Niilismo e ressurreição dos mortos.
"Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos."
(1 Coríntios, 15: 32)
Se não houvesse ressurreição dos mortos, se o Senhor Jesus não tivesse ressuscitado, vencendo, assim, os poderes do pecado, e da morte, e do Diabo, e se nós mesmos não ressuscitarmos - os crentes para o triunfo do Senhor e os réprobos para receberem suas condenações no juízo vindouro - então, sem ressurreição, tudo o que teríamos seria essa vida breve e efêmera e o melhor uso que nos sobraria para fazer com essa breve existência seria desfrutar ao máximo dos seus prazeres.
Se não houvesse ressurreição, o niilismo seria a melhor forma de se viver (que desgraça!), o absoluto despropósito de existir que consiste apenas em satisfazer os desejos da carne. Sem a realidade da ressurreição o hedonismo seria o nossa regra moral e todos seríamos como porcos destinados ao abatedouro e que, enquanto o fim não vem, disputam entre si quem come mais, quem engorda mais, quem resiste mais...
Contudo a ressurreição é uma realidade e ela nos desperta do sono niilista para uma realidade muito maior. O Senhor Jesus Cristo já ressuscitou e agora vive e reina para sempre, e todos nós também ressuscitaremos, uns para as glórias da vida eterna e outros para a danação eterna no inferno. Os modos como lidamos com nossas culpas, com o arrependimento e com a fé no Senhor Jesus definem os nossos destinos eternos - tudo debaixo da soberana atuação do Deus Criador. Os salvos ressuscitarão para a vida eterna e os não salvos ressuscitarão para a condenação eterna. E porque a ressurreição é uma realidade nenhum de nós é indesculpável diante da oferta do Evangelho de conceder vida eterna nas glórias do Cordeiro de Deus àqueles que arrependidos dos seus pecados, crerem na sua Palavra - nada nos justifica dessa recusa.
*Leia todo o capítulo 15 de 1° Coríntios.