19/11/2024

Tentativas de golpe contra a "democracia" lulopetista


Tentativas de Golpe de Estado no Brasil? Selo Troféu Tabajara de qualidade para essas Fake News!


Essa sandice é tão espalhafatosa que faz lembrar das narrativas impetradas pelo bufo ignóbil do Nicolás Maduro. 

Quem planejaria um golpe de Estado para matar envenenados o presidente e o seu vice, recém eleitos, e a sublimidade do supremo-ministro e chefe absoluto do TSE na época com um orçamento de míseros 100 mil Reais - o preço de um carro comum? Quem estaria disposto a arruinar a sua vida e de outras pessoas por tão pouco? Um retardado? Bem, eu penso que retardados são os que defendem que um movimento de protestantes iludidos e composto por idosos e mulheres vestidos de verde e amarelo, desarmados e munidos de bandeiras e batons e que cedeu ao vandalismo provocado por infiltrados seja similar à uma tentativa de golpe de Estado; assim como dizer que um desequilibrado munido de R$ 1.500 em fogos de artifício sendo disparados na Praça dos 3 Poderes após o expediente seja um ato ameaçador de terrorismo.


Que exagero histérico! 

Verdadeiramente quem acredita ou vende essas narrativas que inflam atos patéticos de pouquíssimo poder e eficácia para fazer parecer que são atos de golpe de Estado ou de terrorismo (tratados como se fossem mais graves do que os atos praticados pelo Hamás - porque esses atos de terrorismo verdadeiro costumam ser legitimados e atenuados pela estirpe dos cretinos esquerdistas-progressistas enquanto os atos muito menores como os feitos aqui recebem ordens fanáticas de "sem anistia"), esses infladores deveriam ser tratados como ignóbeis dada a sua desconexão com a realidade e com qualquer senso de justiça, e nunca deveriam ser tratados como autoridades ou como gente que deva ser levada a sério. Seus noticiários são mais risíveis do que programas de humor bufo e não deveriam receber nenhuma credibilidade.

Isso também me faz lembrar do gabinete do ilustríssimo protoditador de toga - que é dado a investigar, julgar e punir - uma verdadeira trindade absurda e nonsense de autossuficiência concentrada dos três poderes deste país, de onde saíram as ordens aos seus subalternos fabricantes de inquéritos para "usar a imaginação" que, parece, estão usando...


E também é interessante que essa "bomba" tenha vindo à tona justo agora, na época em que Donald Trump venceu as eleições dos EUA numa onda da direita conservadora que varreu o esquerdismo progressista daquele país e que certamente influenciará as próximas eleições no nosso país - uma onda que causou desespero na quadrilha lulopetista, no STF militante e, principalmente no integrante desse supremo que encrencou com o Elon Musk, um importante parceiro de Donald Trump na nova empreitada e que já colocou na sua mira os desmandos da nossa suprema corte, a começar do Xandão (que sabe, a sua batata está assando), e que está agindo em óbvio desespero, numa tentativa de impedir que a onda de lá reverbere por aqui, e por isso o "consórcio" está fazendo de tudo para cortar o levante da direita conservadora na reocupação do poder.



A sujeição às doutrinas do Senhor é um imperativo aos cristãos verdadeiros.

A sujeição às doutrinas do Senhor é um imperativo aos cristãos verdadeiros.


Erra-se muito quando se dá ênfase no crer em Jesus em distinção do andar nos seus caminhos, reduzindo-se a importância da santificação na obra da salvação. Isso é pecado.

A obra da salvação operada pelo Senhor em favor dos crentes não se resume a crer nEle quando cremos no Evangelho. Esse é o passo inicial, é a "porta" através da qual nós somos inseridos no "caminho", a jornada que todo crente, agora nascido de novo, tem pela frente como filho adotado em Cristo pelo seu Deus e Pai. A fé no Evangelho inclui o processo de transformações da nossa mente, da nossa vida, na medida em que assimilamos e praticamos as doutrinas que são decorrentes da Graça do Evangelho, fazendo com que nos identifiquemos paulatinamente com o Senhor e nos tornemos mais e mais parecidos com Ele. 

Todos estávamos deteriorados pelo pecado, estávamos mortos espiritualmente, e agora temos um longo trabalho pela frente para sermos conformados à imagem perfeita e santa daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Nós não somos salvos se andarmos nos padrões da Palavra de Deus, a salvação não é obtida como resultado dos nossos esforços, mas necessariamente somos salvos para andarmos nos padrões da Palavra, pois a salvação implica em os salvos se esforçarem para se adequarem aos padrões de Deus e servirem o seu Reino. E se não estamos dispostos a isso, então não fomos salvos. 

