"O amor venceu" (?)
E o "amor", segundo o mundo, consiste, também, em fazer tratamentos e cirurgias em crianças para a mudança do seu sexo. Isso porque segundo o conceito desse tipo distorcido de amor, é possível que uma pessoa tenha um sexo biológico diferente da sua identidade sexual, e "corrigir" esse descompasso numa criança por meio de intervenção médica, química e psicológica seria um ato de amor que livraria essa pessoa dos inconvenientes de sentir-se uma coisa diferente da sua biologia na medida em que for crescendo.
Isso é uma perversidade, um mal que vem sendo inculcado nas pessoas por meio de abordagens feitas numa massiva campanha midiática para que se celebre perversões como se fossem comportamentos saudáveis, e que tem ganhado muita força nos meios acadêmicos que são cada vez mais tomados por ideologias progressistas que relativizam verdades consolidadas, tratando fatos como interpretações ultrapassadas que precisam ser corrigidas à luz dessas ideologias, ideologias que são fomentadas por detentores do poder econômico e que tomaram parte nos discursos políticos predominantes, e que já são impostas nas escolas às crianças desde a tenra infância, inculcado nelas valores nocivos contra a natureza, defraudando suas consciências e multiplicando desvios de toda ordem, incluindo desvios em suas identidades.
Isso não é nem amor, nem ciência. É a normatização e a promoção de transtornos, é deformar as pessoas em suas identidades mais fundamentais, é inculcar nas crianças o ódio de si mesmas, a rejeição da sua natureza, é promover mutilações e esterilizações em quem está apenas iniciando a vida e que não tem condições de assimilar o mal pervertedor a que está sendo submetido, é perverter em larga escala a imagem e a semelhança do Deus que nos criou como forma de subversão deliberada da sua glória, uma rebelião - porque Deus nos fez macho e fêmea de formas claramente distintas.
Todo descompasso entre a identidade sexual com a biologia da pessoa é transtorno e a normatização e promoção dessas anomalias é loucura e perversidade. É pecado.
Não, esse conceito depravado de amor não venceu. E isso não é amor. Amor é o que é demonstrado nas Escrituras: por amor à sua criatura humana que estava condenada pelo mal do pecado, Deus enviou Jesus ao mundo para resolver por nós o que nós não podíamos resolver, o mal do nosso pecado, assumindo nossos pecados na cruz, pagando por eles com a sua própria vida e imputando a sua justiça àqueles que crerem no seu Evangelho. Somente assim podemos ter o perdão pelos nossos pecados e, assim, somos salvos.
Amor não é celebrar pecados, mas resolver este mal diante da graça que o Evangelho nos oferece por meio do arrependimento de todas as práticas opostas à Lei de Deus.