Glamour de gente rica
Apodrecendo na lama das vaidades
Derretendo na insegurança do não ser
E sempre buscando refúgio na futilidade.
Gente de plástico
Artificial
Fedem à morte perfumada
Pensam que o dinheiro pode tudo
Rendidos ao falso deus dinheiro
Acostumados a comprar qualquer coisa.
Gente deslumbrada que compra gente
Muitos se curvam em bajulação
Um culto miserável ao dinheiro
A prostituição da dignidade em troca do estatus social
Na esperança de terem o que os milionários ostentam.
Gente pobre, miserável e grotesca
Escravos do que é desprezível
Desfigurados pelas suas ambições
Seus rostos revelam o quão áridos são seus corações
Que apesar dos aplausos do mundo
Suas vidas são a glorificação do desperdício.
João Eduardo