Nós só podemos imitar a Jesus quando temos clareza sobre o que Ele fez, quando olhamos para as mesmas coisas que Ele, quando praticamos o que Ele nos ordenou. E tudo isso é aprendido nas Escrituras, e não pode ser fruto das nossas imaginações, mas é fruto de assimilação pelo estudo bíblico, uma bênção disponível a todos os crentes com a prometida atuação do Espírito Santo, que é tanto o autor que inspirou toda a Escritura como é quem nos ilumina na sua assimilação, pois Ele é o verdadeiro Mestre da Igreja que atua através dos dons que Ele deu para ela. Mas essa bênção, a da assimilação das Escrituras, tem sido negligenciada por grande parte dos crentes, talvez porque isso exija esforço, dedicação, o fazer escolhas e mudanças e as pessoas, no geral, preferem manter certas idolatrias e misticismos nos seus corações enganosos. Muitos preferem sujeitar a Palavra de Deus aos seus conceitos (como se isso fosse possível) em lugar de sujeitar os seus conceitos à Palavra de Deus. A conformação aos padrões bíblicos, o seguir ao Senhor Jesus, requer de nós a sempre inegociável e imperativa renúncia de si mesmo - e é aí que muitos dos crentes param.

A exigida imitação do Senhor, como alguém que conhece e cumpre as Escrituras é a nossa identificação com Ele e é a maior evidência da nossa santificação, afinal, Ele é Santo e requer dos seus discípulos que sejam santos também. E sem essa identificação, que é a santificação, ninguém verá a Deus. Ou seja, se alguém diz crer no Evangelho mas despreza as doutrinas do Senhor sobre o que Deus requer de nós nas demandas da vida e de como deve ser crido, adorado e servido; e não guarda os seus mandamentos, tal pessoa despreza as transformações que a assimilação das doutrinas de Deus faz na vida de um verdadeiro crente, e portanto, essa pessoa jamais creu no Evangelho verdadeiramente e, por consequência, nunca foi salva de fato.

E são muitos os que querem apenas desfrutar das bênçãos do Evangelho sem estarem realmente comprometidos com as exigências decorrentes dele. Esses querem entrar pela porta, mas se negam a percorrer o caminho por constatarem que ele é estreito e requer renúncias e transformações servis. E pensam que está tudo bem em ficar apenas na porta, que dá para ser salvo apesar das suas escolhas de permanecerem negligentes, rebeldes, mundanos e sem a exigida santificação na conformação de si mesmos aos elevados padrões das doutrinas da Palavra de Deus. Eles querem ter liberdade de pensamento e de procedimento em rebelião aos padrões do Senhor mas acham que seus cultos hipócritas (e com altos níveis de sincretismos) satisfarão ao Deus que é Santo, e ainda requerem dEle as suas bênçãos. Esse tipo de gambiarra tem sido legitimada por muitos líderes de igrejas que têm adequado suas pregações e ensinos a níveis baixos, fazendo parecer que a Graça de Deus é barata e condescendente - mas isso é mentira, pois ainda que a salvação seja pela Graça, por meio da fé e não por obras, nós fomos salvos para as boas obras, especialmente na produção dos bons frutos condizentes com o fato de que agora estamos ligados à videira, ao Senhor Jesus. Então o nosso proceder deve ser obediente e santo, e os cultos de adoração a Deus devem ser santos também - ou seja, devem ser feitos apenas de acordo com as prescrições bíblicas - nada de invencionices, nem sincretismos!

A verdadeira salvação implica no pecador crer no Evangelho, e assim esse pecador se arrepende da sua vida de pecados e se empenha num caminho de obediência a Deus e de adequação aos padrões da sua Palavra - e isso é santificação, é tornar-se imitador de Jesus, um requisito que é praticado pelos verdadeiros salvos que agora prosseguem rumo às glórias do porvir.

Jesus é tanto a porta de entrada como também é o caminho da salvação, e ambos são estreitos.

