Agora, pós pandemia, um tempo em que as pessoas passaram a depender muito mais dos artifícios on line, os celulares se tornaram em muletas quase que fundamentais nos cultos, substituindo até o uso de Bíblias, o livro que tem identificado os crentes historicamente e que tem sido cada vez menos manuseado, lido e estudado, pois agora o novo crente quer interatividades instantâneas, porém deficitárias e rasas.
Antes os celulares nos cultos a Deus eram sinônimos de irreverência, mas agora um monte de gente, inclusive os dirigentes dos cultos e os pastores, não abrem mão do seu celular e ficam postando imagens e trechos dos cultos ao vivo, sem contar as zapeadas em aplicativos diversos, isso porque seus corações estão diluídos em likes e interações à distância que desejam e não estão mais focados no requisito bíblico que tem sido esquecido da dedicação de TODO o coração no culto que é prestado ao Senhor.
Ninguém gosta quando alguém com quem se está à mesa esteja indiferente com seus companheiros porque está distraído com o seu celular. Se isso soa como desdém para pessoas comuns quanto mais é ofensivo ao Deus que entregou o seu filho em holocausto para que possamos comparecer em sua presença no Santíssimo lugar? - no Santo dos Santos interagindo com o seu celular?!!
O uso e a dependência dos celulares nos cultos ao Senhor são práticas detestáveis e os crentes deveriam voltar a portar e manusear suas Bíblias e voltar a tratar o culto a Deus com a devida reverência e temor. Cultos não são entretenimentos para se curtir e compartilhar on line, são oportunidades que Deus nos ordena para o adorarmos congregacionalmente com todo o nosso coração, toda a nossa alma e todo o nosso entendimento. Atenções difusas não cabem no culto a Deus. Isso é irreverência, é destemor, é desrespeito e é pecado.