22/11/2024

Arrependimento e perdão - ordens inegociáveis.


A verdadeira fé cristã exige do crente que se arrependa dos seus pecados e que perdoe as ofensas feitas pelas outras pessoas. A fé no Senhor é uma prática de auto-renúncia. E se o crente tem dificuldade em praticar tais ordens (e isso é uma luta pessoal realizada com a ajuda eficaz de Deus), ele deve empenhar-se em confiança sob as misericórdias de Cristo para cumprir tais deveres com a renúncia de si através das disciplinas espirituais que dispomos, sejam a oração, o jejum e o auxílio pastoral praticado por outro irmão experiente e de confiança que nos ajude com orientação, bons conselhos, ensinos e orações.

Não existem alternativas às ordens de Cristo, elas devem ser cumpridas. Mas Ele é gracioso em nos prover meios eficazes para fazermos o que nos é requerido no seu caminho glorioso de santificação e que sempre implicará na mortificação das inclinações da carne, na conduta humilde e de auto-negação sob os ensinos das Escrituras. O Evangelho não é o caminho para aqueles que buscam auto-afirmação, é o caminho para aqueles que querem ter verdadeira comunhão com Deus na plena sujeição ao Senhor Jesus.

Estranhamente, temos visto deturpações tamanhas em diversas abordagens supostamente cristãs em que pecados e rancores são preservados sob a bizarra crença de existir compreensão e legitimação dessas depravações no acolhimento de pecadores por parte de Deus, pois o que importa, dizem, é a intenção do coração (intenções ineficazes evidenciam corações inaceitáveis) e que a retenção do perdão aos outros pode ser legitimada sob o (demoníaco) entendimento de que pode ser um direito desejar o mal a alguém e até mesmo retaliar, e que Deus compreende e valida isso - um absurdo!

Nesse sentido temos visto irmãos romperem seus laços de fraternidade porque foram cultivados inveja e ressentimento entre eles; temos visto até mesmo líderes famosos de igrejas empreendendo batalhas judiciais pela primazia e por direitos sobre comunidades que tratam como sendo suas propriedades; e disputas rancorosas motivadas por razões que são anticristãs - mas sempre cheios de muitas emoções evidenciadas aos seus públicos para fazer parecer que são espirituais - e assim disputam por nomes, por marcas de ministério, por ostentação ministerial e, é claro, por dinheiro - eis uma evidência de escandalosa e lamentável apostasia.

Pregações baseadas em invejas, rancores, ambições, egoísmos e desejos por coisas mundanas, mesquinhas, auto-afirmação e auto-exaltação sempre são mentiras demoníacas que são disseminadas onde jamais deveriam estar - pelo contrário, tais deturpações devem ser combatidas pela pregação e pelo ensino fiéis às Escrituras para que os crentes sigam no caminho fiel e saudável da verdade de Deus que nos foi dada.