** A obra da salvação implica em algumas "etapas": os decretos de Deus nos tempos eternos, pois partiu da sua soberana vontade eleger aqueles que lhe pertencem e isso foi baseado na obra de Cristo; a encarnação do Unigênito para redimir pecadores pela sua obra na cruz; o chamamento do Evangelho que produz fé salvadora e justificadora nos eleitos, fazendo com que saiam da condição de morte espiritual e de escravos do pecado para a liberdade dessa escravidão na vida redimida por Cristo, reconciliada com Deus e com o arrependimento real dos seus pecados; a santificação dos regenerados no seu novo caminho de vida, agora sob o Senhorio de Cristo e em imitação obediente a Ele; a glorificação final quando todos os remidos, muitos ressuscitados e outros transformados, todos agora livres dos efeitos do pecado e plenamente santificados, forem reunidos com o seu Senhor e Salvador na sua volta triunfal a este mundo para cumprir o seu Juízo e estabelecer novos céus e nova Terra, onde todos os crentes reinarão para sempre junto do Senhor Jesus glorificado.



"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram."

(Mateus, 7: 13, 14)


"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

(João, 14: 6)


"Em seguida dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.

Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará."

(Lucas, 9: 23, 24)


"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto."

(João, 15: 1, 2)


"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas."

(Efésios, 2: 8 - 10)


"Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou."

(Romanos, 8: 29, 30)


"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"

(Hebreus, 12: 14)

A Armadura de Deus


Pregação em Efésios 6: 10 - 20 em atividade missionaria no dia 16/11/2024.

Texto:

"Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes.

Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,

16. tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar."

(Efésios, 6: 10 a 20)




A morte em decorrência do pecado e a vida como Graça recebida pela obra de Cristo.


Pregação feita no culto da Capelania Evangélica do Hospital São Paulo dia 16/11/2024 em Efésios 2: 1 a 5, sobre o tema da morte em decorrência do pecado e da vida decorrente da obra salvadora realizada pelo Senhor Jesus, a Graça de Deus que recebemos pela fé no Evangelho.

"Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)..."

(Efésios, 2: 1 - 5)

O problema da validação.

O problema da validação.


Vivemos um tempo de profunda e crescente confusão sobre o entendimento da Palavra de Deus. Mas não há nada de surpresa nisso, uma vez que as Escrituras nos advertem sobre a apostasia de muitos supostos crentes ao longo de toda a história da igreja e mais especificamente nos tempos do fim, tempos em que os homens teriam comichão nos ouvidos acerca da verdade e que dariam crédito aos ensinos de demônios por meio de manipulações na pregação e no ensino das doutrinas do Senhor e pela inserção de mentiras corruptoras da fé por parte de falsos pastores, falsos mestres, falsos profetas e falsos apóstolos que misturam seus fermentos na Palavra de Deus, corrompendo, assim, a fé de incontáveis incautos.

Esses deturpadores da fé, que o Apóstolo Paulo chama de anátemas, deveriam ser expostos pela pregação da verdade, porque somente assim alguns deles têm a esperança de se arrependerem, e deveriam ser combatidos pela pregação fiel do Evangelho e, em casos de perseverança nas suas mentiras eles deveriam ser denunciados e expulsos por servos zelosos do Senhor do meio da igreja visando a integridade do povo de Deus. Deveriam ser claras e evidentes as diferenças entre o que é pregado por servos fiéis do Senhor do que é pregado pelos servos do Maligno, o sedutor e ardiloso pai da mentira. 

Contudo, me parece que o trabalho do zelo dos fiéis em expulsar os lobos tem sido largamente negligenciado. E pior, os lobos têm sido legitimados por pregadores que parecem ser fiéis nos seus discursos, mas que andam lado a lado com os pervertedores da fé como se fossem aliados, como se estivessem servindo às mesmas causas, ao mesmo Espírito, à mesma doutrina, à mesma fé e ao mesmo Senhor. E assim eles têm promovido confusões, um desserviço que requer arrependimento.

Um pastor ou crente reformado deve saber que a doutrina que professamos não pode ser harmonizada com vendilhões da fé, nem com místicos que fazem da Palavra de Deus o trampolim para suas loucuras, mentiras e tipos estranhos de espiritualidades que não procedem dos padrões bíblicos. Pastoras, profetas e apóstolos não existem! Revelações e profecias não fazem parte dos dons da igreja nos nossos tempos e a fé cristã não é uma feira livre onde adquirimos apenas as "partes" que nos interessam e que podemos interpretar as verdades do Senhor como a nossa cachola maluca quiser. Atos proféticos e misticismos não podem ser consideradas ações do Espírito Santo, tais coisas são corrupções da fé. Quem faz tais coisas peca contra o Senhor Jesus e peca gravemente contra o Espírito Santo ao atribuir a Ele certas práticas que são obras da carne e que são derivadas de sincretismo religioso, um fermento maldito que nega o Evangelho - e os pecados contra o Espírito Santo são os mais graves de todos, podendo ser até mesmo os únicos que são imperdoáveis! E um pastor e qualquer crente fiel deveriam saber que dentre os seus deveres está o de se opor às mentiras, principalmente (mas não somente) às referentes ao Senhor e à sua Palavra, porque é nosso dever zelar pela honra do nosso Senhor Jesus, por tudo o que Ele nos ensinou, ordenou e confiou e também pela santidade do culto e pela santidade da igreja. Condescender com erros (que são graves), nesses casos, é apoiar o erro, é alimentá-lo, é vender-se.

