Guerra espiritual
Inevitavelmente, todo seguidor do Senhor Jesus Cristo que se assume como seu discípulo publicamente e ostenta a sua luz perante o mundo será objeto das investidas do inimigo (já vencido) do Senhor.
Contudo o Diabo, o pai da mentira, não pode tocar diretamente num filho do Deus Todo-Poderoso, e por isso ele rodeia o crente portando-se como um leão sanguinário e intimidador que procura uma brecha na armadura da sua presa para atacá-lo, numa evidência de que ele "estuda" seus inimigos e ao identificar seus pontos fracos Satanás os explora, jogando ali os seus dardos inflamados à distância, promovendo tentações e seduções para por meio desses pontos fracos e vulneráveis tentar enfermar um soldado de Cristo e derrubá-lo, fazendo com que caia no pecado e comprometa a sua atividade como servo de Cristo.
O campo de batalha mais difícil sempre será a luta contra as nossas fraquezas da carne, contra as nossas persistentes e traiçoeiras inclinações ao pecado. Inclinações que variam em intensidade e em área de atuação de uma pessoa para outra, mas uma luta persistente em todo crente.
Não se engane, todo crente que se posiciona como ordenou o Senhor será alvo das investidas de Satanás e todo o mundo caído poderá se levantar em oposição contra a igreja militante do Senhor. Por isso os crentes devem manter vigilância, orar e seguir em santificação constante, tomando como armadura e proteção a Palavra de Deus assimilada, guardada no coração e praticada.
E nessa guerra contra o pecado, contra Satanás, contra o mundo caído e contra a morte, é o Senhor Jesus Cristo quem luta pelo seu povo, a sua Igreja. E a vitória final do Senhor será um triunfo glorioso para o qual todo verdadeiro crente está destinado.
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Lições do Salmo 27
O maior temor de quem conhece ao Senhor e desfruta das bençãos da sua comunhão não são as ameaças exteriores, como a violência ou a malignidade das outras pessoas, mas sim as ameaças interiores de um coração que pode ser traiçoeiro e rebelde em qualquer momento e que pode incidir na perda dessa comunhão, ainda que temporariamente.
A confiança no Senhor, em quem descansamos, não é auto-confiança - porque o "eu" não é digno de confiança e deve ser negado diante do Senhor Jesus Cristo.