14/07/2012

O verdadeiro arrependido é aquele que se entrega à Justiça.



Todo arrependimento verdadeiro tem endereço certo: me arrependo por ter feito isto, ou aquilo - por ter adulterado, por ter mentido, por ter adorado um falso deus, por ter matado alguém, etc.
Arrependimento sem a confissão do pecado cometido não é arrependimento! O verdadeiro arrependimento implica em confissão e em abandono do delito. Se não for assim, o que ocorre é um tipo de fuga por causa do medo de ser punido, uma maquiagem do erro, uma incapacidade de confrontá-lo e de resolvê-lo.
Conversões baseadas nesse tipo de arrependimento são questionáveis e nunca deve se dar espaço para depoimentos enganosos sobre supostos arrependimentos sem a demonstração do seu fruto necessário: a devida confissão do pecado e sua imediata rejeição, vista na mudança de conduta dessa pessoa.
Falsos arrependimentos nos fazem pensar que pecados - e crimes - compensam, pois bastaria uma mudança interior e um pedido de perdão para que essa pessoa fosse perdoada por Deus. Isso é mentira, pois Deus é justo e quem o ama deve procurar seu Reino e Justiça!
Arrependimento é a busca da reparação pelo devedor, que é levado por um constrangimento interior, motivado pelo próprio Deus, ao cumprimento das exigências da Lei de Deus, palidamente copiada na lei dos homens. Assim, o verdadeiro arrependido procura aquele a quem ele ofendeu para reparar seu erro, para obter seu perdão.
Assim, são poucos os que realmente se arrependem, embora todos sejamos pecadores. Mas os que realmente se arrependem, esses sim, são perdoados e restaurados por Deus.