30/07/2025

A caótica política - as narrativas sobre o genocídio palestino e o cinismo dos que fazem política como quem joga truco.

As mentiras sobre o "genocídio palestino" praticado por Israel


A mídia lacradora-internacional- esquerdista-antissemita e a nacional capitaneada pela Rede Goebbels não vai jamais contar a verdade sobre a fome de Gaza, porque a verdade não faz parte da sua narrativa distorcida. 

 A verdade sobre a fome em Gaza é que mais de 2 milhões de toneladas de alimentos já entraram em Gaza desde o início da guerra — o suficiente para alimentar toda a população por 2 anos.

Mas a guerra ainda não completou 2 anos.

Então por que há fome?

Porque o Hamas rouba, estoca e vende a ajuda, enquanto usa sua própria população como arma de guerra.

É o hamas, o grupo terrorista mais brutal e selvagem do planeta o UNICO e verdadeiro culpado da existência da fome em Gaza. Quem não quer ver essa verdade ou é idiota ou está de má-fé.

Acusar Israel é cair na armadilha da propaganda terrorista.

(texto de Daniel M.)

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Sobre autoridades que fazem política como quem está jogando TRUCO

Sabe por que políticos brincam com a economia de países subdesenvolvidos com irresponsabilidade?

Porque países subdesenvolvidos sofrem o câncer da corrupção endêmica, e nesses países muito dificilmente os políticos e as autoridades temem possíveis punições por seus desmandos. A justiça é, nesses lugares, essencialmente corrupta.

Os políticos desses lugares, em primeiro lugar, asseguram a segurança das suas estabilidades, a manutenção dos seus prestígios e poderes. O que eles priorizam é a própria riqueza. Ainda que o país vá à bancarrota, os figurões dos poderes já terão garantidos os seus patrimônios em tesouros acumulados de formas lícitas e ilícitas, tanto em seus domicílios como no exterior. Por isso os Ministros do STF pareciam não se importar com a tal da Lei Magnitsky, e diante da sua iminência disseram, cinicamente, "sempre teremos Paris".

Veja que poderosos chefões de cidadezinhas e de Estados miseráveis não têm o menor constrangimento de ostentarem seus luxos acumulados em lugares escandalosamente atrasados como, por exemplo, o Estado do Maranhão, de onde surgiram figuras como Flávio Dino e todo o clã dos Sarney. 

E esse escracho não é uma privilégio daqui do Brasil, é um mal comum em toda republiqueta que dá poderes a tiranos - vejam os exemplos da Venezuela com o seu grotesco Nicolás Maduro, da Nicarágua com seu ditador Daniel Ortega, da favela que é Cuba, governada com mão de ferro e por fuzilamentos pelo clã dos Castro, cujos rebentos esbanjam ostentação nas redes sociais, e de todos os países que caíram na lorota dos revolucionários que submeteram suas populações a regimes por meio de utopias vendidas a legiões de incautos que sempre servem apenas como massa de manobra para o enriquecimento e a glorificação dos seus políticos e autoridades.

Recentemente, no seu embate com o presidente dos EUA sobre taxações, o cínico que está ocupando a presidência do Brasil discursou como um bêbado irresponsável que joga com a sorte de todo o país como quem está jogando TRUCO. Para o Descondenado tal irresponsabilidade não parece ser um problema, pois ele e a sua família já têm seus pés de meia feitos em fortunas acumuladas com muitos anos de corrupção e mentiras deslavadas.

Ignóbil e irresponsável,
Lula faz política como um bêbado num botequim.

Ignorante - o PT governou o Brasil na maior parte do tempo desde 2003

Blasfemo, Lula é um Anticristo.
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28/07/2025

Para quê Jesus veio ao mundo?

Para quê Jesus veio ao mundo?

João 18:37

“Deus proverá para si um cordeiro” 

“Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos  juntos.” (narrativa da exigência que Deus fez a Abraão de oferecer seu filho Isaque em sacrifício -  Gênesis 22:8) 

A oferta (culto) de Abel é aceito por Deus, o de Caim não (Gn. 4: 3 – 7) 

Noé oferece holocausto a Deus após o dilúvio (Gn. 8:20) 

Deus faz aliança com Abrão (Gn. 15: 9, 10, 17)...

