24/01/2023

Facilidades não ajudam a forjar homens de valor.


Facilidades não ajudam a forjar homens de valor.

Personagens importantes da história do cristianismo não tiveram ao seu dispor recursos como as descobertas arqueológicas mais recentes que comprovam a veracidade histórica de fatos bíblicos; não tinham ao seu dispor viagens às terras bíblicas para testemunharem os locais onde suas histórias ocorreram; não tinham ao seu dispor um grande número de editoras, de livros, de publicações e de congressos que tratam de teologia e não tinham ao seu dispor as facilidades da internet com seu arsenal de vasto conteúdo e suas janelas abertas para todo o mundo; mas, muito diferente dessa geração em que predominam os raquíticos espirituais, eles serviram ao Senhor com coragem e fidelidade desbravando mundos desconhecidos, enfrentando hereges e pagãos e colocando suas vidas em risco simplesmente porque as Escrituras lhes eram o suficiente para depositarem nos seus ensinos e nas suas exigências toda a fé que dispunham até a última gota das suas consagradas existências.

As facilidades do tempo presente não têm cooperado para o desenvolvimento consistente de uma fé que vá além das aparências meramente superficiais e imediatistas.

21/01/2023

A morte? Ah, a morte!

 

A morte? Ah, a morte!

Tá logo ali, à espreita, que pode ser daqui 30 minutos ou em 50 anos de distância. A inevitável certeza pode vir numa doença como um câncer, ou num coração que infarta, pode vir num acidente de trânsito, ou num assalto violento, ou num raio que o parta. E que significativa diferença isso faz? Uma hora ou outra ela nos surpreenderá. Mas será que você está preparado para o seu abraço, para o seu bote, para a sua rasteira fatal?

Não é a morte que você deve temer, mas o que existe depois dela. A morte é um tipo de portal, uma passagem para a tua realidade eterna e definitiva diante da qual 3, 40 ou 100 anos desta vida representam uma fração ínfima de tempo. Por enquanto você está muito entretido com tudo isso que vê, que sente e te preocupa. Mas o depois, o porvir, e isso é uma certeza, o que será de você?

Bem, a certeza que tenho não foi adquirida pela minha experiência. Nunca estive do outro lado, ainda não fui tomado pelos braços da morte. Mas uma força quase que inexplicável me convenceu acerca do que existe do lado de lá, e esse é o poder do Evangelho, isso porque alguém desceu da eternidade para nos fazer conhecer o que existe além desse nosso lado da existência. E esse milagre, imanente, foi a encarnação do Criador na pessoa do Senhor Jesus. Nele vemos Deus encarnado e perfeitamente revelado. Nele vemos a plenitude e compreendemos tanto a nossa ínfima existência quanto a eternidade. E Ele morreu em lugar do seu povo para redimí-lo, para transportar os crentes para o Reino do seu maravilhoso amor. Então esse mesmo Jesus que já conhecia a eternidade e nos ensinou acerca do além, também experimentou a morte ao carregar sobre si os pecados do seu povo, morte que ainda desconheço, para ser, Ele mesmo, testemunha e mestre sobre o que eu desconhecia mas que agora conheço por fé.

Agora a morte não é mais um desafio a ser temido, um mistério, mas é um inimigo já vencido pela ressurreição do meu Senhor e que também será vencido por todos os salvos pela graça de Deus por meio da fé. Isso porque nada, nem mesmo a morte, poderá separar os crentes do amor de Deus que nos foi dado pelo seu filho Jesus, porque com a morte todos os salvos estarão na presença indescritível do Todo-Poderoso Deus desfrutando do seu amor eternamente e todos nós também ressuscitaremos na ocasião do "Dia do Senhor", o dia em que o Senhor Jesus voltar a este mundo em poder e glória para impor o fim à presente era e inaugurar novos céus e nova Terra, agora sem a corrupção do pecado. Nós também ressuscitaremos, à semelhança do nosso Senhor Jesus, e assim também venceremos a morte.

Isso te parece loucura? Não para mim! Não é a solução para a morte que me espanta, mas sim o fato de Deus ter se despido da sua glória na eternidade para se fazer gente no menino da manjedoura e que foi destinado ao holocausto da cruz porque trouxe ao mundo caído e em trevas a iluminação do Deus encarnado que se fez presente e conosco. Conhecer a Deus na face do seu Unigênito resolveu o problema da existência e do destino de todos os que o reconhecem.

Ah, e os não crentes, como são a maioria das pessoas?

