18/04/2017

Que tipo de SABEDORIA é exaltada através do sábio rei Salomão?



Que tipo de SABEDORIA é exaltada através do sábio rei Salomão?


A sabedoria que Salomão tinha teve início no temor a Deus (Provérbios 9: 10), e levou a ele e ao seu reino Israel à prosperidade. Mas no final da vida Salomão se perdeu numa inaceitável decadência espiritual, tornando-se idólatra por influência do excesso de esposas e de concubinas que tinha como resultado das suas políticas (1 Reis 11) - casamentos de reis e de nobres eram parte de acordos políticos na antiguidade, por meio de casamentos reinos estabeleciam acordos de paz.

Salomão era sábio, mas o tipo de sabedoria que ele tinha está mais para a de um exímio estadista, um grande diplomata, um líder que precisa saber fazer política, que faz concessões e acordos, que sabe agradar a todos, que adota o politicamente correto, que une diferentes tradições com paz e harmonia entre diferentes culturas e crenças e que chega ao ponto de estabelecer a idolatria em seu país, lado a lado com a santa religião do Senhor. 

Sim, do ponto de vista humano essa capacidade de unir e de construir pode ser tratada como virtude, uma grande sabedoria. Um estadista que agir assim, construindo pontes entre culturas diferentes e costurando a união entre costumes diferentes certamente seria um promotor da paz e da prosperidade sob sua administração.

Esse é o tipo de sabedoria que é esperada dos líderes políticos, dos estadistas, dos administradores públicos. Uma sabedoria que nasce de princípios divinos, do temor do Senhor de onde procedem as nossas noções de justiça, de humanidade, de liberdade e de bem. É da Lei do Senhor que tiramos nossas noções de direitos humanos. Mas os governos lidam com a diversidade de culturas, de costumes, de crenças e, apesar desses líderes serem instrumentos de Deus para a condução da história (Romanos 13) eles servem aos reinos dos homens e não ao Reino de Deus. Então a sabedoria que eles podem ter pode ser elevada mas nunca será completa, ela tem apenas início no temor do Senhor mas não avança nesse temor, ignorando aspectos fundamentais das verdades de Deus como a necessidade de se lidar com o problema do pecado humano e da devoção cultual ao único Deus que se revelou a nós por meio de Cristo.

Diferentemente da sabedoria diplomática que tem apenas o seu princípio no temor do Senhor, o Evangelho, que é a sabedoria de Deus revelada em sua plenitude (1 Coríntios 1: 21; 3: 19) não lida diplomaticamente com o mundo ou com os seus valores. O Evangelho aponta para Cristo como Messias, Salvador e Senhor e apregoa a vinda do Reino de Deus em contraste com a condenação deste mundo. Ele não negocia os seus valores com um mundo submerso no pecado - pelo contrário declara a necessidade de arrependimento e de perdão - e exige que as pessoas se coloquem no seu lugar correto diante do Deus Santo e Criador. Por tudo isso, o mundo repudia a plenitude da sabedoria de Deus revelada no Evangelho de Cristo (João 17: 14 - 18; 1 João 2: 15). Os fatos de Cristo ter sido crucificado e de os cristãos da igreja primitiva terem sido, em grande parte, martirizados por causa das verdades de Deus que pregavam apenas evidenciam o conflito, o contraste irremediável entre os valores deste mundo com os valores do Reino de Cristo. 

Por isso, política e religião são irremediavelmente distintas (não existe e nunca existirá uma bancada verdadeiramente "evangélica"). O Estado deve ser laico e a Igreja não deve se intrometer em política.

A sabedoria que Salomão possuía não era "evangélica", ele não consta na galeria da fé de Hebreus 11 e não é, portanto, um exemplo de fé para os cristãos. Mas ele certamente era um sábio estadista, um diplomático, alguém que nos dias atuais poderia muito bem ser enquadrado como um humanista, um liberal, um grande pensador ou filósofo que teve seus pensamentos originalmente baseados em princípios divinos mas que em suas elucubrações divagou para muito longe dos caminhos do Senhor assim como da perfeita sabedoria.

O modelo de sabedoria diplomática de Salomão tem sido buscada e praticada também nas universidades que foram fundadas a partir de princípios cristãos, mas que reduzem o Evangelho a meros princípios e substitui suas afirmações por diálogos com a diversidade (acatando ídolos), tornando essas instituições, na prática, em promotoras de uma pluralidade de ideias e de valores que aos olhos seculares são chamadas de virtudes, mas que inevitavelmente descambam para a idolatria que é vista numa pluralidade onde não existe lugar para os valores absolutos do Evangelho.

Em Salomão devemos aprender que toda a sua glória não supera a frágil beleza de uma erva do campo (Mateus 6: 28-30) - é passageira tal como um castelo de areia.