A ideia de comunhão a qualquer preço, e de "unidade nas coisas essenciais e de tolerância nas diferenças não essenciais" (quem somos nós para descartar qualquer "jota" da Lei ou para legitimar deturpações?) e de respeito aos "colegas", respeito aos cargos e às instituições acima dos nossos deveres para com a verdade (e para com o Senhor) têm sido portas escancaradas e muito largas para a entrada e multiplicação das confusões e apostasias no meio da igreja, porque nessa frouxidão condescendente a nitidez da verdade nas consciências dos fiéis tem sido cada vez mais ofuscada por incontáveis mentiras de Satanás que têm permeado sorrateiramente os ensinos e as práticas das igrejas, e isso sob a validação de quem deveria resistir a essas infiltrações que como ervas daninhas ou como o fermento na massa estão envenenado a muitos. "Qual é o problema em ir buscar a revelação do profeta cicrano se o pastor reformado beltrano falou no mesmo congresso?" - Eis o problema da validação, faz parecer que todos agem sob um mesmo Espírito e isso NÃO É VERDADE!

Faço essa postagem não com o intuito de confrontar gratuitamente a ninguém, mas sim com o propósito de exortar aos irmãos a que se arrependam desses erros e se apeguem com fé e esforço aos nossos deveres diante do Senhor da Igreja, o incorruptível Senhor Jesus, a personificação da verdade em sua plenitude e que requer que o seu povo cresça na assimilação da sã doutrina para a exigida santificação dos crentes, a identificação gradual e eficaz com o Senhor Jesus Cristo por meio da adequação aos padrões da sua Palavra, santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor.


Pode, um pastor reformado num púlpito com a "Arca da Aliança" e "apóstolos", profetas e pastoras? 

Que confusão!





14/11/2024

Um novo Concílio de Nicéia ou apenas mais um comércio oportunista?

 


Ouvi falar sobre um novo Concílio de Nicéia, agora uma conferência. Esse evento, que está agendado para outubro de 2025, pode ser conferido no site oficial:

https://www.niceaconference.com/

Tem um monte de figurões lá...

Veja o que foi o Concílio de Nicéia no link https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_Niceia (aqui Wikipedia serve, pois reuniu informações de valor histórico comum) - esse foi um concílio ecumênico ocorrido no ano de 325 na Turquia por ordem do Imperador Constantino para tratar de questões teológicas que estavam sendo discutidas pela cristandade na época, destacando-se as questões quanto às naturezas divina e humana do Senhor Jesus e que resultaram na elaboração do *CREDO NICENO e na condenação do arianismo como heresia.

Mas agora, 1700 anos depois, será feito um congresso (mais um), um comércio (oportunista?) que tornou-se moda para vender culto às personalidades, turismo e livros recauchutados.


Vídeo promocional do evento.

O pacote completo do "rolé", incluindo hospedagem, passagens aéreas, guia de turismo e sessões exclusivas com pastores e palestrantes está custando a bagatela de 4.500,00 Dólares - aproveitem o descontão de U$ 500,00!
Considerando que o Dólar está quase R$ 6,00, o valor do rolê está em aproximados R$ 27.000,00 por pessoa.

E tem o pacote clássico (versão pobre), sem acesso VIP aos palestrantes e outras exclusões por apenas U$ 1.950,00 (quase 12 mil Reais) - era para ser U$ 2.300,00 (ou R$ 14 mil), mas tem o descontão da consciência social para ajudar os irmãos.

Quer fazer turismo?
Vá, mas não chame isso de serviço ao Reino de Deus. Isso é entretenimento, lazer e comércio puro. Ou conseguimos imaginar os Apóstolos envolvidos nesse tipo de comércio? Pensa em Paulo... E no Senhor Jesus, nosso modelo a quem deveríamos imitar!