Esses devem aproveitar ao máximo essa vida efêmera, porque isso aqui é o mais próximo do paraíso que poderão desfrutar ao mesmo tempo em que para os salvos isso aqui é o mais próximo do inferno que experimentarão. Aos ímpios que desprezam a oferta do Evangelho é recomendável que comam, que bebam e se entreguem aos seus prazeres deste mundo porque isso é tudo o que podem conhecer como expressão de "felicidade" e, depois disso, tudo que lhes sobrará será apenas choro e ranger de dentes num lago de fogo e enxofre eterno, o banimento eterno de Deus. 

Mas há uma opção melhor para vocês que é muito mais excelente, e eu dou graças a Deus por isso: arrependam-se e creiam no Evangelho para poderem desfrutar das bençãos reservadas aos crentes no Senhor. Seja um desses crentes, convertam-se ao Senhor Jesus, o senhor da vida (que é a própria vida) e que venceu a morte de forma definitiva!

18/01/2023

Líderes eclesiásticos de esquerda

 

Um pastor ou presbítero que é de esquerda é inapto para esse ministério.

É exigido do pastor ou presbítero que seja apto para ensinar. E ensinar o quê? As doutrinas da fé cristã, as Escrituras.

E as Escrituras se opõem às pautas da esquerda. Não é possível a um cristão consciente das Escrituras defender a ideia de redenção social, de que o mal humano é a luta de classes, o direito às expropriações, o materialismo filosófico, a ideia de que a religião (cristã) é o ópio do povo, as perseguições históricas aos crentes, os fuzilamentos, o cerceamento das liberdades de consciência, o feminismo, o combate ao conceito de família, a facilitação e institucionalização do aborto, as pautas lgbt+ e todas as perversões que avançam sob o guarda-chuvas das pautas desestabilizadoras das esquerdas.

Além disso, em todo lugar onde os ideais da esquerda foram implementados (o socialismo) houve cerceamento da fé cristã.

Assim, um pastor ou presbítero de esquerda simplesmente não tem discernimento e não tem o necessário apreço pelas verdades bíblicas, sendo, então, inapto para tão importante ofício.

Se há presbíteros de esquerda, eles deveriam ter a decência de abdicar do seu ofício ou deveriam ser disciplinados e até destituídos ou expulsos, pois essa ideologia política é incoerente com a fé e é anticristã.

Quanto ao crente comum das igrejas que é de esquerda, cabe ao magistério da igreja instruir a sua congregação nas verdades da Palavra de Deus.



"Cristãos" com sangue nas mãos e culpa agravada perante o Senhor.

Votar/ apoiar alguém que contraria princípios claros nas Escrituras como:

 - a ordem de não matar (assassinar) inocentes - contrariada na instituição do aborto = assassinatos em massa (Êxodo 20: 13);
 - a ordem de não roubar - contrariada de forma sistêmica com corruptos que roubam e pervertem os bens que deveriam ser para o bem e para o progresso da Nação (Êxodo 20: 15);
 - a ordem de não cobiçar - contrariada em ideias que incentivam a tomada e expropriação de bens alheios Êxodo 20: 17);
 - o ensino de Jesus sobre a autonomia e legitimidade dos acordos entre patrões justos e seus empregados (Mateus 20: 1 -16)

... é agir contra o Senhor Jesus e contra a Palavra de Deus.
Porque quem ama ao Senhor GUARDA os seus mandamentos (João 14: 21)

Cristãos devem ser:
 - Pró-vida (antiaborto) e devem se opor a quem defende esse gravíssimo pecado;
 - Defensores da justiça (correta e não complacente com criminosos) através das autoridades constituídas (Romanos 13) e devem se opor a quem perverte a justiça;
 - Propagadores das verdades de Deus (Mateus 28: 19 - 20)

É certo que não há autoridade ou candidato que não quebre nenhum mandamento. Todos, por exemplo, mentem. Provavelmente a maioria seja corrupto. Mas, embora haja equiparidade em muitas corrupções e pecados, é certo que em outras áreas fundamentais à vida e à sociedade existem grandes diferenças entre eles.

Negligencia o seu dever profético num mundo caído a igreja que evita tratar de temas que rotula como polêmicos e acaba nivelando suas abordagens na comodidade do politicamente correto.

"Aqui não falamos de política, não falamos das corrupções de políticos nem de religiosos, não falamos sobre os pecados socialmente aceitos, não nos posicionamos publicamente acerca do aborto, nem da violência de maridos contra esposas, nem da violência imposta às crianças carentes e abandonadas que precisam de adoção. Evitamos posicionamentos que possam afastar pessoas que pensam diferente, para tentar atrair a todos nos acomodamos na neutralidade, no modo morno de ser, na mais absoluta e flácida apatia que recorre às encenações de palco para disfarçar o nosso estado que quase-morte."

