"Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?"
(1 Coríntios, 14: 8 e Ezequiel 33)
O confronto teológico baseado em doutrina cristocêntrica e histórica, expressão de fidelidade aos fundamentos apostólicos e não da tola opinião de quem absorve ventos de doutrinas, é, em última instância, demonstração de amor.
Isso porque o confronto aos erros visa a correção desses erros, visa a salvação dos que estão se refestelando num lamaçal de enganos e visa a santificação dos vacilantes.
Não existe salvação sem arrependimento de pecados. Nem mesmo a soma de todos os disfarces e todos os esforços dos homens e suas fraternidades do erro podem acobertar um único pecado diante de Deus. Somente o arrependimento é eficaz para se obter o perdão eficaz. E para haver arrependimento se faz necessário dizer ao pecador que ele deve se arrepender do seu pecado.
Mas nós vivemos a pitoresca época em que até mesmo diversos herdeiros da tradição reformada, mestres que sabem que seus pais afirmavam e ensinavam as velhas doutrinas dos Apóstolos mas que resolveram relativizar esses fundamentos, talvez porque estejam seduzidos por oportunidades de poder, e pelos confortos típicos dessa época, e por riquezas, e pelas fraternidades do erro, e por todas as vantagens que essas fraternidades políticas podem angariar, e assim, para consolidar seus erros, seus desvios, suas permissividades que dão força e poder a iniquidades e que paulatinamente introduzem apostasias nas igrejas, eles reduzem a velha teologia a mera opinião dentre tantas outras para desqualificá-la perante suas audiências como se o consentimento dos homens sugestionáveis fosse também o consentimento de Deus.
Esquecem-se que de Deus não se zomba?
Veja também: O amor de Deus e o inferno.
https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/04/o-amor-de-deus-e-o-inferno.html