Fica muito difícil ter expectativas no trabalho de igrejas que não entendem que na missão cristã a piedade nunca pode ser desvinculada da justiça nem a espiritualidade pode ser destituída da ética.
Se um pregador enfatiza a piedade de modo que a justiça seja banida naquilo que é pregado, como quando os graves pecados de tiranos são suavizados em seu discurso a pretexto de piedade cristã, segue-se que ele não compreendeu o que significa piedade cristã e desconhece também o que significa justiça - ambos esses termos referem-se a alguns dos atributos de Deus e nenhum deles pode ser negligenciado.
Da mesma forma, a pretexto de espiritualidade se a ética for menosprezada essa espiritualidade estará bastante comprometida, podendo ser apenas uma evidência de mera hipocrisia religiosa.
Em todos esses casos Deus não estará sendo servido corretamente e o Evangelho de Cristo estará sendo pregado de forma bastante deturpada, um problema que será refletido no tipo de frutos e na qualidade de cristãos - predominantemente fracos - que são formados em igrejas com essas graves deficiências.
Por isso essas deficiências comuns nos discursos e na formação de conceitos sobre piedade/ justiça e da espiritualidade/ ética devem ser corrigidos.