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A figura do cordeiro (ou de um outro animal conforme prescrições em todo o livro de Levíticos –  instruções sobre os serviços no tabernáculo/ Templo) está presente na prática do culto ao Senhor em  todo o Antigo Testamento. Trata-se de oferta feita em sacrifício a Deus especialmente para a remissão  de pecados e como forma de aliança/ pacto entre o ofertante e Deus. 

Ler Hebreus 9: 11 – 28 


“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.” (Hebreus 9:22) 


“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode  tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles  oferecem.” (Hebreus 10: v.1) 

“porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” (v.4) 

“Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo  pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei), então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para  estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por  todas. 

Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes  os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; 

Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra  de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.” (vs. 8 -14)  

“...o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus  santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é,  Cristo em vós, a esperança da glória…” (Colossenses 1:26,27 e Efésios 3: 1 – 13) 

A Bíblia, em sua revelação progressiva, ensina que os antigos ritos de culto a Deus que  envolviam sacrifícios apontavam, como sombras, para uma verdade que estava oculta, mas que  foi plenamente revelada na plenitude dos tempos na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Todos os atos religiosos do Antigo Testamento apontam para Jesus, que é a única e verdadeira  eficácia de todos os ritos ordenados por Deus, o realizador do verdadeiro pacto entre Deus e a  sua criatura humana. 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de  bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis  perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de  sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu  como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz  todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, 

a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação,  tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessao qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.”

(Efésios 1:3-14) 


“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele  crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo  fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito  Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz;  porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem  arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque  feitas em Deus.”  

(João 3:16-21) 


“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor ? 
Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem  formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. 
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e,  como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o  reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que  nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor  fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 
Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como  ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. 
Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra  dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. 
Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca 
fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.” (Isaías 53:1-9) 


“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e  gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. 
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação  produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito  Santo, que nos foi outorgado. 
Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós  ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito  mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; 
e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio 
de quem recebemos, agora, a reconciliação.” (Romanos 5:1-11) 


“Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância  da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim  também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também,  por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justosSobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida  eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.” 

(Romanos 5:17-21) 

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que  tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. 

Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo:  José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito  Santo. 

Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer  dizer: Deus conosco).” (Mateus 1:18-23) 

“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em  abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10:9-11) 

“Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores,  dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1:15) 

 

Confissão de fé de Westminster

CAPÍTULO VII - O PACTO DE DEUS COM O HOMEM 

I. Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como ao seu  Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência  da parte de Deus, a qual foi ele servido significar por meio de um pacto. 

Jó 9:32-33; Sal. 113:5-6; At. 17:24-25; Luc. 17: 10. 

II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua  posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal. 

Gal. 3:12; Rom. 5: 12-14 e 10:5; Gen. 2:17; Gal. 3: 10. 

III. O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto,  geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo,  exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo  Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer. 

Gal. 3:21; Rom. 3:20-21 e 8:3; Isa. 42:6; Gen. 3:15; Mat. 28:18-20; João 3:16; Rom. 1:16-17 e 10:6-9; At. 13:48; Ezeq. 36:26-27;  João 6:37, 44, 45; Luc. 11: 13; Gal. 3:14. 

IV. Este pacto da graça é freqüentemente apresentado nas Escrituras pelo nome de Testamento, em referência à morte de  Cristo, o testador, e à perdurável herança, com tudo o que lhe pertence, legada neste pacto. 

Hb. 9:15-17. 

V. Este pacto no tempo da Lei não foi administrado como no tempo do Evangelho. Sob a Lei foi administrado por promessas,  profecias, sacrifícios, pela circuncisão, pelo cordeiro pascoal e outros tipos e ordenanças dadas ao povo judeu, prefigurando,  tudo, Cristo que havia de vir; por aquele tempo essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram suficientes e eficazes para  instruir e edificar os eleitos na fé do Messias prometido, por quem tinham plena remissão dos pecados e a vida eterna: essa  dispensarão chama-se o Velho Testamento. 

II Cor. 3:6-9; Rom. 6:7; Col. 2:11-12; I Cor. 5:7 e 10:14; Heb. 11:13; João 8:36; Gal. 3:7-9, 14. 

VI. Sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância, as ordenanças pelas quais este pacto é dispensado são a  pregação da palavra e a administração dos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor; por estas ordenanças, posto que  poucas em número e administradas com maior simplicidade e menor glória externa, o pacto é manifestado com maior plenitude,  evidência e eficácia espiritual, a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios. É chamado o Novo Testamento. Não há,  pois, dois pactos de graça diferentes em substância mas um e o mesmo sob várias dispensações. 