Eis um tipo de posicionamento escancaradamente cretino ⬆️

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A tolerância com os maus obreiros corrompe a igreja.

Uma vez que a igreja é sal da terra e luz do mundo, e que sua boa e necessária influência no mundo tem sido enfraquecida pela sua secularização, ou seja, a igreja tem sido fortemente influenciada por valores e ideias mundanas, e um dos efeitos disso é o agravamento do mal da iniquidade no mundo, conclui-se que é necessário e urgente a igreja "reformar-se", mas não no sentido de buscar novas soluções, e sim no sentido de empenhar-se muito mais no velho e verdadeiro caminho de Cristo, a igreja deve buscar sua santificação nas práticas da verdade e se empenhar na fidelidade ao Senhor - e isso inclui expulsar os agentes da sua mundanização, os maus obreiros que têm pervertido o ensino e as práticas fiéis às Escrituras.

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Ode à burrice

Quando um crente esquerdista, desses que apoiou a eleição de um descondenado que apoia regimes totalitários, se aventurar em organizar campanhas nas suas igrejas como a do DIP, o "Domingo da Igreja perseguida", quando se faz orações pelos crentes que são oprimidos, principalmente, pelos regimes totalitários, isso será a demonstração de um espetáculo lamentável, contraditório, incoerente e hipócrita que beira à piada de mau gosto.

O cara vota em quem ajuda opressores e faz campanha para Deus socorrer aos oprimidos?

Em resumo, suas ações estão contra as suas orações! Hipócrita!



Isentões, fiquem tranquilos! Dificilmente vocês serão perseguidos pelo mundo.

Fiquem tranquilos! 

Se houver alguma represália dos novos ocupantes do poder aos cristãos será contra os que se posicionaram nos atuais acontecimentos do nosso contexto político brasileiro, e eles fizeram isso como desdobramento prático da fé no Senhor aplicada nos nossos deveres de resistirmos aos avanços da iniquidade - e não me refiro aos idólatras bolsonaristas, uma anomalia óbvia demais para ser discutida.

"Fiquem tranquilos", pois é muito improvável que os "isentões", os que agiram e agem como se não fossem obrigados a se posicionar em resistência a quem, por exemplo, é bandido condenado que almeja um cargo de proeminência para promover pautas que deveríamos contrapor e denunciar; isentões que sequer mobilizaram suas congregações à oração, esses não precisam temer a possibilidade de serem perseguidos tão cedo, pois são inofensivos demais ao sistema para que o sistema os note e persiga. 

Esses são os que se preocupam demais com suas posições e aceitação diante das plateias que são formadas por gente que tem opiniões políticas diferentes - aborto? há que defenda isso enquanto "louva ao Senhor"..., então dificilmente os isentões terão algum problema, pois são hábeis em agradar todo mundo. 

"Fiquem tranquilos" porque o problema de uma possível perseguição ou represália não será contra quem "não fede e nem cheira", são será contra quem não representa a menor ameaça ou resistência ao avanço da iniquidade. Na verdade os isentões são necessários ao sistema pois anestesiam as crises nas suas plateias e as faz absorver o avanço da iniquidade porque está "tudo bem", "tudo sob o controle do Senhor" - ainda que esse controle do Senhor esteja expressando a sua ira e juízo principalmente porque o seu luzeiro no mundo anda apagado e o sal insípido, irrelevante. "Está tudo bem", vá confiante e sorrindo para o exílio...

O problema de uma possível represália ou perseguição será, como sempre foi, não com os "isentões", mas com quem toma posição, ainda que os perseguidores usem como argumento o fanatismo bolsonarista de muitos, um pretexto conveniente para generalizações injustas e estúpidas, porque, aliás, foi assim que o próprio Senhor definiu a bem-aventurança dos que seriam perseguidos por sua causa, ainda que para isso os perseguidores usem de mentiras contra nós.

17/01/2023

Discernindo pessoas para compartilhar a vida

 

Discernindo pessoas para compartilhar a vida - nem todo mundo deve fazer parte do seu círculo íntimo.

Uma vez que o Senhor Jesus ordena aos seus discípulos "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem" (Mateus 7:6), conclui-se que os cães e porcos da sua fala, termos usados para adjetivar pessoas (adjetivos notadamente negativos) tratam-se de qualificações identificáveis que seus discípulos têm o dever de reconhecer em pessoas que evidenciam certas características, práticas e costumes que faz com que essas pessoas devam ser evitadas naquilo que o Senhor chama de dar ou partilhar o que é para nós muito importante - as nossas pérolas ou coisas santas.

