dos conservadores por todo o mundo e contrariando as narrativas impostas, a intolerância parece estar crescendo em lugar da pretensa fraternidade.
A agenda 2030 visa mudanças políticas, econômicas e ecológicas muito profundas e a relativamente curto prazo.
Os acirramentos das distinções do nós X eles, a radicalização política e ideológica, o reforço dos costumes e tradições conservadores como reação contra os avanços dos progressismos que estão sendo disseminados por todo o mundo e estão pervertendo costumes tradicionais estão criando cenários para embates e confrontos que poderão ser cada vez mais comuns e crescentes.
O antissemitismo está em inaceitável expansão por todo o mundo, e a campanha crescente de ódio pelos judeus e por Israel, que absurdamente têm sido comparados aos nazistas, tem dado forças a grupos terroristas como o Hamás para perseverarem com seus ataques e violências e sendo glorificados pelas atrocidades que promovem.
A Venezuela ferve com sua população indignada com as mentiras e a tirania do seu ditador Nicolás Maduro. Semelhantemente, a população de Bangladesh também está se manifestando contra o déspota local, que também está agindo com violência contra o seu povo.
O Reino Unido tem crescentes confrontos de uma massa de imigrantes muçulmanos que estão impetrando violência e clamando pela Sharia, e a população local está reagindo com crescente indignação e violência para defender o seu povo e a sua cultura.
As diferenças culturais não puderam ser suprimidas com a fina capa de fraternidade imposta pelo globalismo, que depois da experiência global da última pandemia, parece estar dando sinais de agonia.
Kamala Harris, a atual vice-presidente dos EUA e candidata à Presidência, exibindo sua deplorável cosmovisão ao falar sobre a agenda Woke.