Col. 2:17; Mat. 28:19-2; I Cor. 11:23-25; Heb. 12:22-24; II Cor. 3:9-11; Luc. 2:32; Ef. 2:15-19;
Luc. 22:20; Gal. 3:14-16; At. 15: l 1; 
Rom. 3:21-22, 30 e 4:16-17, e 23-24; Heb. 1:1-2. 


Confissão de fé de Westminster

CAPÍTULO VIII - DE CRISTO O MEDIADOR 

I. Aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre  Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do  Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido,  chamado, justificado, santificado e glorificado. 

Isa. 42: 1; I Ped. 1: 19-20; I Tim. 2:5; João 3:16; Deut. 18:15; At. 3:20-22; Heb. 5:5-6; Isa. 9:6-7; Luc. 1:33; Heb. 1:2; Ef. 5:23; At.  17:31; II Cor.5:10; João 17:6; Ef. 1:4; I Tim. 2:56; I Cor. 1:30; Rom.8:30. 

II. O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele,  quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana com todas as suas propriedades essenciais e  enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da  substância dela. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas - a Divindade e a humanidade - foram inseparavelmente  unidas em uma só pessoa, sem conversão composição ou confusão; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem,  porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. 

João 1:1,14; I João 5:20; Fil. 2:6; Gal. 4:4; Heb. 2:14, 17 e 4:15; Luc. 1:27, 31, 35; Mat. 16:16; Col. 2:9; Rom. 9:5; Rom. 1:3-4; I  Tim. 2:5. 

III. O Senhor Jesus, em sua natureza humana unida à divina, foi santificado e sem medida ungido com o Espírito Santo tendo  em si todos os tesouros de sabedoria e ciência. Aprouve ao Pai que nele habitasse toda a plenitude, a fim de que, sendo santo,  inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, estivesse perfeitamente preparado para exercer o ofício de Mediador e  Fiador. Este ofício ele não tomou para si, mas para ele foi chamado pelo Pai, que lhe pôs nas mãos todo o poder e todo o juízo  e lhe ordenou que os exercesse. 

Sal. 45:5; João 3:34; Heb. 1:8-9; Col. 2:3, e 1:9; Heb. 7:26; João 1: 14; At. 10:38; Heb. 12:24, e 5:4-5; João 5:22, 27; Mat. 28:18. 

IV. Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente. Para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à lei, que ele  cumpriu perfeitamente; padeceu imediatamente em sua alma os mais cruéis tormentos e em seu corpo os mais penosos  sofrimentos; foi crucificado e morreu; foi sepultado e ficou sob o poder da morte, mas não viu a corrupção; ao terceiro dia  ressuscitou dos mortos com o mesmo corpo com que tinha padecido; com esse corpo subiu ao céu, onde está sentado à destra  do Pai, fazendo intercessão; de lá voltará no fim do mundo para julgar os homens e os anjos. 

Sal. 40:7-8; Heb. 10:5-6; João 4:34: Fil. 2-8; Gal. 4:4; Mat. 3:15 e 5:17; Mat. 26:37-38; Luc.22:24; Mat. 27.46; Fil 2:8; At. 2:24, 27  e 13:37; I Cor.15:4; João 20:25-27; Luc. 24:50-51; II Ped. 3:22; Rom. 8:34; Heb. 7:25; Rom. 14:10: At. 1:11, João5:28-29; Mat.  13:40-42. 

V. O Senhor Jesus, pela sua perfeita obediência e pelo sacrifício de si mesmo, sacrifício que pelo Eterno Espírito, ele ofereceu a  Deus uma só vez, satisfez plenamente à justiça do Pai. e para todos aqueles que o Pai lhe deu adquiriu não só a reconciliação,  como também uma herança perdurável no Reino dos Céus. 

Rom. 5: 19 e :25-26; Heb. 10: 14; Ef. 1: 11, 14; Col.1:20; II Cor.5: 18; 20; João 17:2; Heb.9:12,15. 

VI. Ainda que a obra da redenção não foi realmente cumprida por Cristo senão depois da sua encarnação; contudo a virtude, a  eficácia e os benefícios dela, em todas as épocas sucessivamente desde o princípio do mundo, foram comunicados aos eleitos  naquelas promessas, tipos e sacrifícios, pelos quais ele foi revelado e significado como a semente da mulher que devia  esmagar a cabeça da serpente, como o cordeiro morto desde o princípio do mundo, sendo o mesmo ontem, hoje e para  sempre. 

