08/02/2018

Breves ensaios sobre ocupações da mente

Se tua mente não é instigada pelo conhecimento de Deus, seria bom temer a real possibilidade de que você não o conhece.


O conhecimento de Deus
Amigo, você não promove a glória de Deus, não presuma que um ser limitado como nós pode descortinar o insondável. Você nunca acrescentará ou retirará medida alguma do que é perfeito, pleno e absoluto. A única coisa que você faz a respeito é reconhecer ou negar, ambas com consequências, as verdades de Deus que a nós foi concedido saber por auto-revelação dEle mesmo. 
Você pode apenas descrever, proclamar, ensinar, deliberar ou delirar a respeito do pouco ou do muito que conhece. Mas o escrever ou falar sobre o Todo-poderoso pode não provocar a experiência do verdadeiro conhecimento de Deus se Ele não agir misteriosamente e soberanamente no espírito e na existência do seu ouvinte ou leitor, porque o conhecimento verdadeiro que temos de Deus será sempre evidência do seu favor, da sua soberana vontade e da sua Graça em fazer-se conhecer, nunca será resultado dos nossos sempre fracos e maculados esforços. 
Se você pregou o Evangelho e alguém foi convertido a Cristo, saiba que a tua pregação gerou vida única e exclusivamente porque o Espírito de Deus agiu graciosamente no coração de quem ouviu as verdades que te foram confiadas, mas que nunca pertenceram a você, pelo contrário, é você que pertence a elas. 
O Evangelho é e sempre será o poder de Deus e nós somos a terra onde ele floresce ou não e, ainda que não floresça, Deus é glorificado sempre.



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Escolher um modelo cultural em meio a tantos que existiram na história humana, um modelo bastante posterior à cultura neotestamentária, e sacralizá-lo como se fosse o único modelo legítimo para a prática cristã é cometer o erro de canonizar certos costumes e incorrer num tipo de idolatria por causa da suposição de que Deus aceita somente esse ou somente aquele costume inventado por homens no seu serviço.

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A culpa dos meios de comunicação
Meios de comunicação e mídias militam hoje contra estereótipos e valores que eles mesmos cultivaram. A mulher-objeto das novelas, comerciais e programas de auditório de anteontem é afronta ao politicamente correto do hoje e fazem parecer por meio de mentiras deslavadas que seus valores morais atuais foram defendidos desde sempre. 
Conseguem, esses formadores de opinião, manter uma auto-imagem de dignidade quando na verdade são apenas hipócritas que pulam de galho em galho. 
Esses bastiões da liberdade anunciaram escravos em seus classificados e venderam cigarros às criancinhas mas hoje são plataformas para vitimismos e revanchismos como se suas mãos fossem limpas das injustiças que ajudaram a estabelecer. Eles apenas fazem joguetes com palavras e com informações, são hábeis em persuadir e em esconder suas vergonhas. Todos sofrem de deplorável bipolaridade e por serem uns frouxos rendidos unicamente ao deus-mercado logo mais cederão às novas regras morais que surgirem, quaisquer que sejam, desde que sejam lucrativas - e assim continuarão a fazer as cabeças das massas de miolo-mole...
Boçais!