30/10/2024

Futilidade celebrada



Glamour de gente rica

Apodrecendo na lama das vaidades

Derretendo na insegurança do não ser

E sempre buscando refúgio na futilidade.


Gente de plástico 

Artificial

Fedem à morte perfumada

Pensam que o dinheiro pode tudo

Rendidos ao falso deus dinheiro

Acostumados a comprar qualquer coisa.


Gente deslumbrada que compra gente

Muitos se curvam em bajulação 

Um culto miserável ao dinheiro 

A prostituição da dignidade em troca do estatus social

Na esperança de terem o que os milionários ostentam.


Gente pobre, miserável e grotesca

Escravos do que é desprezível 

Desfigurados pelas suas ambições

Seus rostos revelam o quão áridos são seus corações

Que apesar dos aplausos do mundo

Suas vidas são a glorificação do desperdício.


João Eduardo