Então, muito diferente do senso comum acerca de uma percepção rasa de cristianismo que parece exigir complacência inextinguível, o verdadeiro cristianismo requer um certo tipo de acepção de pessoas, mas não no sentido denunciado em Tiago 2, onde o irmão do Senhor ensina que na igreja não se deve praticar acepção de pessoas de acordo com as diferentes classes sociais (essa acepção sim, um pecado), mas, no Sermão do Monte, o Senhor Jesus nos adverte a não desperdiçar o que nos é precioso com quem não reconhece o valor das nossas pérolas (aquilo que para nós é importante) e santo (a nossa devoção ao Senhor) com quem é cão (um animal que volta a comer do seu próprio vômito) ou com quem é porco (um animal que depois de limpo volta a se sujar na lama) - "O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama" (2 Pedro 2:22).

O Senhor Jesus ensina e ordena aos seus discípulos que se esmerem nas práticas dos seus ensinos e perseverem em fidelidade a Ele, e isso inclui não desperdiçar seus dons e tempo com aqueles que se utilizam da boa vontade dos seus discípulos para, reiteradamente, retornarem às velhas práticas do pecado. 

Cães e porcos são aqueles que vivem no derredor dos crentes para de alguma forma se beneficiarem deles, são frequentadores das igrejas que desprezam a santificação e que sempre jogam na lama e na imundície todo o bem que costumam receber. Sobre esses o Senhor nos diz para não lhes darmos mais o que eles aparentemente querem mas que sempre desprezam - e é muito interessante o fato do Senhor Jesus ensinar aos seus discípulos sobre como proceder com gente classificada como cães e porcos logo depois do seu ensino sobre o "não julgueis". Isso porque atribuir a alcunha de cão ou de porco a uma outra pessoa é um tipo de juízo (e é radical, severo, ofensivo), pois para fazer essa constatação se fez necessário não apenas julgar a conduta de alguém como também atribuir-lhe o veredito (é cão ou porco) com a sanção de não lhe dar pérolas nem coisas santas. Essa é uma evidência de o quanto as Escrituras têm sido muito mal interpretadas e aplicadas, porque o ensino do "não julgueis" de Mateus 7 não se trata de uma ordem de não julgar as pessoas, mas sim de considerar que julgar aos outros nos expõe ao julgamento também, e com os mesmos critérios que adotamos. Somado à ordem dada pelo Senhor Jesus em João 7: 24 "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" fica claro que o julgamento feito pelos discípulos do Senhor quanto às condutas de si mesmos e dos outros deve ter por base as Escrituras, pois somente elas refletem a verdadeira justiça e são elas que nos ensinam até que ponto devemos insistir em dar aos outros o que nos é importante.

Não perca tempo com gente que reiteradamente despreza o que para um discípulo do Senhor Jesus é importante e precioso, com quem decide retornar ao vômito e à lama porque sabe que depois será amparado por um crente ou pela igreja. A complacência com pecados claramente reiterados cria um círculo vicioso que faz com que toda sorte de imundície passe a ser natural e aceitável numa convivência promíscua e cínica na vida cristã, comprometendo a necessária santidade da igreja. O comportamento observável de gente que volta a se sujar sempre ou que se alimenta costumeiramente de imundície define o tipo que essa pessoa é, e insistir nelas, desperdiçando nelas recursos, tempo e dons que deveriam ser melhor aplicados em outras pessoas é tolice e é pecado de condescendência. 

Seja mais seletivo com quem você partilha a vida. A fraternidade dos crentes deve ser santa e ela não é para quem desdenha das elevadas e santas exigências dos ensinos do Senhor.

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Quem é amigo de todo mundo não é amigo de ninguém.

Só pode ser amigo de todo mundo - e todo mundo inclui todo um universo de divergências e oposições - quem é interesseiro, quem quer ganhar algo, obter vantagens, bater metas com essas supostas amizades. 

Somente comerciantes tratam com sorrisos e abraços seus possíveis clientes sem se ater aos seus princípios, valores, crenças e identificações. Comerciantes recebem bem e costumam chamar de amigos a qualquer um que possa ser seu cliente. E isso inclui párocos, terroristas, chefes do tráfico, bondosas mães de família e pedófilos. Porque o comerciante não está verdadeiramente interessado na fraternidade, na identidade, na substância do outro, mas sim no que o outro pode lhe proporcionar. Não é a verdade que ele quer, ele quer ganhar.

E muitas das relações que se tem não passam de relações interesseiras onde se comercializam vantagens e isso não é amizade.

03/01/2023

A diretriz do "respeito" é, em certos casos, terrível.