Já vi pastor "reformado" vendendo pacote de viagem para Israel onde ele se apresentava (vendia?) como "líder espiritual" e afirmava, repetidas vezes, que essa "experiência" ajuda a compreender melhor a Bíblia. Ele, mesmo sendo presbiteriano, batizou pessoas no rio Jordão (mas não ousou compartilhar a façanha nas suas redes sociais, talvez pensando que daria confusão - pena que a caravana incluía outras pessoas e alguém fez essa molecagem...). Ou seja, segundo esse apelo comercial, a espiritualidade ensinada nas Escrituras e os meios históricos das suas assimilações são aperfeiçoadas com um tipo de turismo que beatifica lugares e coisas em formas de se "ler a Bíblia de formas mais vivas"!
Gol do Mamon?

E pensar que até bem depois da metade do século XX NENHUM pastor, teólogo, pai da igreja, nenhum crente, nem Lutero, nem Calvino e nenhum personagem importante da história do cristianismo nem os crentes anônimos e verdadeiramente piedosos turistaram, nem conheceram de perto ou pessoalmente a "terra santa". O "Sola Scriptura" sempre foi suficiente para a assimilação correta da fé para os crentes verdadeiros.

Mais uma vez, quer fazer turismo? Faça, mas trate-o como tal. Não espiritualize o teu comércio oportunista!

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O problema.

Depoimento de um irmão na fé, um comentário que ele fez espontaneamente numa postagem que eu fiz na minha página pessoal do Facebook sobre o evento da Conferência de Nicéia em 2025. 

Esse irmão é um crente reformado que mora na Turquia por causa do seu trabalho, e é testemunha da escassa atividade missionária e da pequena presença de cristãos num país onde há forte controle muçulmano e há forte turismo, mas que agora é feito um apelo religioso oportunista que, ao que parece, não pretende atuar nas necessidades missionárias locais, reduzindo a Turquia a mero cenário para um evento que se baseia em oportunismo histórico-geográfico que faz da fé cristã um tipo estranho de espetáculo que nada tem a ver com os seus propósitos verdadeiros.


Print da postagem que fiz no Facebook e que pode ser acessada no link: https://www.facebook.com/share/p/15S3zY5mDe/

O comentário:

Muito triste constatar isso irmão.

Desculpe minha sinceridade, pra mim eh algo fútil e só desculpa pra vir turista aqui na Turquia e ter entretenimento de alto padrão

Poxa 1250 dólares ingresso básico e 4500 dólares ingresso com experiência completa... A fé virou negócio absurdo inclusive no meio reformado com turismo gospel "reformado".

No contexto transcultural vejo uma escassez e ausência tremenda de missionários, pastores e projetos reformados em regiões da asia menor (local onde outrora foi polo cristão nos primeiros séculos da igreja), e hoje é predominantemente diria 95% pelo menos muçulmano.

Falo isso pois sou cristão reformado presbiteriano, moro com minha esposa há quase 3 anos aqui na Turquia, vim a trabalho como Engenheiro Aeronáutico, e sentimos uma falta TREMENDA da presença da igreja, de plantadores, pastores e missionários.

Estamos passando por momentos difíceis de isolamento sem irmãos na fé, encontramos uma igreja norte americana batista pequena e só. Moramos na capital Ankara e nao há nenhum trabalho da IPB (APMT) nem outras igrejas reformadas aqui.

Viemos com a esperança de poder sermos cooperadores de trabalhos missionários (nao sou pastor nem missionário e nem tenho esse chamado, mas eu e minha esposa sentimos o chamado de trabalharmos cooperando com o trabalho missionário como membros, eu era diácono na igreja presbiteriana do brasil de onde morava).

Porém não há praticamente nenhum outro cristão brasileiro (muito menos reformado) na região. A comunidade brasileira na Turquia é uma das menores.

Eu oro a Deus que desperte a igreja reformada, principalmente a brasileira, a olhar para essa região tão carente de Cristo e do Evangelho, pois tenho impressão que temos sido muito "sal no saleiro" e não salgado onde não há o sabor do evangelho presente (muito pastor reformado querendo ir evangelizar nos EUA)...

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Congressos, comércio e prestígio.

Quem não quer o estrelato?

Será que esse costume combina com os padrões bíblicos?

Ah Mamom...


*Credo Niceno (texto de 325 d.C)

Cremos em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Ε em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado unigênito do Pai, isto é, da substância do Pai;

Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai;

por quem foram feitas todas as coisas que estão no céu ou na terra.

