Os sentimentos que devemos ter em relação a este mundo e como devemos educar nossos filhos cristãos.
Crie teus filhos inculcando em suas consciências pelo trabalho constante do ensino das Escrituras (Dt. 6), o nosso trabalho de fazer discípulos do Senhor Jesus a começar em casa com os discípulos que Deus nos confiou como filhos, que eles são parte do povo eleito de Deus, porque a aliança que Deus faz com os pais se estende aos filhos; que eles são parte do sacerdócio real - e que como sacerdotes, o sacerdócio de todos os crentes, eles têm privilégios e deveres diante de Deus, os de viverem em sua Santa presença e de compartilhar a sua Graça; que eles são cidadãos da Nação Santa, o Reino de Deus onde o Rei é Jesus Cristo, e que, portanto, são peregrinos neste mundo transitório e que são, também, embaixadores do Reino vindouro, pois suas funções principais são as de anunciar o que virá e de trazer para o agora os valores eternos; e que são parte de um povo que foi adquirido, comprado e santificado, pelo sangue derramado pelo Senhor Jesus Cristo na cruz, e isso lhes confere uma identidade que não pode ser perdida; e que essas definições de quem somos e da nossa cidadania celestial faz com que tenhamos um objetivo prioritário nesta vida e neste mundo, uma missão que deve estar muito acima de quaisquer outros objetivos ou aspirações: nosso objetivo principal deve ser o de anunciarmos o Evangelho, anunciando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pedro 2:9), porque ser luz do mundo é anunciar a Jesus Cristo no mundo.
Antes de educarmos os nossos filhos para serem bem-sucedidos aos olhos do mundo, devemos educá-los para serem bem-aventurados aos olhos de Deus e isso só é possível servindo ao Rei e Senhor Jesus neste mundo no exato contexto em que estamos inseridos. E, obviamente, educar os filhos nas Escrituras não exclui o fato de que podem e devem ser educados, também, para assumirem papéis e exercerem seus trabalhos "mundanos". A questão aqui é de prioridades e da quantidade de trabalho feito para se colher o fruto desejado. Porque é na quantidade do tipo do trabalho feito que se revela o quê, realmente, está sendo almejado e quais são as prioridades verdadeiras.
É um cristão equivocado, fraco, infiel e agonizante aquele que prioriza, na educação dos seus filhos, que eles sejam vencedores na vida de acordo com a visão do mundo, que querem que eles sejam engenheiros, médicos, advogados, publicitários, empreendedores de sucesso muito mais do que serem discípulos do Senhor Jesus. E não é muito difícil constatar esse pecado muito comum dos pais cristãos na educação dos filhos, se considerarmos a desproporção dada no esforço feito para a educação deles conforme as demandas do mundo em contraste com o relaxo que muitos pais evidenciam em relação ao ensino bíblico que eles mesmos deveriam administrar aos seus filhos, e que simplesmente preferem terceirizar essa responsabilidade do discipulado às atividades insuficientes que são feitas nas igrejas nos domingos. Apenas compare 2 horas de EBD com as muitas horas de educação secular e pense no tipo de discípulo que está sendo formado.
A responsabilidade maior na educação dos filhos sempre será dos pais, e essa responsabilidade dos pais cristãos tem sido enormemente negligenciada.