03/02/2010

Chefe da ONU alerta para futuro terrível sem acordo climático



http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/090811/manchetes/manchetes_ambiente_onu_chefe

Ter, 11 Ago, 08h17

SEUL (Reuters) - O fracasso em agir rapidamente para combater as mudanças climáticas pode provocar o aumento da violência e uma grande instabilidade no mundo, uma vez que os padrões climáticos globais mudam drasticamente, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta terça-feira.

Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais", disse Ban em um fórum próximo de Seul que acontece semanas antes de uma conferência do próprio secretário-geral sobre as mudanças climáticas, em setembro.

"A falta de água vai afetar centenas de milhões de pessoas. A subnutrição vai tragar grandes partes do mundo em desenvolvimento. As tensões vão piorar. A instabilidade social -- incluindo a violência -- pode acontecer", afirmou Ban no evento em Incheon.

As emissões de gases causadores do efeito estufa são consideradas a principal causa para o aquecimento global. Os países vão se reunir em Copenhague em dezembro para trabalhar em um novo acordo climático global para reduzir as emissões que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.

Ban, que considerou a mudança climática um tema fundamental para a humanidade, pediu que líderes mundiais atuem rapidamente para que um acordo possa ser alcançado em Copenhague.
Esta semana representantes de 180 países se reúnem em Bonn, Alemanha, para negociar sobre o clima, em meio a alertas de que o tempo está passando para que um acordo bastante completo seja concretizado até o fim do ano.

(Por Jon Herskovitz; com reportagem de Alister Doyle em Bonn)

**O encontro ocorrido em dezembro passado, em Copenhague, não deu em nada...

Alguém pode se perguntar por que postei essa matéria aqui neste blog para reflexões cristãs?

Antes de associar os fatos que já nos ameaçam com os sinais dos tempos, porque tais sinais tem sido sentidos ao longo da história e o problema simplesmente se agravará até o retorno do Senhor para julgar o mundo (Mateus 24 e 25), o que eu pretendo com a publicação da matéria acima é promover a reflexão na Igreja a respeito do seu papel profético num mundo decadente, especialmente em tempos de grandes tribulações.

Lembro-me que a função do homem, conforme descrita no final de Gênesis 1, ao ser criado e ser colocado no jardim de Deus (o Éden) era de cuidar tanto do jardim como do restante da criação e esta ainda é a nossa responsabilidade.

Foi o pecado humano que colocou toda a criação em estado de agonia (Romanos 8. 22) e o que se vê em nosso mundo é um efeito do que a humanidade faz diante de Deus, seu pecado, sua rebeldia e insubordinação, seu desamor e o culto à criatura em vez do culto à Deus.

Além de o pecado nos destruir, ele destrói também o mundo que nos cerca. Estamos colhendo o que plantamos (Gálatas 6. 7)... (estou falando da humanidade)

Oremos sim, para que haja misericórdia, todos queremos abundância de àgua, de alimento, de saúde, de alegria... mas num certo tempo a humanidade estará sujeita a tempos difíceis e, pelo que as evidências apontam, estamos muito próximos de tempos de muita escassez.

Somos cerca de 6,5 bilhões de pessoas sobre a face da Terra e seus recursos estão em colapso para atender às nossas necessidades, principalmente por causa da ganância daqueles que detém o poder capitalista.

Então, o que a Igreja deve fazer?

1 - Pregar e praticar o Evangelho com dedicação e zelo, conclamando os povos ao arrependimento.
2 - Praticar a vigilância sempre, pois não sabemos quando certas tribulações acometerão a humanidade. Devemos estar preparados sempre e atentos!
3 - Valorizar a humildade, o amor e o contentamento com uma vida simples, com gratidão a Deus. Se o contentamento com uma vida simples fosse praticada, certamente comprometeríamos menos recursos naturais do nosso planeta para a nossa subsistência.
4 - Tratar toda a criação de Deus com respeito, amor e gratidão. Nossa função é cuidar do que Deus fez e tudo o que Ele fez é muito bom (Genesis 1. 31).
5 - Ser realista sem ser extremista e enfrentar o problema com fé, consciência e, acima de tudo, submissão a Deus, sabendo que ser realista nada tem a ver com falta de fé. Ignorar o problema é estar despreparado para enfrentá-lo!
6 - Preparar-se para lidar com as necessidades humanas mais elementares como a fome, a sede e a dor e suas consequências como o desamparo, o desespero e a violência, lançando-se ao socorro dos aflitos.
7 - Ter a consciência que somente ela (a Igreja) é a voz de Deus para consolar o aflito, para apontar a salvação, para estender a mão compassiva do Senhor (de quem ela - a Igreja - é o corpo).
8 - Desapegar-se das bobagens de um "evangelho" da prosperidade e pregar o verdadeiro Evangelho que aponta para a glória de Deus e dos seus redimidos. Este Evangelho deu força aos cristãos primitivos enquanto eram perseguidos por Roma e dará força aos cristãos em tempos de aflição, pois sua paz e amor excedem todo entendimento (Efésios 3. 19, Filipenses 4. 7).
9 - Praticar fervorosamente a oração, a adoração a Deus, o amor ao próximo, a disciplina e a mordomia cristã com integridade de caráter.
10 - Olhar sempre para Jesus, o autor e o consumador da fé (Hebreus 12. 2), de quem vem a renovação de nossas forças e o apontamento do caminho correto.
11 - Admitir a possibilidade de não termos bom êxito em nossas empreitadas nesse mundo, mas não fraquejarmos por isso, pois nossa vitória final e recompensa será desfrutada no dia em que Cristo nos disser: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo..." (Mateus 25. 34)
12 - Compreender que, em última análise, todos os acontecimentos estão dentro do propósito soberano de Deus e nada escapa ao seu senhorio. O mundo está em convulsão e está dando os sinais do retôrno de Cristo para julgar o mundo e tomar para si o seu povo para reinar eternamente com Ele. Maranata!

Não dá para saber se vivenciaremos realidades assim, mas não podemos nos omitir diante das evidêcias. Muitas pessoas já vivenciam coisas semelhantes em outras partes do mundo e a tendência é de que isso seja ampliado às outras regiões do globo. De qualquer forma, é a Igreja, e não os governos ou a ONU, que possui a responsabilidade e o poder de anunciar a salvação e de evidenciar o amor de Deus.