O qual por nós homens e para nossa salvação, desceu, se encarnou e se fez homem.

Padeceu e ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus

Ele virá para julgar os vivos e os mortos.

E no Espírito Santo.

13/11/2024

Vossos velhos sonharão



Dia 09/11 eu tive o privilégio, junto de alguns irmãos que também são voluntários na Capelania Evangélica do Hospital São Paulo, de servirmos ao Senhor num culto evangelístico no Centro Geriátrico Paulista.

Quando fui convidado para pregar neste trabalho, logo me veio em mente o texto de Joel 2: 28, especificamente a promessa sobre o derramamento do Espírito Santo, profecia que foi cumprida no início da igreja em Atos 2 e que entre outras bênçãos faz com que os velhos tenham sonhos.

E foi essa a mensagem àqueles idosos, foi sobre a bênção de poderem sonhar, de poderem anelar pela realidade gloriosa que é esperada por aqueles que crêem em Cristo e que foram salvos por Ele.

Ouça essa mensagem no YouTube e um trecho no recorte abaixo.




Idolatria do púlpito

 


A idolatria do púlpito e a corrupção na invenção de um tipo de sacerdócio distinto dos demais crentes.

A Palavra de Deus deve ser pregada, ensinada e crida. 

Em toda a Bíblia ocorre a comunicação da Palavra de Deus aos seus receptores, aos ouvintes, um trabalho feito por mensageiros de Deus que receberam dele mesmo a mensagem a ser transmitida, sejam profetas, mestres, apóstolos, pastores e evangelistas. Mas não existe, em nenhum caso, descrições ou ensinos sobre a arte a ser aprendida para pregar. A ênfase bíblica está no conteúdo, nunca na forma. Não existem ensinos sobre oratória e retórica na Bíblia, não existem descrições de técnicas de comunicação, nem de persuasão - o que vemos em alguns casos é Deus dar a sua mensagem para alguém que não se mostra apto para pregá-la às outras pessoas. Às vezes o sujeito é gago, outras se mostra como uma criança, quase sempre é alguém absolutamente comum, um pescador ou um cuidador de rebanhos... Também não existem descrições de púlpitos como centralizadores da pregação da Palavra de Deus na Bíblia.

O que existe é a ordem dada aos discípulos de eles mesmos propagarem a mensagem recebida. São os discípulos, aqueles que aprenderam as doutrinas do Senhor, que devem comunicá-las às outras pessoas, fazendo outros novos discípulos. São os crentes no Evangelho que receberam a comissão dada pelo Senhor de evangelizarem todo o mundo. E como eles devem fazer isso, centralizando a pregação do Evangelho nos púlpitos? Não! Eles mesmos devem fazer a evangelização e o discipulado nas formas naturais de convivência com as outras pessoas, no "indo" conforme irem por aí, conforme suas vivências se desenrolarem no andamento da história. 

Pregação não é, portanto, apenas um trabalho profissionalizado que alguma casta distinta dos crentes tem a prerrogativa de fazer. Não! Esse é um trabalho de semeadores, de gente comum que espalha as sementes da Palavra de Deus por toda parte.

Nós temos uma ideia estrutural de igreja que herdou práticas do catolicismo e que deveriam ser corrigidas. Ainda preservamos a ideia do clero, uma invencionice que reinventou um sacerdócio distinto, um ofício que existia apenas no contexto do Antigo Testamento por causa dos serviços cultuais que eram feitos no Templo, mas que caducaram com os atos do Senhor Jesus quando Ele se entregou no holocausto da cruz. Não existem mais sacrifícios oferecidos no Templo porque essas coisas eram sombras que apontavam para o Cordeiro de Deus entregando a sua vida na cruz, e como não existem mais serviços cúlticos no Templo também não existem mais a figura do operador desses serviços, o ofício dos sacerdotes. Portanto, não existem sacerdotes destacados no corpo de Cristo, pois todos os crentes são igualmente ministros do Evangelho e são igualmente participantes dos tesouros da sua Graça. Contudo, ainda que não exista mais o caducado ofício dos sacerdotes cultuais, evidentemente existe hierarquia na igreja, que deve ser liderada, sob o senhorio do Rei Jesus, por anciãos (os mais velhos, sábios - ênfase na experiência), pastores (cuidadores de ovelhas - ênfase na função), bispos (superintendentes - ênfase administrativa) ou presbíteros (equivalente ao ancião de uma assembleia), todos esses termos são equivalentes, são sinônimos e intercambiáveis e que mudam conforme os textos apenas em função das ênfases do que cada uma dessas expressões significa. Então, a hierarquia na igreja é formada pela liderança de irmãos mais velhos na experiência cristã, os mais conhecedores das Escrituras e por isso mais aptos e sábios para ensinar as verdades da fé cristã aos demais a fim de que os outros também possam aprender, praticar e ensinar outros novos crentes. O ministério da Palavra na igreja é, nessa perspectiva, como uma corrida de bastão em que uma geração de crentes passa o conhecimento da Palavra de Deus para a geração seguinte, que por sua vez faz a mesma coisa com a próxima, fazendo assim com que a Palavra de Deus seja disseminada por todo o mundo e por toda a história, disseminando as sementes que o Senhor fará brotar onde Ele mesmo quiser, produzindo salvação por toda parte. 