Gal. 4:45; Gen. 3:15; Heb. 3:8. 

VII. Cristo, na obra da mediação, age de conformidade com as suas duas naturezas, fazendo cada natureza o que lhe é próprio:  contudo, em razão da unidade da pessoa, o que é próprio de uma natureza é às vezes, na Escritura, atribuído à pessoa  denominada pela outra natureza. 

João 10:17-l8; I Ped. 3:18; Heb. 9:14; At. 20:28; João3:13 

VIII. Cristo, com toda a certeza e eficazmente aplica e comunica a salvação a todos aqueles para os quais ele a adquiriu. Isto  ele consegue, fazendo intercessão por eles e revelando-lhes na palavra e pela palavra os mistérios da salvação, persuadindo os eficazmente pelo seu Espírito a crer e a obedecer, dirigindo os corações deles pela sua palavra e pelo seu onipotente poder  e sabedoria, da maneira e pelos meios mais conformes com a sua admirável e inescrutável dispensação. 

João 6:37; 39 e10:15-16; I João 2:1; João 15:15; Ef. 1:9; João 17:6; II Cor. 4:13; Rom. 8:9, 14 e 15:18-19; João 17:17; Sal. 90:1;  I Cor. 15: 25-26; Col. 2:15; Luc. 10: 19. 


“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29) 

“Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus  como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor  de Jesus.” (2 Coríntios 4:5)


A Pessoa do Senhor Jesus Cristo

“Quem diz a multidão que eu sou?
E vós, quem dizeis que eu sou?”
Lucas 9:18 e 20
 
O impacto causado pela vida do Senhor Jesus foi muito grande.  
Muito embora nem todos tenham crido, Ele não pode ser ignorado – tanto é que a história é dividida em  Antes e Depois de Cristo. 
Muitas foram e são as interpretações acerca de quem era aquele homem, e a igreja primitiva (também)  sofreu bastante com ensinos heréticos que tentavam explicar quem Ele era à luz de outras crenças,  incluindo a filosofia grega. 
Seria Ele um revolucionário? Um pacifista? Um líder mal compreendido? Um dos modos de Deus? Uma  aparição? Um semideus como os da mitologia grega? Um espírito evoluído? Ele foi criado? Sua  natureza era humana ou divina? Como explicá-lo? 
  
No período dos Apóstolos, a primeira geração da Igreja logo que o Senhor ascendeu aos céus (a igreja  primitiva) sofria com falsos mestres infiltrados que ensinavam subversões da fé (além dos sofrimentos  da perseguição aos cristãos pelo império romano). 
É em resposta a esses falsos ensinos que boa parte dos textos do Novo Testamento foram escritos  ainda sob a inspiração e autoridade dos Apóstolos (Mt. 28: 18 - 20). Por exemplo, o Evangelho de  João – que dos 4 é o Evangelho mais empenhado em explicar a PESSOA do Senhor (os sinóticos –  Mt, Mc e Lc - são Evangelhos mais empenhados nas NARRATIVAS HÍSTÓRICAS e nos discursos do  Senhor enquanto que João é ONTOLÓGICO – “Eu sou…” - dedicando-se a ensinar sobre QUEM É  Jesus) foi escrito para combater o Gnosticismo, uma corrente filosófica que fazia distinção entre a  matéria e o espírito e que ensinava seus adeptos a cultivarem a “gnosis” (o conhecimento) como forma  de elevarem seu espírito em desprezo à matéria. Essa crença dicotômica grega promoveu heresias  que atacavam diretamente as concepções sobre a pessoa do Senhor. A carta aos Gálatas foi escrita  para combater o movimento judaizante naquela época. A Carta aos Coríntios foi escrita para corrigir o  sincretismo religioso dos gregos convertidos que traziam para a prática cristã os costumes religiosos  (místicos) que tinham antes da conversão...  

Então, nas primeiras décadas da Igreja primitiva a pregação e o ensino das Escrituras e do Evangelho  eram pelo método oral, passando a serem escritas (gerando os textos que temos nas nossas bíblias)  como forma de se documentar os fatos históricos e as doutrinas apostólicas (autoridades constituídas  pelo Senhos) para se fazer resistência aos falsos mestres e falsos profetas e assim transmitir o  ensino apostólico com segurança para toda a Igreja que já se espalhava pelo mundo antigo, incluindo  os povos gentios (não judeus). 

