"..comamos e bebamos porque amanhã morreremos..."
(1 Coríntios 15: 32)
Se não existe ressurreição, não existe esperança e nada faz sentido - então, nesse caso, a melhor coisa a se fazer seria se jogar na vida em lugar de ficar sofrendo em busca de algum sentido!
Sem ressurreição o niilismo seria a filosofia da vida.
** Mas a ressurreição é real, e isso muda tudo **
Esse trecho genial do antigo programa "Família Dinossauro" em que o patriarca da família é inquirido por um apresentador de TV que o convence a beber me fez lembrar de uma tese defendida pelo Apóstolo Paulo, um autor inspirado por Deus, sobre uma hipotética graça barata vista por alguns supostos cristãos nos benefícios da religião sem sua fundamentação na ressurreição do Senhor Jesus Cristo e na nossa própria ressurreição futura.
Para o Apóstolo Paulo, ou seja, para o Senhor Jesus Cristo, o exercício da fé cristã não teria valor se não existisse a ressurreição (a obra de Cristo na cruz só foi eficaz porque Ele ressuscitou dos mortos) porque o destino e a glória da nossa fé estão no porvir, no desenvolvimento das promessas de Deus numa realidade vindoura e que não pertencem a esta vida, nem a este mundo. Aqui os servos do Senhor costumam perder, o serviço fiel ao Senhor exige renúncia, abnegação e sacrifício e muitos desses crentes são perseguidos e martirizados. Se não houvesse a promessa real de um porvir com o Senhor numa ressurreição verdadeira esses sofrimentos pela fé não valeriam a pena. A fé circunscrita apenas a esta vida faria dos cristãos fiéis os mais miseráveis de todos os homens. Sem ressurreição sequer existiria uma fé cristã verdadeira e nada faria sentido.
A fé imediatista e recompensatória para esta vida não é a fé genuinamente cristã, é uma distorção corrompida dela, pois Cristo não está comprometido com este mundo, que passará após o seu juízo, mas está comprometido com o seu Reino num mundo vindouro, nos novos céus e Terra.
É lamentável o fato de que a maior parte das abordagens, das pregações, dos ensinos sobre a fé na maioria das igrejas do nosso tempo têm quase que ignorado as realidades do porvir, ignorado a volta do Senhor, ignorado a doutrina da ressurreição dos mortos e, em seu lugar, abordam confortos e resoluções de problemas e de lutas nessa vida. E ficam nisso, numa expectativa rasa e falsa da fé.
Paulo ensina categoricamente que se não existisse ressurreição a melhor coisa a se fazer seria não se sacrificar por uma religião que não resolve o nosso problema na eternidade, mas que simplesmente deveríamos nos entregar aos prazeres dessa vida e aproveitá-la porque essa vida frágil, efêmera e passageira seria tudo o que temos - e na prática é exatamente isso que muitos crentes modernos fazem, eles são excessivamente mundanos e apegados às coisas dessa vida simplesmente porque não têm consciência acerca do que espera os salvos na eternidade, eles não têm enraizada em suas consciências a doutrina da ressurreição dos mortos.
Os crentes, redimidos por Cristo e conscientes da verdade da ressurreição devem prosseguir em renúncias nesta vida e em santificação. Quanto aos ímpios e réprobos, que se joguem nessa vida, porque isso é tudo o que terão antes do inferno eterno - a não ser que se arrependam e creiam no Evangelho. Por isso, também está escrito:
"Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se."
(Apocalipse 22: 11)
Leia 1 Coríntios 15, link abaixo:
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/15/32-58
Sobre regeneração e ressurreição, leia:
https://atitudeprotestante.blogspot.com/2022/12/regeneracao-e-ressurreicao.html
Bônus: último episódio de "Família Dinossauro"