Por isso, a distinção hierárquica no governo da igreja não é a mesma coisa que ter nela uma casta sacerdotal mais privilegiada espiritualmente e que seja distinta dos crentes comuns, como muitos pensam ser, pois o Senhor Jesus é o nosso único suficiente Sumo Sacerdote (e debaixo dEle todos os crentes são sacerdotes no mundo) e Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Debaixo dEle todos estamos nivelados e os líderes na igreja estão muito mais para professores numa sala de aula do que para o ideário corrupto que é praticado pelo catolicismo romano.

Assim, a ideia centralizadora na pregação da Palavra também tem causado danos no pleno ministério de todos os crentes, pois muitos tem se acomodado numa pregação centralizada em torno da qual os crentes orbitam, acomodados, quase como se o púlpito representasse novas formas de se praticar o santo lugar - e nesse sentido é praticada uma forma de idolatria. Para muitos é ali que Deus fala, e a palavra de Deus é o que o pregador falará a partir dos desdobramentos do texto lido, e não o próprio texto. Na prática, muita gente pratica a corrupção que diz que a Bíblia "contém" a palavra de Deus - uma vez que é seu subproduto pregado que seria a palavra revelada ou a "porção de Deus para aquela ocasião" - quando na verdade a Bíblia é , em si mesma, a Palavra de Deus, cabendo ao pregador apenas expô-la fielmente. Não são poucas as corrupções praticadas na idolatria dos púlpitos...

Deus fala com qualquer crente que foi reconciliado com Ele pela eficácia do sangue de Cristo. E ele o faz pelas Escrituras na iluminação do seu autor, o Espírito Santo, seja no culto público de adoração ou em qualquer circunstância. Por isso, não acontece nada de mais especial quando a Bíblia é lida e pregada num púlpito do que quando é lida e ensinada numa singela devocional familiar, pois a Palavra de Deus em todos os casos é a mesma, o Espírito Santo que inspirou o texto sagrado e que ilumina os crentes na sua leitura é o mesmo e o sacerdócio dos crentes é universal, sujeito aos mesmos poderes do Deus que nos fortalece na verdade tanto no culto dominical que nos foi ordenado, quanto numa leitura bíblica feita por qualquer crente verdadeiro de forma individual ou compartilhada.

Não é do ensino bíblico que se formou toda uma tecnocracia em torno da pregação e do ministério da Palavra centralizada nos púlpitos, e sim da filosofia grega e dos modos com que os filósofos aperfeiçoaram sua comunicação, sua dialética, por meio de técnicas de oratória e retórica - técnicas essas que certamente podem ser usadas no trabalho dos crentes e das igrejas, e elas foram absorvidas pelas igrejas desde o início da história do cristianismo, mas com o necessário discernimento de mantê-las no campo a que pertencem, como meras técnicas e habilidades humanas que são, coisas da carne que por natureza não são nem espirituais nem ordenadas por Deus e, portanto, não são centrais para que a Palavra de Deus seja pregada e ensinada. São apenas acessórios adicionais tanto quanto são a guitarra e a bateria para a realização dos louvores. Tire os instrumentos musicais e a eficácia dos louvores será rigorosamente a mesma - pode ser que a música fique menos agradável aos nossos ouvidos, mas não o será para o Deus que contempla os corações. Tire o aparato técnico e cênico das pregações, e pode ser que elas não sejam mais tão agradáveis aos nossos ouvidos, mas isso será irrelevante para o Deus que fala na força do seu poder e que convence pecadores acerca da verdade sempre e exclusivamente pela atuação e poder do Espírito Santo. Deus é o poder da eficácia da sua mensagem que a toda a igreja foi confiada para praticar e disseminar.

