03/03/2025

Divisão por 12 e regras do comportamento masculino


Não é esquisito pensarmos 

que nossa numeração é de 

base 10 e o Sistema Internacional 

de Unidade também conta com 

múltiplos e submúltiplos de 10, 

mas ainda encontramos nas 

prateleiras dos mercados e 

nas feiras a cartela de ovos 

vendida em caixas 

de 12 ovos?


Por que 12 e não 10, 11, 13, 14 ou 15? 


Por que ‘dúzia’ e não 'ônzia’ ou ‘trêzia’? 


O que tem nesse número que faz com que se destaque na venda de 

muitos produtos? 


Um engradado de cerveja tem duas dúzias de garrafas; bolas de golfe são vendidas em caixas de 12; um buquê de rosas contém 12 flores. 


E muito mais é vendido em  dúzias: caranguejos, coxinhas, 

toras de eucalipto, frutas, milho, pratos, etc.


A resposta está láááá na Antiguidade.


Na Matemática, ‘base’ é a 

quantidade de unidades que deve constituir uma unidade de ordem 

imediatamente superior. 


Nossa base atual é 10 e o sistema de numeração é decimal. 


Veja que, a cada dez números 

numa contagem, os algarismos 

se repetem e a ordem de 

grandeza é múltipla de 10: 

unidade, dezena, centena, 

milhar, dezena de milhar...


O sistema de numeração decimal apareceu primeiramente no 

Egito Antigo, cerca de 3000 a.C., muito provavelmente pela 

facilidade de se contar as coisas pelos dedos de nossas duas mãos. 


É assim que ensinamos as crianças.


A contagem de 10 foi adotada pela Grécia Antiga e se seguiu na 

Roma Antiga, com o detalhe de que davam mais atenção à base 5. 


É por isso que os algarismos romanos se repetem de 5 em 5, 

que tinha uma letrinha só para ele.


O sistema binário, de base 

2, funciona muito bem na 

Informática, que também 

usa o sistema octal (base 8) 

e o hexadecimal (base 16). 


É por isso que 

1 byte = 8 bits; e 

1 kB = 1024 bytes.


Nessa onda de bases de 

sistemas de numeração, 

os mesopotâmios, povo da 

Antiguidade que viveu no 

Oriente Médio entre os rios 

Tigre e Eufrates, utilizavam 

o sistema duodecimal, 

de base 12. 


Especula-se que a origem 

está na contagem das 

falanges de cada dedo 

duma mão, com exceção 

do polegar.


A base 12 influenciou toda 

a contagem do tempo feita 

pelos babilônios, do século 

XIX a.C. ao VI a.C., pois 

dividiam o ano em 12 ciclos 

lunares (12 meses) e o dia 

em 12 partes (o que 

influenciou nossa divisão 

em duas metades 

de 12 horas). 


Por isso, não é coincidência 

haver 12 signos do Zodíaco, 

já que a Astronomia grega 

bebeu muito da babilônica.


Aliás, os gregos 

adoravam o 

número 12! 


Eram 12 deuses em seu panteão, que eram precedidos 

por 12 titãs. 


Héracles (Hércules para os romanos) realizou 

12 trabalhos. 


As cidades-estado se 

organizavam em grupos de 12, chamados dodecápolis. 


Os julgamentos por júri 

contavam com 12 jurados.


E podemos ir longe na presença do 12 na humanidade...


Jesus tinha 12 apóstolos. 


Do Natal à Epifania, passam-se 12 dias. 


O bíblico Jacó teve 12 filhos, que deram origem às Doze Tribos 

de Israel. 


No Livro do Apocalipse, cada uma dessas tribos possui 12 mil indivíduos marcados.


Para os hititas, havia 12 deuses do Submundo. 


O deus Suria, da mitologia hindu, tem 12 nomes; a deusa Aditi teve 12 filhos. 


Também Odin, da mitologia 

nórdica, teve 12 descendentes. 


Na lenda asturiana, a Távola Redonda do Rei Arthur tinha 12 cavaleiros.


Temos 12 vértebras torácicas, 12 pares de costelas e 12 pares 

de nervos cranianos. 


O duodeno (primeira parte

do intestino delgado) tem 

esse nome porque tem perto 

de 12 dedos (‘duodeno 

digitorum’, em latim).


Geralmente, um cacho de 

bananeira tem 12 pencas e 

cada penca tem 12 bananas. 


No basquete, o tempo de 

um quarto dura 12 minutos. 


Nos computadores, as teclas de função vão até F12. 


Contando o Ensino Fundamental 

e o Médio, o aluno de hoje 

passa 12 anos na escola.


Bom, fato é que, ainda lá 

na Roma Antiga, o sistema 

de pesos e medidas funcionava 

bem na base 12. 


Uma libra (cerca de 328 g) 

valia 12 onças (27,4 g); 

um sesteiro (5,4 L) valia 

12 ciatos (0,45 L); e um 

pé (296 mm) valia 12 

polegadas (24,6 mm). 


Certo, mas por que essa 

base 12 e não a 10?


Eles empregavam a base 

10 para muitas unidades de 

medida, mas, no dia a dia, 

a base 12 era mais prática 

para o fracionamento. 

Olha só: você só consegue 

dividir um grupo de 10 

unidades em inteiros se for 

em 2 ou 5 partes. 


Já um conjunto de 12 é 

possível ser fracionando 

por 2, 3, 4 e 6 partes. 


Um quarto (¼), por exemplo, 

de uma dúzia de ovos é 

possível, mas de uma 

dezena, não.


É essa vantagem que fez 

a dúzia (do latim vulgar 

‘duocina’) persistir até 

hoje como um conjunto 

tão  bem-sucedido 

no comércio. 


(Exceto por essas 

recentes caixas 

de ovo... 


Para engambelar o 

consumidor, muitos 

produtores mantiveram 

o preço, mas diminuíram 

a quantidade para 10.).


Fonte : Diego Chimango

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15 Regras não escritas para os homens:


1. Nunca aperte a mão sentado.

2. Nunca fale mal da comida quando você é o convidado.

3. Não coma o último pedaço de algo que você não comprou.

4. Proteja quem está atrás de você e respeite quem está ao seu lado.

5. Nunca faça a primeira oferta em uma negociação.

6. Não fique com o crédito pelo trabalho que você não fez.

7. Vista-se bem, não importa a ocasião.

8. Fale honestamente: diga o que pensa e pense o que diz.

9. Pergunta mais do que respondes.

10. Deixe a linguagem obscena para os menos educados.

11. Evite colocar o telefone na mesa quando você comer com alguém.

12. Ouça, sorria e, acima de tudo, faça contato visual.

13. Se não for convidado, não peça para ir.

14. Nunca tenha vergonha das suas origens.

15. Não implore por um relacionamento.


Autor desconhecido