A descontextualização e a adulteração na pregação da Palavra de Deus



"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."
(Filipenses 4: 13)

A DESCONTEXTUALIZAÇÃO é, talvez, o maior de todos os problemas da igreja moderna.
Apesar de a maioria dos evangélicos afirmarem que crêem na Bíblia, tratando-a como Palavra de Deus, o fato é que a maior parte deles não sabe - e parece resistir em saber - ler e entender as Escrituras a não ser que seja de forma fragmentada e selecionada em versos deslocados dos seus contextos.

É completamente habitual a seleção de partes da Escritura que façam "bem" às pessoas em detrimento daquelas que as confronta. O contexto tem sido ignorado pela maior parte dos pastores e líderes e tem-se adotado a escolha meticulosa daquelas porções que deslocadas dos seus contextos possam servir aos objetivos humanos, não aos divinos - e pior é quando essa seleção é feita para atender aos despropósitos de líderes perversos e ambiciosos que fazem da fé a sua fonte de riqueza e de dominação.

Criam-se, assim, diversas formas de se acreditar, diversas "verdades" norteadoras formuladas pela diversidade de opiniões, afinal "cada cabeça tem uma sentença" que, em grande parte, não correspondem às verdades que são expressadas em textos que deveriam ser lidos e entendidos na sua totalidade, como por exemplo, as cartas do Novo Testamento que são costumeiramente mutiladas para que se formem doutrinas e crenças especialmente triunfalistas e falsas - como a seleção do versículo que parece ser triunfalista, copiado acima, mas que na verdade fica melhor entendido no seu contexto verdadeiro, o contexto de TODA A CARTA de Paulo aos Filipenses.


Essa descontextualização deforma o entendimento sobre a fé, sobre a igreja, sobre a vida cristã, sobre membresia, sobre a adoração e o culto cristão, sobre a devoção a Deus e cria conceitos que parecem se basear na Palavra de Deus mas que na verdade não passam de crendices enxertadas na Igreja e na fé dos cristãos por causa de uma falsa compreensão das Verdades de Cristo.


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Nada pode ser mais destruidor para a igreja do que a relativização e a adulteração da Palavra de Deus.

Quando na pregação e no ensino a Bíblia é usada apenas como um manual de condutas morais ou para atender às expectativas das pessoas em lugar do seu verdadeiro e principal propósito que é apontar a Glória do Deus que se revelou em Cristo, e das exigências de arrependimento de pecados e da formação de discípulos visando a evangelização, se essas prioridades derem lugar a outras na condução de uma igreja, então os pecados das pessoas que formam a sua membresia simplesmente se manterão intocáveis e inevitavelmente eles se manifestarão na maneira como essa comunidade será conduzida.

Nada, fora a Palavra de Deus, santifica as pessoas.
Nada, fora a correta ministração da Palavra de Deus, é o verdadeiro propósito de ser da Igreja.

Deus fala/ ordena,
O Filho/ Cristo é o Verbo encarnado,
O Espírito Santo inspirou no passado e hoje nos ilumina, fazendo-nos lembrar e praticar todas as Palavras de Deus,
A Igreja é o receptáculo do Verbo e é a sua proclamadora.


Pecado nenhum pode destruir a Igreja (sejam eles cometidos por lobos, por joios ou por inimigos externos) se ela cumpre fielmente o seu ministério na pregação da Palavra de Deus - Deus é o seu sustentador e a sua defesa.

02/04/2017

Você tem filhos em fase de ingressar na Faculdade?


Você tem filhos em fase de ingressar na Faculdade?

CUIDADO!

Veja a situação degradante em que se transformaram as faculdades de humanas no Brasil.

As faculdades públicas nas áreas de filosofia, de história, de sociologia e de outras áreas afins foram tomadas pela militância covarde de acadêmicos radicais da esquerda que têm utilizado a atenção cativa dos seus alunos para os lobotomizar, fazendo deles soldadinhos a serviço de ideologias extremistas, desconstrutivas e revanchistas para apoiarem políticas revolucionárias de esquerda e a implementação da utopia socialista por meio de uma tática suja que está em avançado percurso no Brasil.

São alvos dessa desconstrução os valores morais e éticos da sociedade, principalmente aqueles que estão relacionados com o pensamento judaico-cristão e as suas definições de humanidade, de gênero, de família. A isso somam ideias visando reparações sociais que de justas são deturpadas por meio da mobilização de revoltas baseadas em distinções raciais e de gênero, jogando pessoas contra pessoas de forma odiosa a fim de provocarem a ruína da atual sociedade visando a sua reorganização sob um Estado agigantado e controlador de toda a sociedade.

Pecados são celebrados, a completa depravação humana é estimulada, virtudes dão lugar a perversões e ao ódio nessa estratégia de se buscar o socialismo.

Mas, na prática, a ideologia buscada não passa de um engodo completamente impraticável - nunca houve um único exemplo de país que experimentou o socialismo sem que se tenha feito o uso da força estatal e militar, da privação generalizada da liberdade das suas populações, de genocídios e da corrupção dos seus líderes políticos.

E, recentemente, estamos a assistir o deplorável exemplo do caos na Venezuela, que é vexatóriamente cantado por um grupelho de universitários nesse lamentável vídeo.