E foi com esses escritos (cartas) que circulavam pelas igrejas que a fé foi mantida numa mesma  doutrina cristã, tendo como seu fundamento a doutrina de quem é o Senhor Jesus Cristo e da sua  obra. 
Assim, a fé cristã é, essencialmente, uma fé escriturística = baseada nas Escrituras, na Bíblia.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (João 5: 39)

E por que devemos confiar na Bíblia? 

2 Pedro 1: 20, 21 - ”Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação;  porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus,  movidos pelo Espírito Santo.”  

2 Timóteo 3: 16, 17 - ”Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,  para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”  

Testemunhos internos dos Evangelhos acerca de quem viu ao Senhor Jesus pessoalmente: 

1) João Batista – Jo. 1: 29 - 34 
“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” 

2) Pedro – Mt. 16: 15 - 16 
“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? 
Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” 
3) André – Jo. 1: 41 
“Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo).” 
4) Os samaritanos – Jo. 4: 42 
“e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos  que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” 

5) O centurião (oficial do exército romano) – Mt. 27: 54 
”O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de  grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.” 

Testemunhos dados pelo Senhor Jesus a seu próprio respeito: 

1) Que Deus era o seu próprio Pai - Jo. 5: 18 
2) Que ele era o pão da vida, e quem nele cresse não sentiria mais fome ou sede – Jo. 6: 35 3) Que ele era a luz do mundo, e quem o seguisse teria luz e vida – Jo. 8: 12 
4) Que ele é a porta, e quem entrar por ele será salvo – Jo. 10: 9 
5) Que é o bom pastor que dá vida pelas suas ovelhas – Jo. 10: 11 
6) Que ele e o Pai são um – Jo. 10: 30 – 33 
7) Que quem o via, via ao Pai – Jo. 14: 8 - 9 

Testemunho dado pelo Pai acerca do seu Filho
(Mateus 3: 16, 17): 
“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo  sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” 

Qual é a única maneira de conhecermos a Deus? 

Mateus 11:27 - ”Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai,  senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”  
João 1: 18 - “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” 

Qual é a única maneira de nos aproximarmos de Deus? 

João 14: 6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” 

“Acreditar” em Deus é o bastante? 

Tiago 2: 19 - “Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem.” 
João 14: 1 - “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” 

O objetivo dos registros escritos sobre Jesus nos Evangelhos: 

João 20: 30, 31 - “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro.  Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em  seu nome.” 

E qual é o principal ensino de toda a Escritura? (Ler Colossenses 1: 13 a 20)
Crer no Senhor Jesus Cristo é crer no que as Escrituras dizem acerca dele e da sua obra. 

Romanos 11: 36 - “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” João 1: 3 - ”Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”  Apocalipse 22:13 - “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último,o Princípio e o Fim.”  

Todo o Antigo Testamento aponta para a vinda do Messias (o Ungido, em hebraico = o Cristo, em grego) e todo o Novo Testamento ensina como se vive a fé em Cristo e o que há de acontecer como  desdobramento da sua vinda. 

O principal ensino, a principal doutrina é sobre a Verdade = Jesus (“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;  ninguém vem ao Pai senão por mim.” - João 14: 6)  

E compreender corretamente sobre quem é o Senhor faz com que nossa comunhão com Deus, serviço e vida cristãos sejam verdadeiros e santificados. 

Porque: 
“...Quem me vê a mim vê o Pai…” (João 14: 9) 

Ver (= conhecer/ ver com os olhos da fé = “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé” - Hebreus  12: 2) 
Ver/ conhecer ao Senhor Jesus é ver/ conhecer a Deus: 
”Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser…” (Hebreus 1: 3) 

E nós vemos/ conhecemos ao Senhor Jesus NÃO através dos nossos sentidos naturais  (como a visão), mas sim e UNICAMENTE pelas Escrituras: “E, começando por Moisés, discorrendo  por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” (Lucas 24:27) / “a  fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:17) 
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20: 29) 10

Mesmo tendo as Escrituras encerradas com o Novo Testamento os embates entre a verdade  bíblica e os falsos ensinos que eram influenciados por outras crenças pagãs e por filosofias  persistiu durante os primeiros séculos da era cristã.  

