23/05/2017

SOBRE O ZELO RELIGIOSO


Os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus registram explicações, profecias e parábolas ditas por Jesus acerca dos sinais que antecedem a sua segunda vinda e de como devem se portar os cristãos durante esse tempo.
Ali estão registradas:
1) a queda de Jerusalém e a diáspora dos judeus;
2) a manifestação crescente de falsos ensinos sobre a fé, inclusive com prodígios miraculosos da mentira, a aparição de falsos Messias e de muitos falsos profetas;
3) a ocorrência progressiva de guerras, de disputas entre nações, de fomes, de doenças e de calamidades naturais;
4) a perseguição contínua e crescente aos cristãos com a apostasia de muitos deles e,
5) apesar de a pregação do Evangelho alcançar o mundo todo, ela será confrontada pelo aumento do esfriamento do amor.


Portanto os cristãos são inúteis aos propósitos de Cristo quando se isolam a pretexto de auto-preservação, e pelo contrário, são realmente úteis ao Senhor quando utilizam tudo o que do Senhor receberam para o servirem neste mundo, expondo-se a riscos, a perseguições mas realmente fazendo manifestada a Graça do Senhor no mundo exterior às paredes das igrejas.

Estes são os sinais da volta de Jesus, que ocorrerá em data desconhecida, mas que será vista por todos como um relâmpago que se mostra desde o ocidente até o oriente, uma calamidade que porá fim a este mundo e que submeterá ao Juízo divino todos os que resistiram à oferta do Evangelho.

Diante de tudo isso, os cristãos devem estar atentos aos sinais que já são evidentes. Mas como?

Sobre isso o Senhor Jesus contou 2 parábolas (capítulo 25), onde Ele fala da responsabilidade no cuidado da vida espiritual e também da necessidade de multiplicar os seus talentos que a nós foram confiados. Os cristãos vigiam simplesmente servindo ao Reino que em breve será imposto sobre todos nós antes que ele seja estabelecido, agindo neste mundo condenado como cidadãos do Reino de Deus e da sua Justiça, como cidadãos do Céu mesmo estando na Terra.

Um detalhe interessante está na descrição de um dos servos do capítulo 25, o que recebeu 1 talento e o enterrou por zelo, para não perdê-lo porque sabia que seu Senhor era exigente. Ele pensou estar fazendo um bem ao tentar proteger o que tinha, mas na verdade o que ele fez foi mal, uma evidência de falta de fé que resultou na sua condenação por rebelar-se contra o verdadeiro propósito da Graça de Deus que é de multiplicar-se neste mundo através do trabalho feito por aqueles a quem ela foi confiada.

Portanto os cristãos são inúteis aos propósitos de Cristo quando se isolam a pretexto de auto-preservação, e pelo contrário, são realmente úteis ao Senhor quando utilizam tudo o que do Senhor receberam para o servirem neste mundo, expondo-se a riscos, a perseguições mas realmente fazendo manifestada a Graça do Senhor no mundo exterior às paredes das igrejas.