Ensinemos a Palavra de Deus! Por mim a figura dos púlpitos deveria dar lugar às conversas de mesa (e como eu as tenho preferido ultimamente!), nelas todos os crentes têm os seus "púlpitos", ou nos sofás, nas praças, nos parques, nos bancos dos ônibus, etc e em todos os lugares nós podemos comunicar as mesmas verdades de Deus, cada qual com o seu jeito de comunicar e se expressar, pois todos somos como vasos de barro, sempre imperfeitos e multiformes, mas que carregam em si um riquíssimo tesouro e nós podemos distribuir a riqueza e o poder do Evangelho sem a dependência centralizadora dos púlpitos - eles podem ter importância como modelo organizacional, uma técnica para que haja ordem e decência nos cultos feitos para Deus, contudo os púlpitos nunca foram ordenados por Deus e, portanto, nunca foram e não são imprescindíveis. O profissionalismo dos operadores do púlpito tem sido um desdobramento do ministério pastoral que em inúmeros casos tem sido corrompido. A institucionalização da igreja a tem corrompido sistematicamente, fazendo com que a potência da verdade seja condicionada aos interesses corporativistas de verdadeiras castas que, a pretexto de a servirem, em muitos casos a manipulam e subvertem - coitados desses homens! Deus os cobrará.


Veja também:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/12/pastores.html

Contar testemunho e fazer caridade não é pregar o Evangelho.


Contar o testemunho pessoal de conversão, ou fazer caridade, ou fazer pregações de textos bíblicos para tratar das lutas e dos problemas das pessoas são abordagens que podem ter as suas importâncias nas múltiplas atuações dos crentes como agentes das misericórdias de Deus no mundo, mas essas coisas não são a mesma coisa e não têm a mesma eficácia, poder e ordenamento de pregar o Evangelho, pois somente ele pode produzir fé verdadeira e a salvação dos perdidos.

Pregações não cristocêntricas não substituem a necessária pregação do Evangelho. E o que é o Evangelho? É a proclamação de quem é o Senhor Jesus e do que Ele fez - desde a sua humilhação, quando nEle, o Deus criador de todas as coisas fez de si mesmo um homem, esvaziando-se das glórias que sempre teve junto do seu Deus e Pai no milagre da sua encarnação; o seu ministério público em Israel com suas pregações, ensinos e sinais, conforme atestam os Evangelhos; a sua morte substitutiva como cordeiro Santo que se ofereceu em sacrifício pelos pecadores que são eleitos de Deus; a sua vitória na ressurreição dos mortos e a sua ascensão aos céus de onde reina soberano ao lado de Deus-Pai. 

Eis o Evangelho, e nós devemos anunciar a Cristo, e não a nós mesmos!

Além disso, pregar um texto bíblico qualquer sem fazer a necessária conexão com a obra do Senhor Jesus é desperdício. Toda a Bíblia diz respeito ao Senhor, Ele é o seu tema central e em tudo Ele deve ter a primazia.

É somente pela assimilação dos atos de Cristo que se obtém a verdadeira fé salvadora. Nele nós vemos a glória de Deus e também vemos as nossas misérias, o mal do nosso pecado. Somente o Evangelho é o poder de Deus para nos reconciliar com Ele por meio da fé necessária e requerida no Senhor e Salvador Jesus Cristo, porque sem essa fé, nem toda caridade ou rigor moral são capazes de nos legitimar perante Deus e não podem nos salvar.

Trecho de pregação feita em Lar de idosos no texto de Joel 2: 28 




05/11/2024

Não se aprende a viver em manuais e cada pessoa tem seu próprio caminho


Não é questão de técnica. Não se aprende a viver em manuais e cada pessoa tem seu próprio caminho. Não se expressa o peso de todas as coisas que são trazidas na alma cansada com convenções organizadas. Não se retém uma enxurrada com cortinas de fino tecido nem um enxame de gafanhotos com um abanador. Ninguém sobrevive ao mar revolto com sua pequena utopia.

A vida para muitos consiste em seguir a moda e tudo o que lhes dizem. Esses morrem muito antes da morte vir. 

Para o artista viver é angustiar-se por não suportar uma realidade inferior ao que se anseia. Para alguém que viu a beleza da santidade de Deus, viver é ansiar pela glória uma vez contemplada. Este consegue ver o que os outros não vêem e nisso a sua alma se deleita ao mesmo tempo em que sofre as dores deste mundo.


Arte de Adolphus Knell (1801-1875), Shipping by Moonlight