E ainda no primeiro século os mestres cristãos se empenhavam em criar formas de se ensinar  a fé cristã de uma forma coesa e fiel, surgindo assim documentos como as confissões de fé.  O “credo apostólico” é um desses documentos amplamente aceito por muitas tradições  cristãos – incluindo a nossa. E ele afirma: 

O Credo Apostólico 
(provavelmente ainda no século 1 D.C.) 

Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra; 
E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, 
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Maria Virgem;
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,  
foi crucificado, morto e sepultado;
Desceu ao inferno, ressuscitou ao terceiro dia; 
Subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, 
De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. 
Creio no Espírito Santo, 
Na Santa Igreja universal de Cristo (católica),
na comunhão dos Santos,
Na remissão dos pecados, 
Na ressurreição do corpo, 
Na vida eterna. 
Amém. 

Um dos documentos feitos por concílios eclesiásticos da época posterior à época dos  Apóstolos foi o Credo Niceno em 325 D.C.(época da Patrística – os Pais da Igreja),  posteriormente aperfeiçoado em 381. 
Sua ênfase era a de afirmar a doutrina sobre Jesus Cristo em oposição às heresias que  ameaçavam o ensino fiel segundo as Escrituras. 

O Credo (ou símbolo) niceno-constantinopolitano é uma declaração de fé cristã aceita pela Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa, as  Igrejas ortodoxas orientais, a Igreja Anglicana e a Igreja luterana e as demais denominações protestantes históricas.

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. 
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, 
Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria. E se fez  homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há-de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim. 
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que  falou pelos Profetas. 
Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir. 
Amém.  

Mas a luta pela fidelidade no ensino e na fé das Escrituras é uma constante na Igreja, coluna  e baluarte da verdade - 1 Timóteo 3:15 - “fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é  a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” 
Tanto que na Idade Média a igreja institucional predominante estava de tal forma desviada do  caminho fiel ao Senhor que foi necessário acontecer um grande movimento conhecido como  “reforma protestante”, que produziu documentos de fé para que os crentes perseverem fiéis  ao ensino bíblico. 

Essa “luta” para se preservar a sã doutrina diante dos muitos enganos que advêm do “pai da  mentira” nunca cessou e continuará até o Dia do retorno do Senhor... 

Confissão de Fé de Westminster 
CAPÍTULO II 
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE 

I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo,  invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente,  onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo  o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso,  longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível  em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado. 
Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15;  Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom.  11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3. 

III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o  Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente;  o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho. 
Mat. 3:16-17; 28-19; II Cor. 13:14; João 1:14, 18 e 15:26; Gal. 4:6. 

CAPÍTULO VIII 
DE CRISTO O MEDIADOR 

I. Aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho Unigênito, para  ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o  Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua  semente e para, no tempo devido, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado. 
Isa. 42: 1; I Ped. 1: 19-20; I Tim. 2:5; João 3:16; Deut. 18:15; At. 3:20-22; Heb. 5:5-6; Isa. 9:6-7; Luc. 1:33; Heb. 1:2; Ef. 5:23; At.  17:31; II Cor.5:10; João 17:6; Ef. 1:4; I Tim. 2:56; I Cor. 1:30; Rom.8:30. 

II. O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma  substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza  humana com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado,  sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substância dela. As duas  naturezas, inteiras, perfeitas e distintas - a Divindade e a humanidade - foram inseparavelmente unidas  em uma só pessoa, sem conversão composição ou confusão; essa pessoa é verdadeiro Deus e  verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. 
João 1:1,14; I João 5:20; Fil. 2:6; Gal. 4:4; Heb. 2:14, 17 e 4:15; Luc. 1:27, 31, 35; Mat. 16:16; Col. 2:9; Rom. 9:5; Rom. 1:3-4; I  Tim. 2:5. 

“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42: 5) 

O conhecimento do Senhor necessariamente inclui o conhecimento das doutrinas bíblicas a seu respeito, mas não somente isso, pois o verdadeiro conhecimento do Senhor é aquele do caminhar com Ele.
Conhece ao Senhor quem se debruça na sua Palavra, quem se dedica à oração, quem ama a sua Igreja e o adora junto dos irmãos. Conhece ao Senhor cada vez mais quem atende à sua voz e faz o que Ele ordena, quem o serve, quem o ama.