A diretriz do "respeito" é, em certos casos, terrível.

Lideranças têm sobre si as responsabilidades de lidar com diretrizes para suas comunidades mas sem negligenciar valores. E numa igreja as diretrizes, as normas de conduta e os planejamentos devem ser submissos aos valores que são superiores à própria igreja, devem ser fiéis à Palavra de Deus.

No mundo caído dos homens sempre teremos que lidar com o possível, às vezes com o menos pior, raramente com o ideal. Mas não é muito difícil de se fazer escolhas uma vez que temos a Lei de Deus ao nosso alcance, e também todas as doutrinas acerca de como um seguidor do Senhor Jesus deve proceder.

Crentes devem se submeter às autoridades constituídas, sejam as civis, as eclesiásticas, as familiares. Mas acima de todas está a autoridade do próprio Deus, expressa claramente nas Escrituras. Por isso a Bíblia é a nossa autoridade suprema de fé e de prática e as demais autoridades devem ser obedecidas onde elas não contrariam a autoridade suprema das Escrituras.

E a Lei de Deus se manifesta em hierarquia. Existem mandamentos maiores que regem os demais. O amor a Deus vem antes do amor ao próximo e todos os demais dependem desses. E essa hierarquia das Leis deve ser observada para discernirmos quais pautas no mundo caído devemos apoiar ou nos opor.

Então fomos colocados diante de um desafio real, a escolha entre dois candidatos à presidência que representavam modelos com valores opostos. Ambos cheios de máculas, mas facilmente identificáveis nos seus ideais. Enquanto um se apresentava como conservador nos costumes o outro era um progressista, um defendia valores tradicionais e o outro defende costumes caracterizados pela celebração de pecados. 

E então, para preservar a convivência entre divergentes numa mesma comunidade de fé, diversas lideranças eclesiásticas impuseram normas onde se primava pelo respeito a todos, e para isso essas regras proibiram o debate, a exposição de fatos, a elucidação entre suas membresias, sendo a estes recomendável que expusessem suas ideias longe dos meios oficiais da igreja.

Passou a ser mais grave e errado apontar os erros das ideologias do que a própria ideologia. Respeitar a livre-consciência dos irmãos que pensam diferente passou a ser lei prioritária ainda que essa livre-consciência esteja favorecendo práticas danosas, diabólicas e blasfemas. O errado passou a ser confrontar o erro, um absurdo na fé evangélica que originalmente parte da conclamação ao arrependimento de pecados numa grave distorção dessa fé. Repreensível passou a ser quem diz que votar na esquerda é pecado e não o pecado de votar na esquerda.

Assim, com esse tipo de diretriz que visa uma comunhão de aparências e meramente superficial, optou-se por alterar a hierarquia das Leis, fazendo com que a fidelidade ao Senhor e o amor por Ele fosse colocado atrás do amor pelo irmão na imposição de respeito ao seu direito de pecar, de praticar a contradição de fazer parte de uma igreja onde o nome do Senhor é invocado para ser blasfemado no apoio à progressão de injustiças, dos abortos, das causas lgbt e tantos outros pecados que estão sendo normalizados.

E assim essas lideranças optaram pela complacência com aqueles que exerceram sua livre-consciência de pecar, de apoiar com os seus votos e militância diversas práticas anticristãs ao invés de por amor a Deus seguido pelo amor aos irmãos tê-los advertido desse pecado e os instruído na Lei e na doutrina acerca do proceder cristãos e de quais valores devem defender enquanto militam nesse mundo. A omissão das exortações é pecado e a prioridade dada ao respeito às diversidades é demonstração de covardia.

Mas um crente que procura ser fiel ao Senhor, ele deve acatar esse tipo de diretriz ou deve manter-se fiel ao Senhor primeiro, ainda que para isso ele seja obrigado a desobedecer a fraternidade do erro dos homens?

Obviamente, um servo fiel do Senhor é aquele que o ama acima de tudo, incluindo normas absurdas e convenções dos homens, e que por vezes tem que fazer a escolha pela fidelidade ainda que ao preço de ter que sofrer consequências e perseguições por causa da fé.

As últimas eleições presidenciais trouxeram à tona as diversidades de valores dentre os cristãos, às vezes de uma mesma igreja. 

Como continuar mantendo alguma fraternidade com fomentadores de práticas anticristãs como a progressão do feminismo, do aborto, da injustiça?

Sem o arrependimento dos que atentaram contra a Lei do Senhor essa fraternidade tornou-se impossível, porque não existe unidade meramente superficial quando alguns dos membros da comunidade estão trabalhando contra o Senhor e a favor do Anticristo.